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Ano velho – Estás muito esperançado que vai correr tudo bem!!
Ano novo – Nem por isso. Sabes que já desconfio muito das promessas feitas nesta época.
Ano velho – Há um ditado muito antigo que diz, “promessas leva-as o vento”!
Ano novo – Pois é! E parece-me bem que a maioria das promessas feitas neste tempo são mesmo levadas pelo vento passados uns escassos sete dias.
Ano velho – Deixa lá, que ainda me lembro bem das promessas que fizeram há um ano e olhando para trás vejo bem como o vento as levou.
Ano novo – Sabes, querido ano velho, o que me incomoda é que uma grande parte das promessas que fazem, sobretudo aqueles que se dizem cristãos, são promessas de dietas, de bem-estar físico, de procurar mais dinheiro e mais bens, mas poucas são de amar mais e melhor, de seguir verdadeiramente Jesus Cristo, ajudando os outros, por exemplo, de passar de “cristão de nome” a discípulo de Cristo.
Ano velho – Realmente esse tipo de promessas são em muito menor número e infelizmente rapidamente são esquecidas, tirando algumas raras excepções. Eu sei porque tive oportunidade de verificar isso durante o meu “reinado”.
Ano novo – Eu acredito que muitas dessas promessas são feitas com desejo sincero, mas rapidamente são envolvidas pelo mundo e substituídas por consciências que se moldam à sua própria vontade.
Ano velho – Sem dúvida. Acomodam-se, digamos assim.
Ano novo – O problema, quanto a mim que ainda sou novo nestas lides pois só agora vou começar, é que me parece que dão o “estatuto de cristão” como adquirido, cumprindo preceitos pelos preceitos, e não tanto cuidando de perceber que os preceitos só têm sentido vividos no amor e postos em prática no amor.
Ano velho – Ó meu menino ano novo, a verdade é que se deixam levar por ideias mundanas tais como, não é a mim que compete cuidar dos outros, para isso é que há instituições de assistência, etc., etc.
Ano novo – As instituições existem, mas por si só não conseguem resolver todos os problemas permanentes dos necessitados, sobretudo, no amor, na companhia, na alegria do encontro e, sobretudo, no anúncio da Boa Nova.
Ano velho – Que bom seria que todos aqueles que se dizem Igreja tivessem bem presente aquela palavra de São Paulo: «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.» (1 Cor, 12, 26)
Ano novo – Essa seria uma promessa bem bonita de todos fazerem, “ser mais Igreja”, com tudo o que ela implica em adoração, em oração, em testemunho, em amor, em doação de si mesmo.
Ano velho – Costuma dizer-se que Deus demorou sete dias para fazer o mundo e o homem, por isso tenhamos esperança que, iluminados pelo Espírito Santo, as promessas cumpridas de uns levem outros a procurar promessas novas, que tragam Deus aos homens, que parecem querer cada vez mais rejeitá-lO, arvorando-se em “pequenos deuses”.
Ano novo – Se tu, querido ano velho, vives essa esperança quando terminas o teu tempo, então eu, que agora começo, tenho que viver ainda mais essa esperança, e por isso me entrego nas mãos de Deus pedindo que durante o meu tempo a humanidade encontre o caminho de Deus, encontre o amor, encontre a paz, encontre a verdadeira vida que só Deus pode e dá a cada um que O procura e a Ele se entrega.
Ano velho – Até logo, ano novo, vemo-nos na eternidade!
Ano novo – Até já ano velho, sem ti não haveria ano novo, e se formos vividos por Cristo, com Cristo e em Cristo, a eternidade em amor será sempre a realidade da grande promessa de Deus.
Marinha Grande, 31 de Dezembro de 2022
Joaquim Mexia Alves
Ano novo – Nem por isso. Sabes que já desconfio muito das promessas feitas nesta época.
Ano velho – Há um ditado muito antigo que diz, “promessas leva-as o vento”!
Ano novo – Pois é! E parece-me bem que a maioria das promessas feitas neste tempo são mesmo levadas pelo vento passados uns escassos sete dias.
Ano velho – Deixa lá, que ainda me lembro bem das promessas que fizeram há um ano e olhando para trás vejo bem como o vento as levou.
Ano novo – Sabes, querido ano velho, o que me incomoda é que uma grande parte das promessas que fazem, sobretudo aqueles que se dizem cristãos, são promessas de dietas, de bem-estar físico, de procurar mais dinheiro e mais bens, mas poucas são de amar mais e melhor, de seguir verdadeiramente Jesus Cristo, ajudando os outros, por exemplo, de passar de “cristão de nome” a discípulo de Cristo.
Ano velho – Realmente esse tipo de promessas são em muito menor número e infelizmente rapidamente são esquecidas, tirando algumas raras excepções. Eu sei porque tive oportunidade de verificar isso durante o meu “reinado”.
Ano novo – Eu acredito que muitas dessas promessas são feitas com desejo sincero, mas rapidamente são envolvidas pelo mundo e substituídas por consciências que se moldam à sua própria vontade.
Ano velho – Sem dúvida. Acomodam-se, digamos assim.
Ano novo – O problema, quanto a mim que ainda sou novo nestas lides pois só agora vou começar, é que me parece que dão o “estatuto de cristão” como adquirido, cumprindo preceitos pelos preceitos, e não tanto cuidando de perceber que os preceitos só têm sentido vividos no amor e postos em prática no amor.
Ano velho – Ó meu menino ano novo, a verdade é que se deixam levar por ideias mundanas tais como, não é a mim que compete cuidar dos outros, para isso é que há instituições de assistência, etc., etc.
Ano novo – As instituições existem, mas por si só não conseguem resolver todos os problemas permanentes dos necessitados, sobretudo, no amor, na companhia, na alegria do encontro e, sobretudo, no anúncio da Boa Nova.
Ano velho – Que bom seria que todos aqueles que se dizem Igreja tivessem bem presente aquela palavra de São Paulo: «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.» (1 Cor, 12, 26)
Ano novo – Essa seria uma promessa bem bonita de todos fazerem, “ser mais Igreja”, com tudo o que ela implica em adoração, em oração, em testemunho, em amor, em doação de si mesmo.
Ano velho – Costuma dizer-se que Deus demorou sete dias para fazer o mundo e o homem, por isso tenhamos esperança que, iluminados pelo Espírito Santo, as promessas cumpridas de uns levem outros a procurar promessas novas, que tragam Deus aos homens, que parecem querer cada vez mais rejeitá-lO, arvorando-se em “pequenos deuses”.
Ano novo – Se tu, querido ano velho, vives essa esperança quando terminas o teu tempo, então eu, que agora começo, tenho que viver ainda mais essa esperança, e por isso me entrego nas mãos de Deus pedindo que durante o meu tempo a humanidade encontre o caminho de Deus, encontre o amor, encontre a paz, encontre a verdadeira vida que só Deus pode e dá a cada um que O procura e a Ele se entrega.
Ano velho – Até logo, ano novo, vemo-nos na eternidade!
Ano novo – Até já ano velho, sem ti não haveria ano novo, e se formos vividos por Cristo, com Cristo e em Cristo, a eternidade em amor será sempre a realidade da grande promessa de Deus.
Marinha Grande, 31 de Dezembro de 2022
Joaquim Mexia Alves
A todos quantos visitam este espaço um Novo Ano cheio das bênçãos de Deus.
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