quinta-feira, 28 de março de 2013

COMUNHÃO!


 


 

Das tuas mãos desprende-se o amor!
«Este é o meu corpo entregue por vós!»
«Este é o meu sangue derramado por vós!»
 
Nada,
nem um só pedaço,
nem uma só gota,
se perde,
porque na mais ínfima parte de Ti,
meu Deus e meu Senhor,
está presente
todo o teu infinito amor.
 
Dou-Me,
recebei-Me,
alimentai-vos de Mim,
que sou verdadeira comida,
que sou verdadeira bebida,
dizes Tu,
com os olhos repletos de terna dor,
expressando a tua alegria,
em fazeres-Te Pão de amor
para cada um,
em cada dia!
 
Inclino-me sobre o teu peito,
qual João,
mas pecador,
e pergunto-Te baixinho:
Ó meu Deus e meu Senhor,
como posso eu tomar-Te,
como alimento divino
se nada sou, nem mereço,
nem sequer o teu olhar,
quanto mais o teu Corpo/Pão
e o teu Sangue feito vinho?
 
Meigamente,
como Tu sabes,
olhas-me fundo nos olhos,
e dizes-me ao coração:
sei quem és,
Eu conheço-te,
e se te convido para a ceia,
e te acolho como irmão,
é porque só Eu posso alimentar,
a fome que há em ti,
de quereres viver de Mim.
 
Inclino a minha cabeça,
abandono-me ao teu amor,
e digo-Te cheio de fé:
«Senhor,
eu não sou digno
que entreis em minha morada
mas dizei uma só palavra,
e eu serei salvo!»
 
 
Quinta Feira Santa
Marinha Grande, 28 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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4 comentários:

malu disse...

Amen.

Bonita oração.
Com um abraço em Cristo e Maria.

joaquim disse...

Obrigado Malu.

Santa Páscoa

Um abraço amigo em Cristo

Paulo disse...

Adorei este poema/oração. Simples mas sentido.

joaquim disse...

Obrigado Paulo.

Um abraço amigo em Cristo