quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

RENOVAMENTO CARISMÁTICO CATÓLICO

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Passam neste mês de Fevereiro 55 anos que num retiro de fim de semana em Duquesne, na Pennsylvania, EUA, no “Centro de Retiros the Ark and the Dove”, vários jovens estudantes em oração pedindo o derramamento do Espírito Santo, foram “surpreendidos” por um “Novo Pentecostes”, (como depois lhe chamaram), que tendo transformado as suas vidas, (como transformou as dos Apóstolos naquele tempo em Jerusalém), deu início à “corrente de graça”, assim chamada pelo Cardeal Suenens, designação depois adoptada pelos Papas, comummente conhecida por Renovamento Carismático Católico.

Passam também este ano de 2022, no próximo mês de Novembro, 25 anos que, após um convite inesperado do Padre José da Lapa, meu saudoso amigo, (que trouxe o RCC para Portugal), estive presente numa Assembleia da Comunidade Pneumavita, (por ele fundada), e que foi o início da radical transformação da minha vida.

A ele, Pe José da Lapa, ao Pe António Fernandes, (também já junto de Deus), e às minhas irmãs e irmãos da Pneumavita, estou e estarei sempre profundamente grato.

Não vou contar o que se passou nesse retiro de Duquesne em 1967, mas proponho a quem quiser saber mais que adquira o livro “Como um Novo Pentecostes”, da Patti Mansfield, (edições Pneuma), que esteve presente nesse retiro e disso mesmo dá um testemunho extraordinário no livro que refiro.

Tive o prazer e sobretudo o enorme proveito de conhecer a Patti Mansfield, que fez o favor de autografar o seu livro com uma bela dedicatória.

Não vou também contar tudo o que se passou na minha vida a seguir a essa Assembleia, mas posso afirmar sem qualquer dúvida que aí se deu o meu encontro pessoal com Jesus Cristo e que esse encontro, vivo e real, (não tive nenhuma visão!), transformou por completo a minha vida, as minhas prioridades, a minha maneira incipiente, então, de rezar, e me deu a certeza de que Deus está connosco e nos ama com amor eterno.

Continuei a ter dificuldades, provações e problemas na vida, (alguns bem difíceis de ultrapassar), mas nunca me senti sozinho, pois senti sempre a presença do amor do Pai, do abraço de Jesus Cristo, da consolação serena do Espírito Santo.

Descobri uma nova relação com a Mãe de Deus e nossa Mãe, guia permanente que me diz todos os dias, “faz o que Ele te disser”, bem como um amor profundo à Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, que é feita por homens pecadores, como eu sou.

Sou e vivo em Igreja, sempre na espiritualidade do RCC, deixando-me levar pela oração, invocando permanentemente o Espírito Santo, e tentado servir a Deus servindo os outros.

E … sou feliz!



Marinha Grande, 23 de Fevereiro de 2022
Joaquim Mexia Alves

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