.
.
Passam hoje 75 anos que fui baptizado, que me tornei filho de Deus, templo do Espírito Santo, que me tornei Igreja, família de Deus.
A vida nova que o Baptismo nos dá, me deu, fica para sempre em nós e, mesmo que nos afastemos dela, que nos afastemos de Deus, (como foi o meu caso), o Espírito Santo continua a habitar em nós, esperando apenas que O deixemos fazer a Sua obra em nós.
Hoje, profunda e totalmente comprometido com a vida nova que o Baptismo me deu, vivo para Cristo, no amor do Pai, deixando-me guiar pelo Espírito Santo, embora tantas vezes falhe nesse meu comprometimento.
Mas o Pai de amor corre sempre para mim, para me abraçar, cada vez que reconheço as minhas falhas a as coloco nas Suas mãos pedindo perdão.
E este perdão de Deus, não é um perdão como tantas vezes nós damos, ou seja, um perdão condescendente, quase arrogante.
Não, o perdão de Deus é um perdão de amor que nos abraça, nos envolve no Seu amor, que nada guarda das falhas cometidas, mas antes pelo contrário restabelece total e verdadeiramente a relação que nós próprios cortámos com o nosso pecado.
Por isso hoje Te dou graças, Senhor, porque me deste pais que me levaram ao Baptismo e me educaram na fé católica, e me deste tanta gente que me ajudou a regressar a Ti, reavivando a Vida Nova que há 75 anos derramaste em mim pela água do Baptismo.
«Pelo Baptismo somos Igreja viva e peregrina»
Carta Pastoral de D. José Ornelas, Bispo de Leiria-Fátima
Marinha Grande, 18 de Abril de 2024
Joaquim Mexia Alves
Sem comentários:
Enviar um comentário