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Pesam-me tanto, Senhor, os meus pecados, as minhas fraquezas, as minhas fragilidades.
Sobretudo aqueles em que sou apanhado desprevenido e só depois do mal feito, tomo consciência do que não devia ter feito.
É verdade, Senhor, que Tu nos dizes para estarmos atentos e vigilantes para assim podemos responder com firmeza ao mal que nos cerca, e que, tantas vezes, vive dentro de nós.
E eu, Senhor, tento sempre viver em oração Contigo no pensamento, no coração, mas tantas vezes me deixo levar pelo meu feitio, por tantas coisas que vivem em mim e me fazem reagir mal ao que deveria reagir bem, em calma e serenidade.
Eu sei, Senhor, que deveria estar atento e não me deixar reagir no calor do momento, deveria refletir antes de falar, deveria buscar a Tua paz, muito antes de me deixar levar pela minha irritação.
Mas a verdade é que só depois do mal feito, percebo que não procedi como devia proceder.
Como diz São Paulo: «Não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero».
E isso pesa-me, Senhor, embora eu saiba que Tu estás sempre de braços abertos para me receber e perdoar.
Realmente, Senhor, o Teu amor é infinito e a Tua paciência permanente.
Ajuda-me, Senhor, pelo Espírito Santo, a estar atento a mim próprio, ou seja, a estar atento às minhas reações, e a não me deixar levar pela minha intempestividade.
Não, não, Senhor, não quero arranjar desculpas para mim próprio, mas sim reconhecer que sou fraco e me deixo cair tantas vezes em situações que deveria e conseguiria, com a tua ajuda, evitar.
Resta-me a consolação da certeza que Tu me amas, Senhor, me perdoas e que nunca deixarás de me dar a mão para que eu me possa vencer a mim próprio.
Obrigado, Senhor.
Garcia, 26 de Maio de 2025
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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