domingo, 24 de janeiro de 2021

A PESCA E O ANZOL

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Hoje, na homilia, o Pe Patrício, nosso Pároco da Marinha Grande, (via Youtube), numa imagem bem disposta, falou-nos de sermos pescadores de homens e de como o “homem pescado” poderia “sofrer” por causa do “anzol nas beiças”.

A imagem era apenas um exercício de bom humor, mas fez-me reflectir nesta pesca de homens em que podemos ser pescadores mas também “pescados por um anzol”, só que este é um “anzol de amor”, é o “anzol” da Palavra de Deus, o “anzol” do encontro pessoal com Cristo.

E, depois, pensei, (quem já pescou à linha sabe-o bem), que o peixe despois de “fisgado” pelo anzol, debate-se e tenta livrar-se do anzol.

Claro, este anzol da pesca faz sofrer o peixe, tenta tirá-lo da água, e sem água o peixe morre, por isso, ele se debate para se libertar.

Connosco, ao contrário, o “anzol de amor”, o “anzol da Palavra”, o “anzol do encontro pessoal com Cristo”, não nos magoa, não nos quer retirar da água, pelo contrário, dá alívio às nossas “dores”, e quer mergulhar-nos na água que jorra do lado aberto de Cristo.

Só que, muitas vezes, tal como os peixes, nós debatemo-nos e queremos livrar-nos desse “anzol”, porque não queremos mudar, porque ainda não percebemos, (mas também não queremos perceber), porque ainda não nos entregámos nas mãos dAquele que nos quer dar a vida, para sermos “pescados” e também “pescadores”.

Por mim, Senhor, espero e desejo que o Teu “anzol” esteja tão fundo no meu coração, no meu tudo, que nunca dele me possa libertar, porque assim sei que viverei na água do Baptismo que me deste e que me dá a vida todos os dias, para sempre.

 

 Marinha Grande, 24 de Janeiro de 2021

Joaquim Mexia Alves

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

DECISÕES DE ANO NOVO

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Quarto dia do novo ano e penso nas promessas, nos desejos, nas decisões para este ano, e são tantas e tão variadas que julgo serem demasiadas para pessoa tão “fraca” como eu.

Deixar isto, fazer aquilo, mudar aqueloutro, o feitio, o mau feitio, a crítica, a má-língua, as respostas agressivas, as mudanças de temperamento, as irritações extemporâneas, os maus pensamentos, a má vontade, a indiferença, a falta de humildade, a falta de empenho, …. enfim um nunca acabar de coisas a fazer, que nunca estão feitas!

E, depois, penso: E se eu tentar verdadeiramente, ao menos desejar verdadeiramente, fazer sempre a vontade de Deus para mim e para os outros, não estarão incluídas nela todas estas coisas que me parecem quase obcecantes?

Claro que sim, e, por isso mesmo, tomo “apenas” uma decisão firme para este novo ano: Querer fazer, querer, ao menos, desejar fazer, a vontade de Deus sempre e em tudo, em mim e nos outros.

A decisão é, afinal, apenas uma, mas é “trabalho” diário, que só com o Espírito Santo posso cumprir, ao menos, minimamente!

Obrigado, Senhor, e, perdoa-me a simplicidade, “vamos a isso”!

 

Marinha Grande, 4 de Janeiro de 2021

Joaquim Mexia Alves

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

MÃE DE DEUS

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Maria

Mãe de Deus 

e nossa Mãe 

Mãe de amor

Mãe de alegria

somos todos filhos teus.

 

Maria 

Mãe de doçura 

Mãe companhia

Mãe da ternura

que nos envolve

em cada dia.

 

Maria

Mãe de oração

Mãe de intercessão

que não cessas de pedir por nós,

para que o teu Filho

ouça a nossa voz.

 

Maria

Mãe do Sim

Mãe da humildade

que a todos os teus filhos

queres mostrar a Verdade.

 

Maria

querida Mãe,

ensina-nos a sermos como Tu,

também!

 

 

Marinha Grande, 1 de Janeiro de 2021

Joaquim Mexia Alves