terça-feira, 27 de setembro de 2022

AQUI ESTAMOS SENHOR! 88

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Mais uma tarde na Tua presença, Senhor, mais um momento de graça na vida que me deste.

O que entendo eu por «Crer em Deus»?
O que significa para mim «Crer em Deus»?

Não pode ser um simples acreditar que Deus existe, porque isso não teria, digamos assim, importância na minha vida do dia a dia.
O «Crer em Deus» tem que ir mais além do que “apenas” acreditar.

Se acredito que Deus existe, tenho que acreditar que isso tem toda a importância na vida que Ele me deu, porque acreditar em Deus é também acreditar que Ele é o Senhor de tudo e assim é o Senhor da minha vida, pois Ele sendo Deus é o «Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis».
E se Ele criou a minha vida, então a minha vida pertence-Lhe e, pertencendo-Lhe, só se realiza plenamente se ela for um reflexo da Sua vontade.
E para eu saber qual é a Sua vontade para a minha vida, tenho que ter uma relação com Ele, uma relação em que, procurando sempre conhecê-lO cada vez mais, melhor posso saber o que Ele quer de mim e para mim, ou seja, qual a Sua vontade para a vida que Ele me deu.

Então o «Crer em Deus» para além do acreditar é uma vivência, uma relação, uma procura, um encontro, uma entrega e uma dádiva.
Então o «Crer em Deus» é toda a vida que Ele me deu em todas as coisas e em todos os momentos e, sem a entrega dessa vida, o «Crer em Deus» não se torna verdadeiro.
«Crer em Deus» é assim vida e vida que se faz segundo a vontade de Deus e, se se faz segundo a vontade de Deus, recebe sempre da abundância de Deus, que não se esgota no pensamento humano, nos planos humanos, nas vivências humanas.

«Crer em Deus» é um imperativo livre para que a vida, a verdadeira vida, realmente aconteça.
E é um imperativo livre porque Ele mesmo nos criou em liberdade, mas se não Lhe entregarmos a nossa vida em amor, como pode Ele preenchê-la com a Sua abundância se Ele respeita sempre a nossa liberdade?

Então o «Crer em Deus» é um caminho na busca da verdade que é Deus e da vida que é Deus.

Obrigado, Senhor Jesus, porque Tu és o Caminho, a Verdade e a Vida.



Garcia, 26 de Setembro de 2022
Joaquim Mexia Alves

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

PARA A GLÓRIA DE DEUS!

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Ontem confirmei uma, (chamemos-lhes informação sobre mim), que é no fundo uma “ocorrência” na minha vida, que vai marcar os anos que se vão seguir.
Desde sexta-feira passada que tinha essa quase certeza que ontem foi confirmada.
Curiosamente, ou talvez não curiosamente, tal como nessa sexta-feira, recebi a notícia com uma paz e tranquilidade enormes, diria quase com uma alegria serena, quer dizer, uma alegria em Deus.

O meu primeiro acto interior, foi louvar a Deus e agradecer-lhe por tudo quanto fez e tem feito na minha vida, sobretudo o ter-me feito encontrá-lO e amá-lO com toda a vida que ele me deu e dá, depois de O ter “abandonado” durante tantos anos.

Ando a reler o Livro de Job e encontrei nesta situação uma similitude, (passe a imodéstia da comparação), e, de cabeça levantada, não por orgulho, mas por humildade de quem caminha entregue ao Senhor da vida, dei graças ao meu Deus e ofereci-Lhe, (pobre oferecimento), a situação pelos outros, sobretudo pela conversão de quem anda longe de Deus e pela cura daqueles que trago sempre no meu coração.

E a paz, a serenidade, o amor, parece que aumentaram em mim.

E fiquei a pensar se deveria escrever sobre isto e no meu coração a resposta foi afirmativa, não como meio de chamar a atenção para mim, mas como testemunho de entrega a Deus e nEle aos outros, “aproveitando” tudo aquilo que Ele na Sua infinita bondade permite na vida que me deu.

Está tudo controlado e, se Deus quiser, a “notícia” nada afectará, para já, da minha vida.

Perdoem-me a expressão e a jactância, mas sinto-me um “escolhido” para assim continuar a servir a Deus, servindo os outros.

Tudo e sempre para a Sua maior glória!



Marinha Grande, 9 de Setembro de 2022
Joaquim Mexia Alves

domingo, 4 de setembro de 2022

DEIXAR-SE EXTASIAR!

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Sentado no meu quarto, frente ao computador, olho o écran vazio, branco, e tenho vontade de o encher de palavras, palavras de louvor, de gratidão, de amor, de entrega, neste Domingo, neste Dia do Senhor.

Lentamente deixo que a imaginação me conduza e já me vejo sentado na praia, no imenso areal, contemplando o mar, que brinca com o sol nas ondas e vem-me esta admiração com a grandeza de Deus, que não só fez o mar grande, mas lhe deu beleza e movimento perpétuo em perpétua liberdade.

Mas a minha imaginação não pára e faz-me voar nas suas asas colocando-me no cimo duma montanha, como se fosse um enorme rochedo pousado na planície e, mais uma vez, me deixo extasiar pela força de Deus, percebo que apesar de parecer impossível chegar ao cume da montanha, afinal com perseverança e entrega lá nos colocamos no alto, e assim entendo que tantas vezes Deus nos parece inalcançável e, afinal, Ele ali está sempre, não só no alto da montanha, mas subindo connosco até ao cume mais alto.

Mais uma vez me deixo transportar pela imaginação e vejo-me no meio de uma floresta, na qual passa um rio, por vezes calmo, outras vezes impetuoso.
O silêncio da floresta é impressionante, mas por vezes é interrompido pelo vozear dos animais que ali habitam, fazendo-me perceber que tudo ali pulsa vida, banhada e alimentada pelas águas daquele rio.
E Deus fez tudo isto!
E aquelas árvores não precisam da mão do Homem para crescer, aquelas águas não precisam da vontade do Homem para correr, aquela vida não precisa da inteligência do Homem para viver!
E Deus tudo isto colocou ao serviço do Homem e tantas vezes o Homem em vez de se espantar com a obra de Deus e Lhe dar graças, interfere com a sua vontade e destrói o que Deus fez tão perfeito.

Regresso ao meu quarto, frente ao computador.

Leio o que escrevi, imagino o mar, o sol, a montanha, a planície, a floresta, o rio, os animais, deixo que o amor de Deus me toque, abro um sorriso e digo alto, só para eu ouvir:
Obrigado, Senhor! Como Tu és grande e bom!




Marinha Grande, 4 de Setembro de 2022
Joaquim Mexia Alves