domingo, 30 de março de 2008

DOIS ANOS!

Hoje, este espaço completa dois anos de existência!

Não queria dizer nada, mas senti que devia dar graças a Deus por todos aquelas e aqueles que por aqui passaram, gostassem ou não, comentassem ou não.

O meu desejo neste dia é que o Senhor meu Deus, em Quem coloquei a vida que Ele mesmo me deu, me faça mais servo e menos eu.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima.

quinta-feira, 27 de março de 2008

RESSUSCITAS-TE SENHOR! ALELUIA!

Saio da sala onde estava fechado com medo há já três dias!
Sim Senhor, é verdade com medo!
Vi-Te morrer naquela Cruz, Senhor!
Como queres Tu Senhor que na minha pobreza, na minha fraqueza, na minha humanidade, eu não tenha medo, agora que Te deixaste morrer na Cruz do sofrimento?
Tanto quis acreditar, tanto, (apesar das minhas fraquezas), me entreguei, por todo o lado Te segui e quando pensei que tudo estava ganho, que a vida que eu imaginava me era já dada, vejo-Te morrer, sem um esboço de resistência, sem uma defesa sequer da Tua parte.
Tu Senhor, que tinhas dado vista aos cegos, andar aos paralíticos, vida aos cadáveres.
Tu que tinhas perdoado os pecados, que tinhas arrastado multidões atrás de Ti, ali ficaste, cabeça pendida, morto na Cruz.
Não sei Senhor o que me fez sair daquela sala e caminhar agora para o Teu túmulo.
Talvez o querer certificar-me mais uma vez de que afinal morreste mesmo, que o sonho dessa vida nova acabou, que tudo terminou e devo voltar ao que era dantes.
Vou Senhor temeroso, a coberto das sombras do alvorecer, com medo que alguém me veja.
Ainda no fundo de mim, algo me chama, me diz que não, não é possível que Tu que tudo fizeste, tenhas acabado assim!
Aproximo-me e reparo ao longe que os guardas já não estão de guarda ao sepulcro. Melhor assim, não me queria encontrar com eles.
Mas reparo agora que a pedra foi rolada, já não está na entrada e o túmulo está aberto.
Têm tanto medo de Ti Senhor, que até roubaram o Teu Corpo, para que não o pudéssemos contemplar.
O meu coração bate a um ritmo inacreditável à medida que me aproximo do Teu sepulcro.
Aquilo que eu sinto no coração, a minha cabeça quer negar e todo eu me sinto dividido entre a compreensão do que nos disseste que Te iria acontecer e a realidade do que os meus olhos viram e vêem agora.
Não está lá o Teu Corpo e no entanto eu sinto a Tua presença.
Volto-me para trás, olho para todos os lados, na ânsia de Te ver, de acreditar, mas nada, não Te vejo em lado nenhum!
Ouço então a Tua voz distintamente nos meus ouvidos:
Homem de pouca fé, olha para dentro de ti, olha para o teu coração, coloca-Me nele, coloca nele as Palavras que me ouviste e então poderás ver-Me porque eu estou aqui, junto de ti.
Caio de joelhos, baixo a cabeça e digo baixinho:
Senhor eu creio, mas aumenta a minha fé!
Uma luz que não se vê, uma voz que não se ouve, uma presença que não se toca, envolve-me na certeza mais profunda de que Tu Senhor, estás ali comigo.
Da minha boca sai um grito que vem do mais fundo de mim, vem das minhas entranhas, da minha criação, da imagem e semelhança a Ti, que Tu me deste Senhor, e deixo sair o som da minha voz impregnado de coração:
Ressuscitas-Te Senhor, ressuscitas-Te!
Não sei se rio, se choro, se estou quieto, ou se danço, só sei que uma alegria profunda, uma consolação sem fim, tomam conta de mim e me levam à certeza de que Tu estás ali Senhor, de que Tu estás comigo Senhor, de que Tu nunca me abandonas Senhor.
Começo a perceber que aquela vida que eu imaginava quando Te seguia ao princípio, uma vida de vitórias no mundo, uma vida sem necessidades, uma vida sem problemas, nem dores, não se compara a esta que agora me fazes sentir, esta Vida Nova que é a Tua presença real na minha vida, que é a certeza de que não morrerei se conTigo viver.
Posso agora Senhor escancarar as portas e as janelas que me fechavam no medo e abri-las a tudo o que a vida me quiser dar, na saúde e na doença, na abundância e na míngua, na companhia e na solidão, porque Tu estás comigo Senhor, porque Tu tudo passarás comigo Senhor, porque Tu és a verdadeira Vida Senhor!
Ressuscitas-Te Senhor, ressuscitas-Te, Aleluia!

sexta-feira, 21 de março de 2008

NA PAIXÃO E NA CRUZ NASCE A IGREJA

O grão de trigo desceu à terra e morto que foi, dá agora origem a uma nova planta.
Uma planta cheia de vida, cheia de frutos, de sementes, que irão morrer também para originarem novas plantas, que juntas na grande seara, vão dando fruto e semente, ocupando a terra que lhes foi dada.
Ali na Paixão e Morte de Jesus Cristo, o Messias Salvador, nascia a Igreja, grande seara para toda a terra.
Naquela última ceia o Senhor, ao lavar os pés dos Seus discípulos, mostra à Igreja a sua verdadeira missão: ensinar e colocar-se ao serviço de todos. Jo 13,1-20
Esta Igreja estava ao lado dEle, com Ele, em todos aqueles momentos.
Estavam os consagrados, os chamados a servirem na entrega total das suas vidas, o Papa, os Bispos, os Sacerdotes, os Diáconos, os Religiosos e Religiosas, representados nos Apóstolos que com Ele comiam à mesa. Lc 22,14-20
Estavam aqueles que O negam, mas depois se arrependem e acolhem o Seu perdão, representados em Pedro, naquela noite. Lc 26,69-75
Estavam aqueles que trabalham com o suor do seu rosto, representados naquele Simão de Cirene, chamado a ajudar a levar a Cruz, atrás de Jesus. Mc 15,21
Estavam as mulheres, as mães, e nelas as famílias, primeira catequese e encontro com Jesus Cristo, representadas por aquelas mulheres fiéis, (a Sua própria Mãe, que nos deu como Mãe), que nunca O abandonaram. Jo 19,25-27
Estavam os ladrões, os criminosos, os marginais, que abrindo o seu coração a Jesus Cristo, encontram a salvação, representados naquele ladrão crucificado com Ele. Lc 23,39-43
Estavam os marginalizados, os condenados pela sociedade, os proscritos, mas que reconhecem em Cristo o perdão e a salvação, representados por Maria Madalena, junto à Cruz. Jo 19,25
Estavam os que não acreditam, os que O repudiam, os que O condenam, mas que perante a experiência da Sua entrega de amor, se arrependem e O reconhecem, representados no centurião e na multidão que regressa a/à casa. Lc 23 47-46
Estavam os ricos, aqueles que por graça de Deus passam pelo buraco da agulha, representados por José de Arimateia, que Lhe entrega o sepulcro novo. Lc 23, 50-53
Estavam os homens de cultura, de ciência, os intelectuais, que descobrem nEle a Fé e a Razão, representados por Nicodemos, que oferece o perfume contra a corrupção. Jo 19,39
Estavas tu e estava eu, que nos curvamos perante a dimensão infinita de amor do nosso Deus, que se entrega por nós ao Pai, para nos libertar da lei do pecado pela força do Espírito Santo.
O nosso coração entristece-se, emudece, comove-se, mas deixa crescer nele um grito de alegria, que unido a toda a Igreja, vai espantar todo o universo:
Jesus Cristo, o Filho de Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, Ressuscitou e está vivo no meio de nós e em nós!
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SANTA PÁSCOA para todos!

terça-feira, 18 de março de 2008

O CORAÇÃO


Apresento-Te as minhas mãos abertas!
Nelas está o meu coração, que bate e sente por Ti, que se enche e esvazia de Ti, vai-Te buscar à vida e dá-Te como vida, a quem Te quer aceitar, a quem Te quer amar.
Deste a Tua vida Senhor, pelo meu coração, para que ele sentisse, para que ele amasse, para que ele vivesse.
Por vezes Senhor, nele circula o meu sangue e torna-se amargo, indiferente, vingativo, às vezes até cruel!
Mas quando deixo o Teu Sangue dar-lhe vida, como tudo se transforma!
Apenas reflecte doçura, entrega aos outros, amor sem dimensão nem tempo!
E mais ainda, porque o Teu Sangue tudo vai enchendo de vida e tudo o que o corpo e o pensamento fazem, nasce em Ti, vem de Ti e Te transmite em toda a atitude, em todo o momento.
Mas se fecho o meu coração a Ti, então corre apenas o meu sangue que se torna espesso, escuro como trevas, corre nas veias com dificuldade, vai ao meu corpo, ao meu pensamento, mas torna tudo pesado, leva mais morte que vida, e fecha-me em mim próprio, sem mais nada que o meu eu.
Toma Senhor o meu coração e funde-o no Teu, para que seja sempre o Sangue puríssimo, oferecido pelo Teu amor, a alimentar a vida que me deste.

quarta-feira, 12 de março de 2008

NO CORAÇÃO


Hoje estava assim, calmo, quieto, e comecei a pensar em Ti.
Fiquei ali a pensar como Tu és bom, como Tu és amoroso, como Tu és lindo, como Tu és terno, como Tu és tudo e tão perfeito, aliás, és a perfeição.
E continuei a pensar como Te agradar, como Te amar, como Te acarinhar, como Te consolar, como Te falar, como ser Teu, inteiramente Teu e só Teu.
E pensei, e pensei, e tudo o que me vinha à mente era pouco, não chegava, não me satisfazia na ânsia de me querer dar a Ti.
E estava quase a desistir, quase a chegar à conclusão que nunca seria capaz de Te agradar, de Te satisfazer com nada do que fizesse.
E de repente...uma paz, uma serenidade, uma consolação, uma certeza de que fizesse eu o que fizesse a única coisa importante... era fazer a Tua vontade.
Mas como... como tinha sido afinal tão fácil perceber o que Tu querias, depois de ter pensado tanto e nada ter concluído!
É que Tu, mais uma vez, tinhas saído da minha cabeça, dos meus pensamentos, onde eu Te tinha colocado, e tinhas descido, (ou subido, sei lá), muito de mansinho ao meu coração!

segunda-feira, 10 de março de 2008

CEGO PARA A VIDA...

A escuridão era total!
Abria os olhos desmesuradamente para tentar ver qualquer coisa, mas nada, a escuridão persistia.
Pensou que com a adaptação dos seus olhos ao escuro haveria de conseguir ver alguma coisa, mas não, já tinha passado muito tempo e não conseguia distinguir nada naquela escuridão.
Precisava de andar, de sair dali. Já tinha experimentado algumas vezes mas nada tinha conseguido.
Estendeu os braços para a frente, como protecção contra algum obstáculo e começou a caminhar embora a medo.
Caminhou algum tempo sem ter problemas e começou a confiar que sairia dali sem mais delongas.
De repente foi de encontro a um obstáculo que não foi capaz de identificar, mas com a surpresa do choque e ao virar-se de repente tornou a embater noutro qualquer obstáculo que lhe causou uma grande dor.
Sentou-se a medo no chão e percebeu que tinha de pedir ajuda.
Começou a chamar por alguma pessoa que por ali estivesse, primeiro a medo, depois gritando já quase desesperado.
Mas nada, nada nem ninguém lhe respondia. Se estava por ali alguém não queriam saber dele para nada.
Levantou-se e voltou a caminhar, primeiro devagar, mas ia embatendo em obstáculos, e depois irritado, desesperado, começou a correr em todas as direcções batendo fortemente em tudo quanto eram barreiras e impedimentos de tal modo que já tinha aberto feridas e as dores começavam a ser insuportáveis.
Sentou-se mais uma vez, e com a cabeça entre as mãos chorou amargamente, convulsivamente.
Num desses momentos de choro mais intenso, disse baixinho, como só para si:
«Ó meu Deus, que hei-de fazer?»
Pareceu-lhe ouvir uma voz que dizia:
«Chamaste?»
Mas não, era impossível, não estava ali ninguém e aquele «meu Deus» saído da sua boca não tinha qualquer significado, porque ele não acreditava nessas coisas.
Novamente o desespero tomou conta dele e entre lágrimas voltou a repetir:
«Ó meu Deus, que hei-de fazer?»
Mais uma vez lhe pareceu ouvir:
«Chamaste?»
Estava a enlouquecer, só podia ser isso!
Levantou-se e caminhou mais uma vez apressadamente com as mãos para a frente a proteger-se no escuro, mas de repente sentiu o chão fugir-lhe debaixo dos pés e começou a cair num buraco que parecia não ter fim.
A queda foi brutal e ficou muito magoado, e sobretudo, o seu íntimo encheu-se de medo de voltar a caminhar com receio de cair em mais buracos no caminho.
Desesperado gritou então alto, sem saber muito bem porquê:
«Ó meu Deus, que hei-de fazer?»
Ouviu agora perfeitamente a voz que respondeu:
«Chamaste?»
Sem pensar decidiu responder àquela voz:
«Chamei, quem és tu?»
A voz respondeu:
«Sou alguém que te quer auxiliar, que te pode dar luz para caminhares sem tropeçar, que te pode ajudar a ultrapassar os obstáculos.»
Incrédulo, perguntou:
«Como podes tu fazer isso, se a escuridão aqui é total?».
Respondeu-lhe a voz:
«Eu sou aquele em quem tu não acreditas! Eu sou aquele de quem tu não queres ajuda! Eu sou aquele que tudo posso, desde que confies em mim!»
«És Deus?»
«Tu o dizes!»
O seu coração saltou-lhe no peito!
O que era aquilo, o que é que estava a acontecer?
Tinham-lhe falado tantas vezes em Deus, mas ele nunca tinha querido acreditar, nem sequer constituía objecto dos seus pensamentos.
A vida, pensava ele, cada um fazia-a como queria, por si só!
O problema é que tudo tinha corrido mais ou menos bem até então. Mas agora tinha-se instalado aquela escuridão que não o deixava ver nenhum caminho, nenhum horizonte que não fosse apenas a ausência de luz.
Abriu a boca e falou:
«Mas eu não Te conheço, eu nunca acreditei em Ti! Mas preciso tanto de ajuda!»
Respondeu-lhe a voz:
«E agora, queres acreditar, queres descobrir a verdade, o caminho, a luz, a vida?»
Quase gritou:
«Quero, quero sim meu Deus!»
Este “meu Deus” já lhe saiu da boca quase como uma profissão de fé.
Tinha sido o Único que tinha respondido ao seu apelo, ao seu pedido de ajuda!
Tinha que acreditar, senão estava perdido!
Mas mais do que isso queria acreditar, porque no seu coração sentia que ali estava a salvação.
Ouviu então a voz que lhe dizia:
«Então vê, a tua fé te salvou. Agora vai e não voltes a deixar que a escuridão te envolva.»
De repente tudo se iluminou!
O mundo apareceu-lhe radioso, com todas as cores do arco-íris.
Tudo lhe parecia lindo, tudo lhe parecia perfeito, tudo lhe parecia concorrer para a sua vida, para a sua felicidade.
Sentia uma enorme ânsia de participar naquele e daquele mundo, não para si próprio, mas para viver com todos em harmonia.
No meio de todos aqueles que caminhavam vivendo as suas vidas, reparou que alguns o faziam erraticamente, como se estivessem cegos, como se não tivessem qualquer esperança no seu futuro, como se não enxergassem qualquer horizonte para onde caminhar.
Percebeu então que estavam como ele antes, cegos para a vida verdadeira, fechados em si próprios, caminhando na escuridão para a escuridão, sem qualquer sentido na vida.
Ergueu os olhos ao Céu e disse:
«Obrigado meu Deus, porque agora vejo, porque agora sei no meu coração onde está a verdadeira vida. Mas quero pedir-Te mais uma coisa: ensina-me a mostrar aos outros a luz que Tu és. Quero ir ter com aqueles que vejo caminhar cegos como eu caminhava, e falar-lhes da Luz que Tu és, meu Deus!»
Então Deus respondeu-lhe com um sorriso maior do que o Sol:
«Faça-se a tua vontade, porque ela é a minha vontade. Que todos sejam salvos!»

sábado, 8 de março de 2008

PRÉMIO!




O amigo João Baptista, do Ecclesiae Dei quis atribuir-me este prémio!
Eu, uma "mente iluminada", pobre de mim!
Só se for por uma vela tremelicante que o vento da vida tantas vezes apaga!
Mas aceito e sobretudo agradeço do fundo do coração, porque se a mente por vezes se ilumina, é porque Alguém lhe dá luz e é por Ele que o prémio é aceite.
Todos os que por aqui passam são seguramente mentes que Ele ilumina, por isso sintam-se premiados também!

segunda-feira, 3 de março de 2008

TU ESTÁS SEMPRE CONNOSCO, SENHOR...

Às vezes Senhor, abate-se sobre nós o mundo com todas as suas misérias, os seus sofrimentos, as suas dores, as suas provações.
E depois Senhor, depois é um crescendo, parece que tudo concorre para a nossa desgraça.
Tudo aquilo que fazemos, tudo aquilo que tocamos, tudo aquilo que desejamos, em vez de ajudar apenas contribui ainda mais para a nossa tristeza, para a nossa desesperança.
As paredes do quarto da nossa vida, estreitam-se de tal modo que quase sufocamos dentro dele, quase nos é impossível viver aquela vida.
Não há luz, não há cor, não há nada que nos anime e nos diga que vale a pena viver.
Tudo se desmorona, vai-se o amor, vai-se o emprego, vai-se a casa, vão-se os que amamos e até os que não amamos.
Ficamos sós, completamente sós a enfrentar o mundo, o mesmo mundo que antes nos sorria e agora nos repudia.
É então que Tu vens Senhor, e dizes-nos cheio de amor:
«Eu não te disse que estaria sempre contigo?»
Mas nós não acreditamos!
A nossa razão, a nossa cabeça duvida embora o nosso coração queira acreditar.
Pensamos com a “nossa inteligência”, (pobre inteligência): que podes Tu fazer Senhor?
Não estás aqui, pensamos nós, não conheces o mundo, pensamos nós, não podes fazer aparecer do nada aquilo que nos faz falta, pensamos nós, não podes fazer com que os outros nos amem, pensamos nós…
E Tu insistes:
«Eu não te disse que estaria sempre contigo?»
Mas nós não Te vemos, não Te ouvimos, não Te sentimos, não Te tocamos, diz a nossa mente, por isso como é possível que Tu estejas sempre connosco?
Então Senhor, cheio de paciência, dizes-nos mais uma vez:
«Olha para o teu lado.
Não vês aquela, aquele que ouviu o teu apelo e te disse que rezava por ti? Não vês aquela, aquele que disse que te ajudava e tu nem sequer conheces? Não vês aquela, aquele que te disse aquelas palavras que apesar de tudo deram um pouco de paz ao teu coração?
Não vês aquela, aquele que te abraçou, até estando longe, e tu sentiste o seu abraço?
Sou Eu!
Sou Eu que estou sempre contigo e digo-te que não te faltarei!
Confia, abandona-te, luta, porque Eu te darei forças que pensas que não tens.
Confia e espera lutando.
Procura-Me na tua dor e encontrar-Me-ás.
Lembra-te que te deixei o Alimento Divino!
O Meu próprio Corpo e Sangue!
Revê a tua vida, corrige o que está mal, vem ao meu encontro, porque Eu já caminho para te encontrar.
Vem que faremos a festa juntos e quando menos esperares a luz vai brilhar para ti e em ti, tudo retomará cor, a vida vai revestir-se de esperança e um sorriso bailará nos teus lábios.
Então o teu coração dirá à tua cabeça:
Vês que Ele estava sempre connosco.
Tu não podias ver, não podias ouvir, não podias sentir, não podias tocar, porque o querias fazer sozinha!
É comigo, o coração, que tu tens que ver, ouvir, sentir, tocar e então juntos neste ser perfeito que Ele criou à Sua imagem e semelhança, iremos encontrá-Lo na vida que Ele mesmo nos deu, e ela será plena e terá sentido apesar das dificuldades e das provações que possam acontecer.»
Então a vida abre-se e num grito podemos dizer:
Obrigado Senhor porque verdadeiramente estás sempre connosco!
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A propósito de uma situação que a Cátia, a Elsa e a Fa me deram a conhecer e que poderão ler e ajudar rezando no Amor de Deus.