Porque
estás a olhar para o Céu?
Perguntas-me,
com
um sorriso admirado.
Mas
eu nem sequer me dou conta
de
que quando Tu partiste
Te
fizeste,
afinal,
ainda
mais chegado.
Não
há razão para estar triste,
com
medo,
ou
desanimado,
porque
quando ao Céu subiste
quando
Te afastaste por fim,
deixaste
de estar a meu lado
para
ficares ainda mais perto,
e
seres o todo e o tudo,
no
nada que havia em mim.
Desceste
depois como pomba,
língua
de fogo,
ou
como vento forte.
Fizeste-Te
presença constante,
aqui,
no meio de nós,
cumprindo
a tua promessa:
«Eu
voltarei para vós!»*
*conf.
Jo 14,18
Monte
Real, 29 de Maio de 2014
Joaquim Mexia Alves
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1 comentário:
Que lindo e profundo poema. Obrigado pela partilha
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