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O dia nascera calmo e sereno.
Sentia-se no ar uma brisa leve e suave que ao passar de mansinho colocava tudo
em movimento, as folhas, as flores, o pó das estradas, a erva, os cabelos das
pessoas que passeavam, podia afirmar-se até que era uma brisa semelhante a um
sopro de vida, que em tudo o que tocava, fazia viver.
Parecia que da terra ou do
céu, um odor penetrante, mas macio, inundava a atmosfera e perfumava tudo o que
existia.
Os animais, as plantas, as
águas, as montanhas, as nuvens, toda a natureza e os seres humanos, pareciam
sorrisos abertos, fontes de vida inesgotáveis, oásis de esperança, mares de
tranquilidade.
Pairava no ar realmente, uma
atmosfera de coisa nova, de alegria, de paz, de expectativa, de existência de
vida.
De repente e enchendo todo o
universo, todas as partes sem excepção, toda a existência, chegou com um fragor
imenso, mas calmo e sereno, o Anúncio, como um grito de paz e verdade:
RESSUSCITOU O SENHOR,
RESSUSCITOU!!!
Quedou-se muda de espanto a
criação, para logo em seguida, baixando a cabeça e abrindo o sorriso, gritar
também dentro de si mesma e para fora:
RESSUSCITOU O SENHOR, RESSUSCITOU!!!
Ah, que verdade imensa, que
mistério de vida, o proscrito, o condenado, o humilhado, o desprezado, o
derrotado, o já esquecido, ressuscitara, vencera a morte, vivia novamente para
sempre na glória que tudo vencia.
Ah, que derrota profunda para
aquele que, convencido que vencera, precipitado nos infernos, percebia que o
Ressuscitado estava com aqueles que criara, para sempre.
A Carne e o Sangue unidos na
vida e oferecidos para sempre, gritavam glória ao Senhor que vencera a morte,
ao Senhor do Céu e da Terra, ao que veio para salvar, entregando-Se em
obediência.
Tudo era novo, nada era como
dantes: Os que tinham esperado, subiam agora à visão eterna, os que esperavam,
vestiam-se de esperança, os que haviam de esperar, iam nascendo na certeza da
Promessa.
Como era bom e grande o mundo,
abençoado pela vida de Quem derrotara a morte.
A Palavra permanecia, era
proclamada todos os dias, guardada nos corações, era a esperança da vida,
depois da vida acabada.
Oh, que profundo e infinito
amor, do Deus que tudo criou, por nós Se entregou e para nós ressuscitava.
Oh, que infinita misericórdia,
do Deus tão ofendido, que com um sorriso nos abençoava.
Oh, que infinita bondade, do
Deus tão abandonado, que até uma Mãe nos dava.
Oh, que infinita fidelidade,
do Deus todos os dias traído, que nunca nos abandonava.
Oh, que infinita esperança, de
Deus dono do tempo, que em todo o tempo para sempre, dia a dia nos acompanhava.
Oh, que alegria suprema, que
gozo eterno e constante, que fogo sempre a arder, na certeza de saber, que
tendo ressuscitado, subido aos Céus e vencido, Jesus Cristo é para sempre,
ontem, hoje e amanhã, com o Pai e o Espírito Santo, o nosso Deus Vivo e
Verdadeiro.
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MG, 04/04/21
Joaquim Mexia Alves
3 comentários:
Aleluia, Aleluia! E que beleza, que paz e que bom-dia nos oferece com este texto que mais soa a hinos de louvor e glória.
Deus consigo, Deus com connosco, hoje e para sempre, Amen!
MC
Aleluia, Aleluia! Que beleza, que paz e que bom-dia nos oferece com este texto que mais soa a hinos de louvor e glória.
Deus consigo, Deus connosco, hoje e para sempre, Amen!
MC
Aleluia, Aleluia! Que beleza, que paz e que bom-dia nos oferece com este texto que mais soa a hinos de louvor e glória.
Deus consigo, Deus connosco, hoje e para sempre, Amen!
MC
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