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Estes tempos de adoração, Senhor, costumam, em dado momento, suscitar em mim inspirações, (julgo eu), para escrever o que vou sentindo e vivendo.
Hoje nada percebo, nada sinto, mas apenas pensamentos diversos, coisas repetitivas, que não apresentam um texto com princípio meio e fim.
Mas mesmo assim, Senhor, e porque quando escrevo o que sinto e vivo me sinto mais perto de Ti, comecei a escrever o que agora escrevo, a alinhar palavras neste caderno, já gasto e quase no fim.
Estar assim conTigo, são momentos muito íntimos para mim, em que me deixo levar e, para além de orações que são o nosso diálogo, vou escrevendo o que me vem ao coração.
E hoje, Senhor, o que eu sinto, como aliás das outras vezes, é que estás aqui, bem presente, que estás comigo e me chamas a estar conTigo.
Sem fazer orações, nem pedidos, nem súplicas, mas apenas assim, sentados Um ao lado do outro, como amigos, que se compreendem e por isso nada precisam de dizer, para fazerem companhia Um ao outro.
Ah, Senhor, que Tu me conheces e sabes do que necessito, disso não tenho dúvidas, e o estar aqui conTigo desta forma tão simples, enche o meu coração e o meu ser.
Mas eu, Senhor, que Te posso dar que Tu não tenhas?
Que companhia, pobre de mim, Te posso fazer assim calado a Teu lado?
Que mais posso eu dizer ou fazer que seja do Teu agrado?
Docemente, como sempre, dizes-me que o que é do Teu agrado é que eu Te sinta e acredite que estás comigo, que eu me abra inteiramente a Ti e procure apenas e só fazer a Tua vontade.
E então sorris e dizes cheio de amor ao meu coração:
E essa, meu filho, é a melhor companhia que me podes fazer!
Garcia, 19 de Dezembro de 2024
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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