sábado, 25 de dezembro de 2021

NATAL É SEMPRE QUE UM HOMEM QUISER!

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Natal é sempre que um homem quiser
Ontem na Missa do Galo esta velha frase veio ao meu pensamento ao meu coração.
Realmente a frase é totalmente verdadeira!



Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser abrir o seu coração ao amor de Deus então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser acreditar e se deixar conduzir pelo Espírito Santo então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser amar a Deus e amar os outros então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser deixar-se tomar pelo perdão e assim perdoar e pedir perdão então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem se deixar envolver pela paz, pela concórdia, pela ternura, pela boa vontade então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser fazer apenas e só a vontade de Deus em cada momento então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser!
Se o homem quiser encher-se de carinho, enternecer-se perante o presépio, extasiar-se perante o Deus feito Menino, aceitar Maria e José como a sua maior família então o Natal acontece sempre na sua vida.

Natal é sempre que um homem quiser
Se o homem quiser que Jesus nasça no seu coração e lhe dê a Vida Nova então o Natal acontece sempre na sua vida.

Se o homem quiser cantar sempre dentro de si, Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade, então Natal é sempre que um homem quiser!



Marinha Grande, 25 de Dezembro de 2021
Joaquim Mexia Alves

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CONTO DE NATAL 2021

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Com este Conto de Natal desejo a todos os amigos e amigas que passarem por esta minha página um SANTO NATAL e um NOVO ANO cheio das bênçãos de Deus.
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“Os pães e os peixes”


Ali estava na sua sala, sentado, completamente só, os filhos longe, a mulher já tinha falecido e a vida madrasta tinha-o deixado apenas nos níveis de sobrevivência, sendo aquela casa o único bem que ainda possuía, não sabia por quanto tempo.

Levantou-se e foi à cozinha ver o que haveria para comer na Ceia de Natal.
Riu-se interiormente ao pensar em Ceia de Natal, ele que não tinha nada, ter qualquer refeição que se assemelhasse sequer a uma ceia, quanto mais a uma Ceia de Natal.
Abriu a caixa do pão e viu que tinha dois pãezitos, (já um pouco duros), e numa caixa no frigorifico vazio um carapau frito que já nem sabia de quando era.

Riu-se novamente, mas agora ruidosamente e disse alto sabendo que ninguém o ouviria: Agora o que me fazia falta era Jesus Cristo para abençoar estes pães e este peixe e, assim, com certeza não faltaria abundância para uma verdadeira Ceia de Natal.

Pegou nos pães e no peixe, num copo de água e foi sentar-se na sala para comer então a sua paupérrima Ceia de Natal.
Apesar da escassez e de tudo o que estava a passar, a tristeza profunda que lhe causava esta Natal sozinho e sem nada, benzeu-se e agradeceu a Deus pelo pouco que tinha porque, apesar de tudo, haveria outros que nem isso teriam com certeza.
Pegou num pão, partiu-o e, quando se preparava para o começar a comer, bateram à porta.
Pôs o pão de lado, levantou-se e foi abrir a porta.

Era um casal seu vizinho com uma caixa grande nas mãos e que lhe disseram: Ó vizinho, sabemos que está sozinho e com dificuldades. Nós também estamos sozinhos, mas graças a Deus ainda temos que nos chegue e assim lembramo-nos de nos fazermos convidados para passar o Natal em sua casa, pois sabíamos que se o convidássemos o vizinho não iria. Deixa-nos entrar?

Embora envergonhado, abriu a porta e deixou-os entrar dizendo: Mas eu não tenho nada para comer! Tenho apenas uns pãezitos e um peixe!
Eles responderam: Não se preocupe. Trazemos aqui nesta caixa um bom peru assado e recheado, com os seus acompanhamentos, que irá servir de Ceia de Natal a todos nós.
Sem palavras, com a voz embargada, agradeceu e sentaram-se à mesa.

Mas, mais uma vez, bateram à porta e ele lá se levantou para ir abrir.

Desta vez era um casal bem mais jovem, com o seu filho ainda criança, seus vizinhos também, e que lhe disseram: Sabíamos que estava sozinho, que se o convidássemos para nossa casa não iria, por isso viemos fazer-lhe companhia nesta noite de Natal. Espero que não leve a mal e nos deixe entrar.

Bem, pensou ele, se já cá estão uns porque não deixar entrar estes também.
Foram entrando e entregando umas caixas dizendo que eram bolos para adoçar a noite.
E, novamente, lá se sentaram todos à mesa.
Ele, já bem mais disposto, perguntou alto se mais alguém bateria à porta.

Ainda não tinha acabado de falar e novamente tocam à porta.

Desta vez era um vizinho, só como ele, mas que vivia bem, e lhe disse: Pensei para mim que estando sozinho e o vizinho também, faria mais sentido vir bater à sua porta, fazer-me convidado e assim fazermos companhia um ao outro. Trago aqui umas garrafas de vinho para acompanhar o que houver para comer.
Espantado, admirado, deixou-o entrar e finalmente sentaram-se à mesa, que agora se apresentava bem guarnecida com o peru e os seus acompanhamentos, diversos bolos e vinho que chegava à vontade para todos.

De repente lembrou-se do que tinha dito alto na cozinha, quando estava sozinho, de que o que precisava era de Jesus Cristo para abençoar a comida e assim haver abundância na sua mesa.
Soltou uma gargalhada e contou a todos os outros o que tinha acontecido, o que tinha dito e como via ali a multiplicação dos “pães e dos peixes” e também dos amigos.

Riram-se todos com alegria, rezaram um Pai Nosso em acção de graças e a criança disse toda contente: Hoje é mesmo Natal!!! O Menino Jesus está mesmo aqui connosco!!!
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Monte Real, 17 de Novembro de 2021
Joaquim Mexia Alves 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O TEU AMOR, SENHOR!

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Senhor,
queria tanto falar-Te do meu amor por Ti, ou melhor ainda, do Teu amor por mim.
Mas como fazê-lo, Senhor, se não há palavras humanas para o descrever?

Sabes bem que quando me refiro ao Teu amor por mim, refiro-me ao Teu amor por todos nós.
Todos cabem do no Teu amor, até mesmo aqueles que Te rejeitam, porque Tu ficas sempre ali, à espera, que eles percebam que Tu os amas do mesmo modo como amas aqueles que Te amam.

Como arranjar palavras para falar do Teu amor?
Infinito, imenso, magnifico, incomensurável, extraordinário, total, fiel, dádiva perfeita, belo, perfeito …

E quantas mais palavras se podiam juntar e nenhuma delas ou mesmo todas juntas, conseguem descrever o Teu amor por nós, o Teu amor por mim.

Uma coisa o Teu amor não é: Inalcançável!
Não, o Teu amor, está aqui completo e total, nem precisamos estender a mão ou abrir o coração, basta desejarmos senti-lo, vivê-lo e ele torna-se realidade em nós.

Outra coisa o Teu amor não é: Infiel!
Não, o Teu amor permanece sempre, mesmo na nossa infidelidade, mesmo na nossa rejeição, ele permanece fiel e constante.

Outra coisa o Teu amor não tem: Falta de perdão!
Não, o Teu amor tudo perdoa porque é incomensuravelmente maior que qualquer ofensa, qualquer pecado que possamos cometer, e revela-se imediato perante o nosso arrependimento.

Vês, Senhor, que não há palavras, que não chegam ideias, conceitos, imagens, seja o que for, para falar, para descrever o Teu amor?

Ou então é falta de talento deste Teu servo que mais não consegue dizer que não seja:
Obrigado, Senhor, obrigado! Só Tu bastas!



Monte Real, 3 de Dezembro de 2021
Joaquim Mexia Alves