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Hoje em dia encontramos imensas razões, (não tenho a certeza que sejam razões, mas talvez mais desculpas), para ter famílias pequenas, de um ou dois filhos ou mesmo nenhum.
Sou o nono filho de uns pais maravilhosos, embora tenhamos sido dez, (o último não chegou a “vingar” como se dizia naquele tempo), e não podia ter sido mais feliz do que fui e sou.
Uma família grande, três irmãs e seis irmãos, preencheram a minha vida e ensinaram-me a maior parte do que sei hoje, todos eles e elas com os seus feitios e saberes diferentes, com o seu modo de amar distinto em cada um, com a sua alegria e exemplo.
Poder ir buscar a cada um o que ele tinha/tem de melhor, é uma fonte inesgotável de aprendizagem, de perceber a dimensão do sentir, do amar.
E eu, talvez seja o mais “rico” de todos eles, por ser o mais novo e de todos ter recebido o tanto que me deram e ainda dão.
Mas quem não tem uma família assim, grande, (e depois muito acrescida com todos os que vão chegando), não faz ideia do que é a alegria imensa e ruidosa, no bom sentido, de um Natal à volta do presépio, à volta da mesa.
A alegria de cada festa de aniversário, de casamento, de baptizado!
Até mesmo, e o tempo é inexorável, num momento de dor pela partida de um, o encontro, o reencontro, a união, o amor que passa por cima de todas as diferenças e problemas, enche-nos de paz, de amor e, porque não, de alegria por nos sabermos juntos com e por aquele ou aquela que partiu.
Hoje, o mais velho de todos nós filhas e filhos, o Manuel José, faria 90 anos!
Sim 90 anos!
Curiosamente, contando com os nossos pais, já estão mais no Céu, do que aqueles que nos quedamos ainda por aqui, por isso a festa deve ser grande naquele “assento etéreo” onde vivem, e nós juntamo-nos a eles em alegria por tudo quanto nos foi dado.
Uma família grande é uma festa, claro, com tudo o que faz parte da vida: amor, alegria, dor, tristeza, discussão, zangas, reencontro e reconciliação.
Por isso, uma família grande, enche-nos, toma conta de nós e nunca nos deixa sós!
Escrevo em Monte Real que foi o berço maior desta minha querida família e onde as recordações me rodeiam e me enchem de paz, alegria e amor.
Obrigado, meu Deus, pela família extraordinária que me deste, que nos deste.
Monte Real, 18 de Agosto de 2021
Joaquim Mexia Alves
Sou o nono filho de uns pais maravilhosos, embora tenhamos sido dez, (o último não chegou a “vingar” como se dizia naquele tempo), e não podia ter sido mais feliz do que fui e sou.
Uma família grande, três irmãs e seis irmãos, preencheram a minha vida e ensinaram-me a maior parte do que sei hoje, todos eles e elas com os seus feitios e saberes diferentes, com o seu modo de amar distinto em cada um, com a sua alegria e exemplo.
Poder ir buscar a cada um o que ele tinha/tem de melhor, é uma fonte inesgotável de aprendizagem, de perceber a dimensão do sentir, do amar.
E eu, talvez seja o mais “rico” de todos eles, por ser o mais novo e de todos ter recebido o tanto que me deram e ainda dão.
Mas quem não tem uma família assim, grande, (e depois muito acrescida com todos os que vão chegando), não faz ideia do que é a alegria imensa e ruidosa, no bom sentido, de um Natal à volta do presépio, à volta da mesa.
A alegria de cada festa de aniversário, de casamento, de baptizado!
Até mesmo, e o tempo é inexorável, num momento de dor pela partida de um, o encontro, o reencontro, a união, o amor que passa por cima de todas as diferenças e problemas, enche-nos de paz, de amor e, porque não, de alegria por nos sabermos juntos com e por aquele ou aquela que partiu.
Hoje, o mais velho de todos nós filhas e filhos, o Manuel José, faria 90 anos!
Sim 90 anos!
Curiosamente, contando com os nossos pais, já estão mais no Céu, do que aqueles que nos quedamos ainda por aqui, por isso a festa deve ser grande naquele “assento etéreo” onde vivem, e nós juntamo-nos a eles em alegria por tudo quanto nos foi dado.
Uma família grande é uma festa, claro, com tudo o que faz parte da vida: amor, alegria, dor, tristeza, discussão, zangas, reencontro e reconciliação.
Por isso, uma família grande, enche-nos, toma conta de nós e nunca nos deixa sós!
Escrevo em Monte Real que foi o berço maior desta minha querida família e onde as recordações me rodeiam e me enchem de paz, alegria e amor.
Obrigado, meu Deus, pela família extraordinária que me deste, que nos deste.
Monte Real, 18 de Agosto de 2021
Joaquim Mexia Alves
2 comentários:
A Familia, sempre a Familia como epicentro de tudo.
Joaquim, parabens pela tua.
Abraço
Parabéns Joaquim. Como me identifico com o que nos conta embora e ainda sem ser capaz de um comentário que valha, pela falta recente de 2 irmãos (1 irmão e uma irmã) nestes últimos 2 anos. A saudade ainda está muito arreigada em mim e não passo 1 dia sem ter que me capacitar de que tudo isso faz parte. 8 irmãos e muito unidos. Cada um com seu jeito e personalidade. Entendo-o tão bem. Contudo, creio que estaremos e ainda juntos, eles zelando por nós. Assim seja. E sim, Uma família grande é uma festa.
P.S: Éramos 5 irmãos e 3 irmãs.
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