segunda-feira, 30 de junho de 2025

CACHORRINHO

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«É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» Mt 15, 27

Quisera eu, Senhor, ser um cachorrinho debaixo da Tua mesa para recolher as migalhas que dela caem.

Sim, Senhor, porque eu não sou digno de estar sentado conTigo à Tua mesa, de comer do Teu prato, de beber no Teu cálice.

Eu sei, Senhor, que por Tua vontade me fazes digno de me alimentar do Teu corpo e beber do Teu sangue.

Também sei, Senhor, ou julgo saber, que as migalhas que caem da Tua mesa para eu delas me servir, não caem por Tua distração, mas sim porque, deliberadamente, as fazes cair para delas me alimentar de Ti.

Mesmo estando debaixo da Tua mesa, Senhor, não deixas de reparar em mim, e, docemente, como esse cachorrinho que eu gostava de ser, vais me afagando e enchendo do teu amor.

Aqui estou, Senhor, prostrado aos pés desta mesa, deste altar, em que Tu estás presente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, e sinto-me feliz, completo, realizado, por sentir-me um cachorrinho a comer das Tuas migalhas.

Cada migalha Tua, Senhor, é um eterno pedaço de vida, que dás à vida que Tu mesmo me deste.

Obrigado, Senhor!







Garcia, 13 de Fevereiro de 2025
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)

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