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Passado o Natal, (no entender de alguns), o presépio ainda lá continua, mas provavelmente passamos por ele e já nem o olhamos, quanto mais reflectirmos sobre ele, sobre o Nascimento do Salvador.
Parece que o deixamos sair do
nosso coração, (onde devia ter nascido e continuar a nascer todos os dias), e
partir para o Egipto, isto é, para um sítio onde não “incomode”, não nos “obrigue”
a mudar nada.
Sabemos que lá está, mas não
influi na nossa vida.
«E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.» Lc 2, 52
E se o Nascimento de Jesus fosse também para cada um de nós ocasião para crescermos em “sabedoria”, conhecendo melhor as coisas de Deus, em “estatura”, da nossa fé, e em “graça”, lutando cada vez mais contra o pecado e vivendo mais e mais o amor?
«Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso.» Lc 2, 51
Para isso será então necessário “descermos” do nosso eu, “voltarmos” a ser Igreja, e sermos submissos à vontade de Deus.
Então o Natal será sempre presente na nossa vida, o presépio será uma constante dos nossos dias, porque o Menino “regressará dos nossos egiptos” para morar entre nós, para morar em nós.
Então sim, o Natal será sempre que o Homem … o deixar ser Natal!
Marinha Grande, 28 de Dezembro de 2020
Joaquim Mexia Alves
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