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Estive no Sábado passado em mais um almoço de ex-combatentes da Guiné.
Nestes encontros vivem-se sempre momentos de emoção profunda, motivados pelos reencontros com aqueles que connosco viveram situações tão difíceis, e porque se relembram histórias em que as nossas vidas estiveram em perigo real e verdadeiro.
A fé que agora vivo, (naquele tempo vivia afastado de Deus e da Igreja), leva-me sempre a tentar tirar de tudo o que eu faço, de tudo o que eu vivo, um ensinamento, uma mensagem, que Deus sempre tem para aqueles que o escutam de coração aberto e confiante.
E meditei num paralelismo de situações, entre a vivência daqueles anos de guerra e a nossa caminhada de cristãos, atendidas claro está as diferenças, pois a vida de um cristão não é uma guerra contra ninguém, mas uma batalha contra tudo aquilo que o quer afastar do Caminho, da Verdade, da Vida.
E uma das primeiras coisas que logo me apercebi não foi uma semelhança, mas uma diferença.
Quando partimos para uma guerra como esta, longe da pátria e da família, um dos nossos principais pensamentos vai para o tempo que ainda falta cumprir, e vão-se contando os dias que ainda precisamos viver naquela vida para finalmente regressarmos a casa, que é para nós naquela situação, lugar de paz, de alegria, de harmonia, de felicidade.
Diferentemente na nossa vida de cristãos, também contamos os anos, mas esperando sempre que a partida desta vida seja sempre o mais tarde possível.
Mas não é verdade que Jesus Cristo nos prometeu a vida eterna, no gozo eterno da presença de Deus, finda esta vida terrena?
Então não deveríamos nós lutar, perseverar no caminho da vontade de Deus, afastando o mal das nossas vidas, (tal como na guerra fazemos para não perecermos), e então contarmos os dias e os anos que nos faltam para encontrarmos a Casa do Pai onde encontraremos finalmente a paz, a alegria, a harmonia, a verdadeira felicidade?
Na guerra procuramos ansiosamente chegar ao fim do tempo para podermos encontrar um sonho de paz e felicidade.
Na vida de cristãos procuramos retardar o mais possível o fim das nossas vidas, o que não tem sentido, visto que esse fim nos levará ao encontro com a realidade da promessa de Deus, que é o gozo eterno na Sua presença.
Na guerra procuramos salvar as nossas vidas para as vivermos neste mundo. Como cristãos devemos procurar perder as nossas vidas deste mundo, para as podermos viver na eternidade com Deus.
Na guerra há certos ferimentos, certas doenças que nos trazem de volta a casa, o que por vezes até agradecemos.
Nas nossas vidas de cristãos não queremos aceitar as provações, as doenças, que são muitas vezes motivo para mudança das nossas vidas, mudança essa que nos leva ao caminho para a Casa do Pai.
Na guerra unimo-nos e ajudamo-nos uns aos outros, defendemo-nos em conjunto dos ataques do inimigo, partilhamos alegrias e tristezas e até os poucos bens que possamos ter ou nos vêm da casa dos pais.
Na nossa vida de cristãos tantas vezes nos centramos no nosso egoísmo, e em vez de nos unirmos, dividimo-nos em querelas sem sentido, em vez de ajudarmos os outros, fechamo-nos na indiferença, em vez de lutarmos juntos em Igreja contra o inimigo, dividimo-nos em grupos e atitudes, em vez de partilharmos as nossas emoções, os nossos sentires e os nossos bens materiais, vivemo-los apenas para nós, em vez de colocarmos ao serviço os bens, (dons), que o Senhor nos dá, guardamo-los connosco e assim acabamos por os perder.
Na guerra estamos sempre vigilantes para não cairmos nas emboscadas e nos podermos defender.
Na nossa vida de cristãos vivemos tantas vezes distraídos, deixando que o inimigo se aproxime e nos faça cair.
Na guerra saímos em patrulhamentos para afastarmos o inimigo dos nossos quartéis.
Na nossa vida de cristãos deixamo-nos estar sentados sem nada fazer e muitas vezes até trazemos o inimigo para dentro das nossas casas, nas coisas que lemos, que vemos, que fazemos.
O que interessa verdadeiramente é procurar em tudo a mão de Deus, é tentar ver em tudo a presença de Deus, é discernir em tudo, o que o Senhor a todo o momento nos quer dizer.
Nestes encontros vivem-se sempre momentos de emoção profunda, motivados pelos reencontros com aqueles que connosco viveram situações tão difíceis, e porque se relembram histórias em que as nossas vidas estiveram em perigo real e verdadeiro.
A fé que agora vivo, (naquele tempo vivia afastado de Deus e da Igreja), leva-me sempre a tentar tirar de tudo o que eu faço, de tudo o que eu vivo, um ensinamento, uma mensagem, que Deus sempre tem para aqueles que o escutam de coração aberto e confiante.
E meditei num paralelismo de situações, entre a vivência daqueles anos de guerra e a nossa caminhada de cristãos, atendidas claro está as diferenças, pois a vida de um cristão não é uma guerra contra ninguém, mas uma batalha contra tudo aquilo que o quer afastar do Caminho, da Verdade, da Vida.
E uma das primeiras coisas que logo me apercebi não foi uma semelhança, mas uma diferença.
Quando partimos para uma guerra como esta, longe da pátria e da família, um dos nossos principais pensamentos vai para o tempo que ainda falta cumprir, e vão-se contando os dias que ainda precisamos viver naquela vida para finalmente regressarmos a casa, que é para nós naquela situação, lugar de paz, de alegria, de harmonia, de felicidade.
Diferentemente na nossa vida de cristãos, também contamos os anos, mas esperando sempre que a partida desta vida seja sempre o mais tarde possível.
Mas não é verdade que Jesus Cristo nos prometeu a vida eterna, no gozo eterno da presença de Deus, finda esta vida terrena?
Então não deveríamos nós lutar, perseverar no caminho da vontade de Deus, afastando o mal das nossas vidas, (tal como na guerra fazemos para não perecermos), e então contarmos os dias e os anos que nos faltam para encontrarmos a Casa do Pai onde encontraremos finalmente a paz, a alegria, a harmonia, a verdadeira felicidade?
Na guerra procuramos ansiosamente chegar ao fim do tempo para podermos encontrar um sonho de paz e felicidade.
Na vida de cristãos procuramos retardar o mais possível o fim das nossas vidas, o que não tem sentido, visto que esse fim nos levará ao encontro com a realidade da promessa de Deus, que é o gozo eterno na Sua presença.
Na guerra procuramos salvar as nossas vidas para as vivermos neste mundo. Como cristãos devemos procurar perder as nossas vidas deste mundo, para as podermos viver na eternidade com Deus.
Na guerra há certos ferimentos, certas doenças que nos trazem de volta a casa, o que por vezes até agradecemos.
Nas nossas vidas de cristãos não queremos aceitar as provações, as doenças, que são muitas vezes motivo para mudança das nossas vidas, mudança essa que nos leva ao caminho para a Casa do Pai.
Na guerra unimo-nos e ajudamo-nos uns aos outros, defendemo-nos em conjunto dos ataques do inimigo, partilhamos alegrias e tristezas e até os poucos bens que possamos ter ou nos vêm da casa dos pais.
Na nossa vida de cristãos tantas vezes nos centramos no nosso egoísmo, e em vez de nos unirmos, dividimo-nos em querelas sem sentido, em vez de ajudarmos os outros, fechamo-nos na indiferença, em vez de lutarmos juntos em Igreja contra o inimigo, dividimo-nos em grupos e atitudes, em vez de partilharmos as nossas emoções, os nossos sentires e os nossos bens materiais, vivemo-los apenas para nós, em vez de colocarmos ao serviço os bens, (dons), que o Senhor nos dá, guardamo-los connosco e assim acabamos por os perder.
Na guerra estamos sempre vigilantes para não cairmos nas emboscadas e nos podermos defender.
Na nossa vida de cristãos vivemos tantas vezes distraídos, deixando que o inimigo se aproxime e nos faça cair.
Na guerra saímos em patrulhamentos para afastarmos o inimigo dos nossos quartéis.
Na nossa vida de cristãos deixamo-nos estar sentados sem nada fazer e muitas vezes até trazemos o inimigo para dentro das nossas casas, nas coisas que lemos, que vemos, que fazemos.
O que interessa verdadeiramente é procurar em tudo a mão de Deus, é tentar ver em tudo a presença de Deus, é discernir em tudo, o que o Senhor a todo o momento nos quer dizer.
Dizemos tantas vezes que Deus não fala connosco, quando verdadeiramente cada momento das nossas vidas é um diálogo com Deus, se O quisermos escutar, se O quisermos seguir, se a Ele nos quisermos entregar.
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