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Começo a escrever e sinto que
estou a rasgar o silêncio do papel.
É que o silêncio hoje, por
mais ruidoso que seja, é um silêncio profundo que vem de dentro para fora, como
a Vida que já rompe a morte para proclamar a vitória.
Tudo se aquieta, e mesmo o
barulho da vida, é silencioso, como o cantar do pássaro é o prenúncio do salmo
mais belo: O Salmo da Vida!
Hoje a tristeza em mim
chama-se espera, a minha ansiedade chama-se confiança e a vida em mim é toda
ela esperança.
Há um pulsar novo na terra!
Será que a terra faz festa
quando uma semente rompe a terra e sai para fora verde de esperança?
Se assim for, meu Deus, que festa
extraordinária se prepara, quando dentro em pouco, vencida a morte da terra, a
Vida do Céu despontar iluminando tudo e todos!!!!
O melhor é calar-me, parar de
escrever, aquietar o coração e ….
Esperar a RESSURREIÇÃO!
Marinha Grande, 11 de Abril de
2020
Joaquim Mexia Alves
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