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Ao ver a imagem do Papa
Francisco atravessando sozinho a Praça de São Pedro, senti-me um nada no meio
de um mundo vazio.
Mas será que ele estava
sozinho?
Não, não estava, pois com ele seguíamos
todos nós que acreditamos e muito provavelmente até muitos que não acreditam.
Um homem de Deus nunca está só
e muito menos um homem de e em Igreja.
Igreja não são paredes, portas
ou janelas.
Igrejas são corações unidos em
oração ao Deus que nunca falta no Seu próprio momento, no momento que só Ele sabe.
Não, o Papa Francisco não
seguia sozinho!
Uma imensa multidão “igrejada”
em Cristo acompanhava-o, mais do que o que o acompanhar, levantava-lhe os braços
(Ex 17, 11-12) para Ele nunca esmorecer no combate que o próprio Cristo já
ganhou para todos nós.
E são as nossas orações em
casa, ou seja onde for, que sustentam esses braços levantados até à vitória da
fé sobre a incredulidade, da confiança sobre o pessimismo, da esperança sobre o
desânimo!
Deus à nossa chamada não
responde “sim”, ou “quem fala”, ou “com quer falar”, responde sempre com voz
forte e segura: ESTOU!
Não, a esperança não é a última
que morre, apenas desaparece quando a vitória é alcançada em Deus.
Com o Papa somos um, como
todos devemos ser um com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A Ressurreição é promessa já
cumprida!
Marinha Grande, 28 de Março de
2020
Joaquim Mexia Alves
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