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Dá-nos, Senhor, a paz.
A verdadeira paz, a Tua paz, para este mundo em guerra.
Não queremos a paz do mundo que é feita de acordos, de contratos, de concessões, de vantagens entre os homens, e por isso é sempre uma paz efémera, que à primeira oportunidade é esquecida e posta de lado.
Os homens são frágeis e ambiciosos e, portanto, muitas vezes a paz que procuram é apenas a ausência da guerra, que é uma paz inconstante e débil que a qualquer momento soçobra.
Precisamos, Senhor, queremos a Tua paz, a paz que é amor, que se alicerça no amor e, como tal, é a paz que nunca acaba.
Tu dizes-nos, Senhor, «amai-vos uns aos outros como Eu vos amei», porque sabes bem que só no Teu amor e com o Teu amor, os homens se podem amar como irmãos sem concessões nem vantagens, mas apenas com doação e entrega.
E é essa paz feita realizada e alicerçada no Teu amor que traz verdadeiramente paz aos homens.
Pode parecer utópico, inimaginável até, mas a Ti, Senhor, nada é impossível, e se o Homem, se os homens se deixarem tocar pelo Teu amor e nele quiserem viver, então a paz será uma realidade.
Abre, Senhor, o coração dos homens ao amor, ao Teu amor, para que os homens percebam e sintam que só amando para além de si próprios, podem encontrar a paz, a Tua paz.
Então já «não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher» (Gl 3,28), mas sim filhos de Deus que se amam com o amor eterno do Pai, revelado no Filho, iluminado pelo Espírito Santo.
Então sim, haverá paz, a Tua paz, Senhor, e o Homem encontrará toda a beleza da vida que Tu lhe quiseste dar.
Garcia, 26 de Junho de 2025
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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