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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A COMUNHÃO DOS CASAIS EM “SITUAÇÕES ESPECIAIS”

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Depois dos vários textos sobre as “situações especiais” dos casais divorciados e “recasados”, cabe uma palavra de confiança, uma palavra de fé.
 
Não vamos analisar novamente os textos aqui publicados, mas vamos tentar “mostrar” caminho que os casais que vivem essas situações podem fazer, vivendo a Igreja, em Igreja, sendo Igreja.
 
Sabemos pela experiência, (e também por experiência própria), que uma, (ou talvez a maior), das dificuldades que se lhes apresentam, é o facto de não poderem comungar o Corpo e Sangue do Senhor, na hóstia consagrada.
É realmente um “peso” grande que vivem estes casais, e que compreensivelmente os incomoda e por vezes até revolta de algum modo.
Obviamente, falamos, dos casais nessas situações que querem viver a fé em Igreja e em comunhão de Igreja.
 
Poderíamos escrever sobre as diversas condições que a cada um se apresentam, (pois sabemos bem que cada caso é um caso), mas vamos apenas reflectir sobre a generalidade desta situação, que impede doutrinalmente a comunhão eucaristica aos casais nestas situações.
Não vamos também escrever sobre as razões de tal impedimento, até porque as mesmas já foram de alguma forma explicadas nos textos anteriormente publicados.
 
Ora se aos casais referidos é vedada a comunhão eucarística, não é de modo nenhum vedada a participação/celebração na Eucaristia, nem a sua participação construtiva e activa em Igreja e na Igreja.
Estes casais, ao participarem/celebrarem a Eucaristia, podem e devem, na altura da comunhão eucarística, fazer a sua comunhão espiritual.
E esta comunhão espiritual, bem vivida e participada, tem um valor intenso e os seus frutos são também visíveis na vida daqueles que a praticam.
 
A comunhão espiritual pressupõe, ou melhor deve conter, três elementos que lhe são essenciais:
 
1 – O desejo de se alimentar de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que assim se quis dar ao homem como alimento divino.
Ao desejar a comunhão como alimento divino, aqueles que vivem esta forma de comunhão vivem um intenso acto de desejo de Deus, de Jesus Cristo.
E «quem procura, encontra»!
Não podemos nós adorar a Deus, mesmo sem estarmos frente ao sacrário ou numa igreja?
Não é fruto do nosso profundo desejo de Deus essa adoração?
E não acreditamos nós que Ele não deixa de nos ouvir, que Ele não deixa de nos acompanhar, que Ele não deixa de se unir a nós, se esse é o nosso profundo desejo em «espírito e verdade»?
 
2 – É uma vivência da fé, porque aqueles que vivem esta forma de comunhão acreditam profundamente que Jesus Cristo está presente na hóstia consagrada e como tal, crêem no Mistério maior da nossa fé.
Não O podem ver, mas Ele é-lhes mostrado com os “olhos” da fé, e portanto, torna-se presente naquele acto de profundo desejo de Deus, quase podendo afirmar que ainda somos mais atraídos por Ele e para Ele.
Não acreditamos nós que Jesus Cristo se faz realmente presente na consagração das espécies, na Eucaristia?
E no entanto não O tocamos, não O vemos, mas se n’Ele acreditamos, também com Ele vivemos e d’Ele nos alimentamos, ainda que seja espiritualmente.
 
3 – É assim também, porque O desejamos, porque n’Ele acreditamos, um acto de amor.
Um acto de amor não só ao nosso Deus, mas também um acto de amor aos nossos irmãos, porque neste desejo de Deus provocado pelo amor, vem sempre um desejo de amar os outros como Ele nos ama.
 
Reparemos que mesmo a anteceder a comunhão, todos dizemos a frase do centurião: «Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo.»
O centurião acreditou, mesmo sem a presença física de Jesus junto do seu servo!
E diz-nos o Evangelho que Jesus Cristo ficou admirado com a fé daquele homem!
E diz-nos ainda que o servo ficou curado!
 
Os frutos da comunhão espiritual são por demais evidentes e ainda mais se nos lembrarmos que não há verdadeira comunhão eucarística se não houver ao mesmo tempo comunhão espiritual.
 
Mas há ainda um fruto da comunhão espiritual que gostaríamos de deixar para reflexão, e que é a obediência, o acto de obedecer à Doutrina que a Igreja nos ensina.
 
Obediência é hoje uma palavra mal vista, quase como um sinónimo de fraqueza, quando afinal a obediência é um extraordinário acto de humildade, de maturidade e de entrega.
E ainda mais, porque esta obediência em Igreja e na Igreja, é um profundo acto de amor a Deus e à Igreja que Ele mesmo quis instituir para nos guiar.
E o caminho da obediência torna-nos dóceis à vontade de Deus e à Doutrina da Igreja, e, sendo dóceis por amor, encontramos nessa docilidade obediente a alegria de nos sabermos filhos de Deus, membros da Igreja, testemunhas de Cristo, mesmo apesar das “situações especiais” que possamos viver.
E nesse testemunho de obediente alegria, ajudamos os outros que estejam na mesma situação a perceberem que o caminho que a Igreja nos propõe, é o caminho de Deus, rico de amor e misericórdia, que se faz presente naqueles e para aqueles que O procuram de todo o coração.
 
Sou testemunha na minha vida daquilo que aqui escrevi.
 
 
Marinha Grande, 16 de Outubro de 2013
Joaquim Mexia Alves
 
Nota:
Na sequência de vários documentos da Igreja, (sobre as situações especiais vividas por casais), publicadas no "Grãos de Areia", boletim da paróquia da Marinha Grande, foi publicado este meu texto no número do boletim saído este fim de semana.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO

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Neste Domingo dia 20, na Paróquia da Marinha Grande, foi confirmada na Eucaristia das 19.00, pelo Ritual próprio, a minha nomeação como Ministro Extraordinário da Comunhão.
 
E o que senti eu nesses momentos?
Não sei muito bem como definir o que senti e como senti, essa graça a que o Senhor me chamou.
 
Confesso que tive muitas dúvidas sobre a “minha” Fé que afirmo professar, sobre a constância da minha entrega, sobre a minha conversão contínua, sobre tudo aquilo que sou e sinto, enfim, resumindo, sobre a minha falta de dignidade para assumir tal serviço em Igreja.
Obviamente que dignidade nunca a terei, (sou pecador), por isso só Ele ma pode conceder nos momentos em que se quiser servir de mim.
Mas existiam também em mim as dúvidas, os “medos”, de aceitar tal nomeação, conhecendo eu o meu orgulho, a minha, por vezes, ânsia de protagonismo.
Mas na Confissão e conversa tida com o meu Pároco, pouco antes da Eucaristia, de uma “penada”, ele afastou de mim tais dúvidas e receios.
Perguntou-me se eu me tinha proposto, se eu tinha querido, se eu tinha feito algo para ser nomeado, e perante a minha resposta negativa, apenas me disse qualquer coisa como: «aceita porque a vontade não é tua.»
 
O que senti então naqueles momentos em que pela primeira vez foi colocada nas minhas a píxide contendo as hóstias consagradas, contendo realmente o Corpo e Sangue de Jesus Cristo?
 
Senti-me um nada útil, ou usando as palavras do próprio Cristo, um servo inútil!
Por uma imensa graça, (como é que Ele faz estas coisas?), pela primeira vez na minha vida senti-me o mais pequeno entre todos, e juro que se pudessem ver o meu coração, acredito que veriam o amor a verter-se sobre todos, não o meu pobre amor, mas o amor que Ele, o Senhor do Amor, colocava em mim.
As minhas mãos, tantas vezes trémulas, estavam firmes apesar do tremor, e parecia-me ouvir em cada momento a minha voz forte, mas sobretudo convicta, a afirmar: «O Corpo de Cristo!»
Não era eu que ali estava, mas o Joaquim que só Ele conhece e ao qual nem eu tenho acesso quando quero, mas apenas quando Ele quer.
 
No fim vieram dar-me os parabéns algumas pessoas amigas e outra vez me admirei.
Eu tão orgulhoso, eu que me julgo tantas vezes mais do que os outros, eu que me acho em tantos momentos mais importante do que os outros, senti-me uma criança “apanhada” num acto de ternura e ia jurar que até corei.
 
Que caminho, meu Deus, que caminho me fazes percorrer!
Desde o afastamento total de Ti e da Igreja, até à dependência total e voluntária de Ti, em Igreja!
 
“Apenas” Te posso dizer, com o coração repleto de amor: Glória a Ti, Senhor, glória a Ti!
 
 
 
Marinha Grande, 22 de Outubro de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

COMUNHÃO ESPIRITUAL

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Aproxima-se o momento da comunhão!
 
À tua mente assoma um breve sentimento de revolta. Por causa da tua situação familiar não podes receber a comunhão eucarística.
E isso dói-te, profundamente, porque o teu desejo, a tua vontade de receber o Senhor, é maior do que o que tu podes conter.
 
Ouves as palavras e reza-las também:
«Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo.»
 
Vem à tua memória a passagem bíblica, (Lc 7, 1-10), onde está inscrita esta oração.
 
Aquele centurião romano acreditava que, mesmo não sendo digno, (não podendo), de receber o Senhor em sua casa, mesmo assim o Senhor não deixaria de o ouvir e de atender o seu pedido segundo a sua vontade.
Com efeito, a consciência de que não era digno, (digno ninguém é de O receber), ou melhor, não podendo receber o Senhor em sua casa, leva-o a conformar-se com esse impedimento, e assim está em comunhão com a vontade do Senhor.
Assim o seu pedido, «dizei uma palavra e o meu servo será curado», já é também uma conformidade com a vontade de Deus, e, por isso mesmo, um pedido atendido, porque é da vontade d’Aquele que o concede, porque só Ele o pode conceder.
 
Percebes então, que o Senhor não precisou de se deslocar àquela casa, não precisou de tocar fisicamente aquele que estava enfermo, para que, por sua vontade ele fosse curado, ele fosse salvo.
Dentro de ti desponta então esta certeza que vai tomando conta de ti: Embora eu não O possa receber fisicamente, embora eu não O possa receber na comunhão eucarística, Ele não deixará de dizer uma palavra para minha salvação, assim eu o peça com fé, e segundo a sua vontade.
 
Disposto a isso, deixas-te envolver no momento, e caminhas na tua imaginação com aqueles que vão receber o Corpo e Sangue do Senhor, porque dentro de ti, começas a acreditar, ou melhor, já acreditas, que também tu, pela infinita misericórdia de Deus, O vais receber espiritualmente, e assim Ele vai actuar em ti e conduzir-te no Caminho, na Verdade e na Vida que Ele é, ajudando-te a perceber como viver a tua situação particular de vida.
 
Desejas recebê-Lo, e fazes disso mesmo a tua inteira vontade, porque ao recebê-Lo sabes bem que Ele te vai iluminar, conduzir e fortalecer, para melhor viveres a vida que te foi dada, nas circunstâncias que agora vives.
E se esse desejo é tão grande em ti, então é porque a tua fé é grande também, e é grande porque acreditas que naquela hóstia, ou melhor, pela consagração na Eucaristia, o Senhor Jesus Cristo se faz real e verdadeiramente presente.
E ao acreditares nessa verdade da fé, não te conformas já tu com a vontade de Deus, não te abres já tu à comunhão com Deus, ao permanecer em Deus, para além da tua situação particular?
E não é também esta comunhão espiritual um formidável acto de caridade/amor?
Amor ao Senhor, amor a Deus!
Amor à Igreja, com a qual te queres conformar aceitando a tua particular situação!
Amor aos teus irmãos, ao teu próximo, sobretudo aos mais novos, não os confundindo, pois se te aproximasses da comunhão eucarística, que eles te sabem vedada pela tua própria situação, poderiam ficar descrentes do que lhes foi/é ensinado.
 
Começas a compreender que essa tua imensa vontade, (esse teu quase incontrolável desejo de receber o Senhor), alicerçado na fé de acreditares que Ele ali se faz presente, vivido no amor a Deus e ao próximo, te faz comungar espiritualmente o Senhor, e que, perante a tua abertura de coração, Ele diz a tal palavra que te conduzirá no caminho da salvação.
 
E admiras-te, porque no teu coração dás graças a Deus pela tua situação particular, que afinal te leva a ter tão grande consciência da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.
Desponta mesmo em ti uma pergunta sincera: Será que se não vivesses esta tua situação familiar particular, terias tão grande consciência do acontecimento extraordinário que é Deus dar-se como alimento ao homem e este poder-se alimentar do próprio Deus?
 
Olhas para aqueles que comungam e já não os invejas, antes pelo contrário, pedes por eles e por ti, para que o Senhor desperte nos corações de cada um, um amor cada vez mais forte e verdadeiro.
E sentes-te comunhão com eles!
Afinal, tu és Igreja também!
Assim o ensina a própria Igreja. Está-te vedada a comunhão eucarística, mas Deus está contigo, verdadeiramente, e tu és pedra viva da Igreja do Senhor.
 
E descobres em ti esse sentimento de te fazeres conforme a vontade Deus, conforme o ensinamento da Igreja, e encontras em ti uma humildade que não conhecias, fruto da obediência de amor a que te entregaste.
 
E dentro do teu coração, explode a oração:
Glória ao Senhor, agora e para sempre!
Creio no Pai, no Filho e no Espírito Santo, e creio na Igreja que é comunhão e me faz comunhão.
Amen.
 
 
 
Marinha Grande, 6 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
 
 
Nota:
Este texto é fruto da experiência que vivi durante alguns anos da minha vida. Foi um caminho ao encontro do Pão Vivo descido do Céu, um encontro com o Senhor realmente presente, que se faz sempre encontrado de muitas e variadas maneiras, por aqueles que de coração aberto O procuram.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A COMUNHÃO

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Acercas-te da mesa da comunhão.
Dentro de ti algo te vai conduzindo no entendimento do acto que vais praticar.
 
Vais comungar o Corpo e o Sangue do Senhor!
Vais receber como alimento divino o próprio Deus que assim a ti se entrega!
 
Dentro de ti, mais na tua mente do que no teu coração, as palavras repetem-se deixando-te incomodado, quase a ponto de desistir: eu não sou digno, eu não sou digno, eu não sou digno!
Claro que não és digno. Ninguém o é!
Mas não és tu, nem ninguém como tu, pecador, que te pode conferir a dignidade de O receber, mas apenas e tão só o próprio Senhor Jesus Cristo.
 
Não foi Ele mesmo que afirmou:
Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» Jo 6, 53-58
 
Então é Ele mesmo que te confere a dignidade para O poderes receber, e seria um grande pecado duvidares dessa dignidade que Ele te confere, por amor, só por amor.
 
Continuas a tua caminhada em direcção à comunhão.
Quase não consegues acreditar! Vais receber o próprio Deus como alimento divino!
É Ele, Jesus Cristo, real e verdadeiramente que ali está à tua espera, dando-se tão inteiramente, que se faz alimento para ti.
 
Parece que o mundo para à tua volta!
Abriu-se o Céu e o Pão Vivo desce para ti e para todos!
 
Abres desmedidamente os teus olhos e queres ver na hóstia consagrada o próprio Jesus Cristo.
Mas não consegues, pois os olhos teimam em apenas te dar a imagem de uma hóstia redonda e branca.
Ouves a voz que dentro de ti te aconselha: não queiras ver com os olhos do mundo, Aquele que só os olhos da fé te podem mostrar.
 
Fechas os olhos e deixas-te conduzir!
O Espírito Santo toma-te nos seus braços, abre o teu coração e o teu entendimento, e de dentro de ti vem finalmente a Verdade, numa exclamação silenciosa do teu coração: meu Senhor e meu Deus!
A tua cara descomprime-se, e nela desponta um sorriso, tão cheio de paz e amor, que lhe poderíamos chamar, o sorriso do Senhor!
 
Ainda não comungaste e já te sentes comunhão!
Porque te parece que os outros a teu lado te acompanham na comunhão e também tu os acompanhas, todos e cada um deles, irmanados no mesmo viver, no mesmo comungar.
 
Abres a boca ou estendes a mão, tanto faz, a dignidade do acto está no teu coração e na consciência com que vives o incrível momento.
 
Recebes o Senhor e dentro de ti um sabor indizível de amor e paz toma conta de ti.
És feliz, porque acreditaste!
 
Queres pedir tanta coisa ao teu Senhor, mas só te saem palavras de louvor!
Um agradecimento profundo, que te leva a dizer sem cessar: obrigado, Senhor! obrigado, Senhor! obrigado, Senhor!
 
Olhas em teu redor, para tentares ver se os outros percebem o que tu estás a viver!
Mas não, nada nas suas caras espelha qualquer espanto por aquilo que estás a sentir, por aquilo que estás a experimentar.
A ti é que te espanta, pois quando olhas para cada um, para cada uma, não vês homens nem mulheres, vês apenas e tão só filhos de Deus e sentes-te assim descansado, acolhido, amado, nessa família interminável, que é a família de Deus.
 
O Jesus já está escondido, como dizia o Francisco de Fátima.
 
Deixas-te cair de joelhos, não porque te “pese” o Senhor, mas antes pelo contrário, pois a leveza que sentes é tão grande que precisas de te ancorar na oração.
 
Querias poder gritar: sou feliz, sou feliz!
Mas na paz imensa que te envolve, começas a descer do Tabor.
É tempo de voltar ao mundo, de onde afinal não chegaste a sair.
 
O Espírito Santo vem e segreda-te ao ouvido:
Esse Jesus que recebeste deves amá-Lo, deves vivê-Lo, deves testemunhá-Lo, deves partilhá-Lo, deves dá-Lo a conhecer aos outros, porque só assim Ele se torna vida em ti, porque só assim Ele faz morada em ti, porque só assim a comunhão é verdadeiramente comunhão!
 
 
 
 
Monte Real, 30 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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