terça-feira, 11 de maio de 2021

BREVE INSPIRAÇÃO DO “VENTO”!



 



E eu fui
e ninguém me dizia nada
porque não havia nada
a dizer.

Olhava para mim,
bem dentro de mim,
e pretendia ver,
o meu ser,
para além de tudo o que mais fosse,
enfim.

O vento corria nas serras,
que se baixavam à sua passagem,
só eu me mantinha de pé,
como se tivesse coragem.

Nem sei que poema é este,
qual é a inspiração,
mas escrevo,
deixo-me escrever,
aonde me leva o coração,
aonde me leva o vento,
agreste,
silencioso,
brisa,
por vezes,
mais amigo, 
quase bondoso,
vento breve,
vento alegre,
vento de paz,
que apenas o amor,
num breve soprar,
nos traz.

Ah,
e eu fui,
porque me deixei levar,
pelo mais suave canto,
pelo mais doce cantar,
que nos vem ao coração,
quando é todo doação,
ao Divino Espírito Santo.





Marinha Grande, 11 de Maio de 2021
Joaquim Mexia Alves

1 comentário:

Anónimo disse...

"E eu fui

e ninguém me dizia nada"

Porque tudo de bom e de tão bonito já está aqui escrito. Maravilhoso. Muito bom passar por aqui.

Fica é tão difícil comentar. Deus abençoe!