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Encíclica DOMINUM ET VIVIFICANTEM do Papa João Paulo II sobre o Espírito Santo (46)
Lemos nos Evangelhos como Jesus Cristo nos fala sobre o pecado contra o Espírito Santo e como esse pecado não tem perdão nem agora, nem sempre.
São João Paulo II explica-nos que pecado é esse nesta passagem da sua Encíclica Dominum et Vivicantem.
É o Espírito Santo que nos dá a consciência do pecado, o reconhecermos o pecado em nós, seja ele qual for do mais “pequeno” ao “maior”.
Mas também nos dá a consciência, mais do que a consciência a certeza na fé, de que o amor de Deus é sempre maior do que o nosso pecado, seja ele qual for, que o Seu perdão é constante perante o nosso arrependimento e propósito de emenda, confessando o nosso pecado.
Mas se recusamos esse amor, se recusamos esse perdão, como pode Deus actuar em nós, Ele que nos criou em inteira liberdade?
Deus nada faz contra a nossa vontade e se a nossa vontade é recusar o Espírito Santo, porque nos dá a consciência do nosso pecado, então fechamos a porta a Deus e Ele nada pode fazer, porque nunca viola a liberdade que nos deu.
A fé, que o Espírito Santo nos dá e faz crescer em nós, depende da nossa vontade de querer acreditar, mais do que querer, a vontade de nos abrirmos inteiramente a Deus para que o Espírito Santo faça a Sua obra em nós.
Se recusamos o Espírito Santo, recusamos também o Pai e o Filho, porque se rejeitamos Um rejeitamos a unidade perfeita que é Deus.
E se rejeitamos o Espírito Santo não temos a consciência do pecado e não tendo a consciência do pecado somos tomados pelo pecado e fechamo-nos nele até à nossa total perdição.
Por isso, agora e sempre, abramo-nos ao Espírito Santo derramado nos nossos corações, para que, guiados por Ele, reconhecendo-nos pecadores, acreditemos sempre que o amor de Deus e o Seu perdão, estão sempre ao nosso alcance, porque «Ele permanece fiel» (2 Tm 2, 13), mesmo na nossa infidelidade.
Vem Espírito Santo, leva-nos à consciência do sermos pecadores e enche-nos do teu amor, para que saibamos sempre reconhecer o nosso pecado, dele nos arrependermos, confessando-o, abrindo-nos ao perdão e à misericórdia de Deus.
Marinha Grande, 25 de Maio de 2023
Joaquim Mexia Alves
PREPARAÇÃO PARA O PENTECOSTES (4)
Baixamos a cabeça, fechamos os olhos, abrimos os braços, levantamos as mãos para o céu e dentro de nós em surdina vamos repetindo:
Lemos nos Evangelhos como Jesus Cristo nos fala sobre o pecado contra o Espírito Santo e como esse pecado não tem perdão nem agora, nem sempre.
São João Paulo II explica-nos que pecado é esse nesta passagem da sua Encíclica Dominum et Vivicantem.
É o Espírito Santo que nos dá a consciência do pecado, o reconhecermos o pecado em nós, seja ele qual for do mais “pequeno” ao “maior”.
Mas também nos dá a consciência, mais do que a consciência a certeza na fé, de que o amor de Deus é sempre maior do que o nosso pecado, seja ele qual for, que o Seu perdão é constante perante o nosso arrependimento e propósito de emenda, confessando o nosso pecado.
Mas se recusamos esse amor, se recusamos esse perdão, como pode Deus actuar em nós, Ele que nos criou em inteira liberdade?
Deus nada faz contra a nossa vontade e se a nossa vontade é recusar o Espírito Santo, porque nos dá a consciência do nosso pecado, então fechamos a porta a Deus e Ele nada pode fazer, porque nunca viola a liberdade que nos deu.
A fé, que o Espírito Santo nos dá e faz crescer em nós, depende da nossa vontade de querer acreditar, mais do que querer, a vontade de nos abrirmos inteiramente a Deus para que o Espírito Santo faça a Sua obra em nós.
Se recusamos o Espírito Santo, recusamos também o Pai e o Filho, porque se rejeitamos Um rejeitamos a unidade perfeita que é Deus.
E se rejeitamos o Espírito Santo não temos a consciência do pecado e não tendo a consciência do pecado somos tomados pelo pecado e fechamo-nos nele até à nossa total perdição.
Por isso, agora e sempre, abramo-nos ao Espírito Santo derramado nos nossos corações, para que, guiados por Ele, reconhecendo-nos pecadores, acreditemos sempre que o amor de Deus e o Seu perdão, estão sempre ao nosso alcance, porque «Ele permanece fiel» (2 Tm 2, 13), mesmo na nossa infidelidade.
Vem Espírito Santo, leva-nos à consciência do sermos pecadores e enche-nos do teu amor, para que saibamos sempre reconhecer o nosso pecado, dele nos arrependermos, confessando-o, abrindo-nos ao perdão e à misericórdia de Deus.
Marinha Grande, 25 de Maio de 2023
Joaquim Mexia Alves
PREPARAÇÃO PARA O PENTECOSTES (4)
Baixamos a cabeça, fechamos os olhos, abrimos os braços, levantamos as mãos para o céu e dentro de nós em surdina vamos repetindo:
Vem Espírito Santo! Vem Espírito Santo! Vem Espírito Santo!
Não sabemos como pedir, como rezar, mas o nosso desejo de receber o Espírito Santo é imenso e Deus lê os nossos corações e sabe das nossas intenções.
Há uma melodia, um qualquer som que não entendemos, mas sai de nós, da nossa boca, quase inaudível, mas repousante, terno, amoroso, que se vai repetindo quase sem darmos conta.
Parece que os limites do local em que estamos se abrem de tal modo que já não são limites, mas apenas um estar, um ser, um pertencer, um receber para dar.
Chega-nos um cântico ao coração e, interiormente, apenas com a voz do amor, vamos cantando:
Vem agora Santo Espírito
vem e habita em todo o meu ser
leva-me ao silêncio
ensina-me a rezar
mostra-me a glória de Deus.*
Lentamente o peso do “nós” em nós vai desaparecendo, e no seu lugar um vazio doce preenchido de amor, vai tomando conta de nós.
Uma leve brisa na face, um calor puro no coração, um frémito que nos percorre, e vamos tomando consciência de que o Espírito Santo nos preenche.
Há uma alegria tranquila que não sabemos explicar, umas lágrimas de amor que rolam nas nossas faces, um sentir tão profundo e intenso de amor, que nos deixamos levar, e assim repousamos no Espírito Santo que se faz vida em nós.
Nem sequer conseguimos pedir nada, mas apenas louvar, dar glória, cantar as maravilhas de Deus, deixando-se encantar.
Queremos ficar naquele momento e não mais o deixar, mas o Espírito Santo sussurra-nos ao coração:
Não sabemos como pedir, como rezar, mas o nosso desejo de receber o Espírito Santo é imenso e Deus lê os nossos corações e sabe das nossas intenções.
Há uma melodia, um qualquer som que não entendemos, mas sai de nós, da nossa boca, quase inaudível, mas repousante, terno, amoroso, que se vai repetindo quase sem darmos conta.
Parece que os limites do local em que estamos se abrem de tal modo que já não são limites, mas apenas um estar, um ser, um pertencer, um receber para dar.
Chega-nos um cântico ao coração e, interiormente, apenas com a voz do amor, vamos cantando:
Vem agora Santo Espírito
vem e habita em todo o meu ser
leva-me ao silêncio
ensina-me a rezar
mostra-me a glória de Deus.*
Lentamente o peso do “nós” em nós vai desaparecendo, e no seu lugar um vazio doce preenchido de amor, vai tomando conta de nós.
Uma leve brisa na face, um calor puro no coração, um frémito que nos percorre, e vamos tomando consciência de que o Espírito Santo nos preenche.
Há uma alegria tranquila que não sabemos explicar, umas lágrimas de amor que rolam nas nossas faces, um sentir tão profundo e intenso de amor, que nos deixamos levar, e assim repousamos no Espírito Santo que se faz vida em nós.
Nem sequer conseguimos pedir nada, mas apenas louvar, dar glória, cantar as maravilhas de Deus, deixando-se encantar.
Queremos ficar naquele momento e não mais o deixar, mas o Espírito Santo sussurra-nos ao coração:
Agora abre os olhos, levanta a cabeça e vai!
Vai levar o amor que te dei aos outros!
Vai testemunhar o amor do Pai, do Filho, do Espírito Santo até onde Eu te levar!
*Cântico do Renovamento Carismático Católico
Vai levar o amor que te dei aos outros!
Vai testemunhar o amor do Pai, do Filho, do Espírito Santo até onde Eu te levar!
*Cântico do Renovamento Carismático Católico
Marinha Grande, 26 de Maio de 2023
Joaquim Mexia Alves
Joaquim Mexia Alves
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