quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O DEMÓNIO E AS TENTAÇÕES (1)

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Muito se fala do demónio nestes tempos actuais.

Uns, tentando afirmar a sua não existência, convencidos que, por muito o afirmarem, ele deixa de existir.
Nunca uma mentira, por muito sustentada que seja, se torna verdade, e afirmar que o demónio não existe, é mentir.

Outros afirmando a sua existência, mas de tal modo, que mais parece ser o demónio quem dirige ou permanentemente interfere nas nossas vidas, e em tudo o que acontece no dia-a-dia.

Realmente o demónio existe, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica, e assim sendo é para nós cristãos católicos, Doutrina em que devemos acreditar

II. A queda dos anjos

391. Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (266), a qual, por inveja, os faz cair na morte (267). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo (268). Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. «Diabolus enim et alii daemones a Deo quidem natura creati sunt boni, sed ipsi per se facti sunt mali – De facto, o Diabo e os outros demónios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus» (269).

392. A Escritura fala dum pecado destes anjos (270). A queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: «Sereis como Deus» (Gn 3, 5). O Diabo é «pecador desde o princípio» (1 Jo 3, 8), «pai da mentira» (Jo 8, 44).

393. É o carácter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. «Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte» (271).

414. Satanás ou Diabo e os outros demónios são anjos decaídos por terem livremente recusado servir a Deus e ao seu desígnio. A sua opção contra Deus é definitiva. E eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

Mas o que me leva hoje a escrever sobre o demónio, não é afirmar a sua existência, que acima é confirmada pelo Catecismo, e portanto, para nós cristãos católicos é uma realidade, mas sim o modo como, por alguns, é afirmada esta existência e a sua influência na vida do mundo e de cada um.

É que muitas vezes tenta incutir-se um medo irracional ao demónio, atribuindo-lhe tudo o que de mal acontece, como se da nossa parte não houvesse qualquer responsabilidade no mal que por vezes fazemos ou sofremos.

Em primeiro lugar, a meu ver, este é um caminho errado para tentar levar alguém ao amor, (Deus), por medo do ódio, (demónio).

É que ouve-se e assiste-se não poucas vezes a discursos inflamados, tentando levar as pessoas a Deus, apenas ou tendo como razão, a “fuga” ao demónio, à protecção da influência do demónio.

Ora ninguém ama porque tem medo!
A comunhão com Deus é sempre uma comunhão de amor, e não uma relação de interesse próprio num só sentido.
Não se ama a Deus, porque se tem medo do demónio, mas quando muito, por medo ao demónio, “rezam-se” orações intermináveis e repetitivas, caindo em superstições, para pedir a Deus que nos proteja do maligno.
Mas assim não há uma relação de amor com Deus, mas apenas uma relação de interesse da nossa parte, para que Aquele que consideramos mais poderoso, nos proteja daquele de quem temos medo.
É pouco, muito pouco, para uma relação do amado, (o homem), com o amor, (Deus), pois o amor alimenta-se e vive do amor, e não do medo.

Nenhum pai, nenhuma mãe, incute medo ao seu filho para que ele os ame!
Quando muito esse filho, assim, poderá afirmar pela boca um amor, que afinal é só medo também.

O amor de Deus pelo homem  não se consubstancia de modo algum apenas na vontade de Deus proteger o homem dos ataques do maligno, mas sim na vontade de Deus, expressa no Seu infinito amor pelo homem, amor que tudo perdoa, para que, pela graça da salvação, o homem possa gozar da felicidade eterna na e da presença do Criador.

Porque a resposta pelo homem ao amor de Deus, tem de ser sempre o amor do homem a Deus, e só nesta comunhão de amor o homem está protegido do mal, pelo amor de Deus, não só dando-lhe forças para vencer as tentações, mas também e sobretudo pelo infinito perdão de Deus ao homem, sempre que este se deixa cair em tentação.

Não dão um pai e uma mãe as suas vidas por um filho em perigo?

Então que medo podemos nós ter, se o nosso Deus de amor já deu a vida por nós?

Ao dar a Sua vida por nós e ao ressuscitar, Jesus Cristo, Nosso Deus e Senhor, venceu o mal, venceu a morte, e por isso mesmo, quem permanece em Cristo, Cristo permanece nele, e se Cristo permanece nele, quem pode alguma coisa contra ele, em quem Cristo permanece.

Conforme afirma São Paulo:

«Que mais havemos de dizer? Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós? Ele, que nem sequer poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo juntamente com Ele?
Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
A tribulação, a angústia,
a perseguição,
a fome, a nudez,
o perigo, a espada?
De acordo com o que está escrito:
Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia inteiro,
fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em tudo isso saímos mais do que vencedores,
graças àquele que nos amou.
Estou convencido de que nem a morte nem a vida,
nem os anjos nem os principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as potestades,
nem a altura, nem o abismo,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.» Rm 8, 31-39

Outra coisa que se revela de importância decisiva, é a nossa constante, permanente, vigilância sobre as nossas fraquezas, para que não caiamos em tentação e para que caindo, não cortemos da nossa parte a aliança com Deus, pois da parte d’Ele, a aliança permanece intacta, porque Ele é sempre fiel, mesmo quando somos infiéis.

«Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.» 2 Tm 2,13

Monte Real, 13 de Janeiro de 2011

(continua)
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20 comentários:

Paulo disse...

Realmente amigo Joaquim, concordo com o teu ponto de vista, ou seja, pegando apenas na Sagrada Escritura e não no Catecismo (com as suas perfeições e imperfeições) nada nos revela de existir o Diabo, pelo menos como nos transmitiram e continuam a transmitir-nos, incutindo o medo de que falas. Tal como dizes, Deus criou os anjos para o bem, e tal como nós, alguns deixaram de seguir as palavras de Deus.
Um ponto de vista muito pessoal, penso que cada um de nós somos livres de O seguir ou não, assim sendo todos nós temos um pouco de anjo e um pouco de demonio. Compete a nós, ainda que saibamos o quanto Deus nos ama, segui-Lo ou não. Tal como os nossos pais, que nos tentam incutir o bem, nem sempre seguimos aquilo que eles nos dizem.

NUNC COEPI disse...

Gosto da abordagem que fazes ao tema. Há que ser firme e claro: O demónio existe!
O poder que tem vem-lhe de ser um espírito logo superior ao homem mas Deus não consente que este poder seja indiscriminado. O demónio - aliás como os anjos - só se apercebem do que queremos ou desejamos por sinais que emitimos e que são capazes de interpretar. Continuando este tema, seria útil - a meu ver - que te detivesses sobre a tentação, que na realidade, é a "obra do demónio". Continua, pois, com o meu aplauso.

Nota: não entendo o que é que Paulo quer dizer no seu comentário (com as suas perfeições e imperfeições)

Paulo disse...

Caro amigo Ontiano, em relação ao que refiro como perfeições e imperfeições, tem a ver com o Catecismo em si só, ou seja, algo escrito pelos homens, também eles com algumas imperfeições. A sagrada escritura, essa sim, para mim, é Perfeita.

Canela disse...

Estou a gostar muito... sigo atentamente!

Beijinho fraterno.

joaquim disse...

Meu caro amigo Paulo

Obrigado pelas tuas palavras.

A Sagrada Escritura fala-nos diversas vezes do demónio/diabo, de muitas formas e feitios, e com muitas ou poucas influências.

Quando eu escrevo que se tenta incutir o medo ao demónio, como "caminho" para Deus, não me refiro à Doutrina da Igreja, mas sim a alguns dentro da Igreja, (sacerdotes e leigos), que por vezes falam mais do ódio do demónio, do que do amor de Deus, claro que na intenção de levar as pessoas a Deus, mas que para mim é um caminho pouco correcto.

Meu amigo, quanto ao que dizes do Catecismo, julgo que em ti está uma interpretação menos perfeita.

Lembra-te que as Sagradas Escrituras também foram escritas pelo homem, inspirado por Deus obviamente.
Sem dúvida que a Palavra de Deus é o próprio Deus:
«No principio existia o Verbo
...
E o Verbo fez-se homem e veio habitar entre nós» Jo 1, 1-14

Mas o Catecismo é emanado do poder que Jesus Cristo deu à Igreja, aos sucessores de Pedro e dos Apóstolos, quando lhes disse:
«Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.» Mt 16, 19

Por isso é Doutrina segura, sem imprecisões nem falhas.

Repara na Constituição Apostólica Fidei depositum, sobretudo nestas passagens.

(continua)

joaquim disse...

Constituição Apostólica Fidei depositum - João Paulo II

IV. VALOR DOUTRINAL DO TEXTO

«O "Catecismo da Igreja Católica", que aprovei no passado dia 25 de junho e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé. Sirva ele para a renovação, à qual o Espírito Santo chama incessantemente a Igreja de Deus, Corpo de Cristo, peregrina rumo à luz sem sombras do Reino!

A aprovação e a publicação do "Catecismo da Igreja Católica" constituem um serviço que o Sucessor de Pedro quer prestar à Santa Igreja Católica, a todas as Igrejas particulares em paz e em comunhão com a Sé Apostólica de Roma: o serviço de sustentar e confirmar a fé de todos os discípulos do Senhor Jesus (cf. Lc 22,32), como também de reforçar os laços da unidade na mesma fé apostólica.

Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica, e de modo muito particular para a elaboração dos catecismos locais. É também oferecido a todos os fiéis que desejam aprofundar o conhecimento das riquezas inexauríveis da salvação (cf. Jo 8,32). Pretende dar um apoio aos esforços ecumênicos animados pelo santo desejo da unidade de todos os cristãos, mostrando com exatidão o conteúdo e a harmoniosa coerência da fé católica. O "Catecismo da Igreja Católica", por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. l Pd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê.»

Fim da citação.

Julgo que assim, meu amigo, não oferece dúvidas a legitimidade doutrinal do Catecismo da Igreja Católica.

Agradeço-te por me permitires fazer esta reflexão que sempre nos ajuda a perceber e viver melhor a fé que professamos.

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Meu caro António

Obrigado.

Veremos se a tanto chega a inspiração e o conhecimento.

Para isso me predisponho.

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Obrigado Canela, amiga.

Cá te espero então para a semana.

Que Deus te abençoe.

Um abraço amigo em Cristo

Gisele Resende disse...

Amigo Joaquim,

Muito bom...

Fiquei muito feliz por você ter trazido esse assunto. Concordo com tudo que escreveu. PRINCIPALMENTE NA VIGILÂNCIA DAS NOSSAS FRAQUEZAS. Como é importante nos examinarmos... nos conhecermos e isso só acontece a luz de quem nos ama plenamente. Cristo! Quem nos levanta e nos faz caminhar...
Só assim vamos nos fortalecendo a cada combate,

"... Então Ele me respondeu:A minha Graça é o suficiente para você, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco..."

2coríntios 12:9

Abraços,

Gisele

concha disse...

Amigo Joaquim
Que tema mais oportuno!O demónio existe sim e como diz alguém num comentário,a tentação também e nem sempre bem visível mas mascarada com sedução.Aqui falo em vários tipos de sedução.Por isso a maneira de nos precavermos é de facto utilizando as armas que Jesus nos deixou, não como seja por vezes o uso da oração,mas convictos de que a oração nos coloca mais próximos de Deus e portanto mais livres da acção do mal.
Se fiz alguma afirmação incorrecta, por favor corrige-me.
Abraço Na Paz de Cristo

Utilia Ferrão disse...

Amigo Joaquim já passei aqui umas poucas de vezes, e claro sempre ás escuras.
Hoje cá estou para opinar.
Sabes, para mim o mal existe assim como o bem as tendências humanas também, e aí está o problema.
Deus e o Diabo um antagonismo que nos leva a fazer o bem ou o mal.
Quem decide somos nós portanto o resto é segundo a consciência que nos formaram ou que formámos eu acredito em Deus e o o Diabo não me interessa.
Procuro fazer sempre a vontade de Deus.
Abraço fraterno
Utilia

joaquim disse...

Amiga Gisele

Obrigado!

Por isso mesmo Jesus nos diz tantas vezes: «Levantai-vos e orai para que não entreis em tentação» Lc 22, 46

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Amiga Concha

Obrigado!

Nada está incorrecto mas sim muito correcto.

Quanto mais perto de Deus, pela oração, pelos Sacramentos, pela entrega, mais protegidos estamos das tentações do mal.

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Amiga Utilia

Obrigado.

E fazendo a vontade de Deus ganhamos forças e afastamos o mal das nossas vidas.

O diabo existe sem dúvida e apresenta-se de muitas formas e feitios, mas quem está com Deus é vencedor.


Um abraço amigo em Cristo

José Marques Ferreira disse...

Olá Joaquim;

Daqui, junto do Vouga, está José Marques Ferreira, um modesto e humilde tabanqueiro.
Foi por causa disso que dei com este belíssimo blogue. Que o tenho assinalado nos meus seguidores do «Terras do Marnel e Vouga».
O tema aqui dissertado é da maior relevância e oportunidade. Os meus incentivos e parabéns.
Mas seja-me permitido que coloque uma questão:
-Se Deus é o Criador de todas as coisas, existindo desde todos os tempos e «por Ele é que tudo começou a existir» (Jo 1,2), porque será que (humanamente perguntando) Deus permitiu a existência de um anjo mau (diabo)?
Será que está aqui a confirmação da liberdade que Deus dá aos homens de seguirem o seu caminho de (da) vida?
Para não ser longo, aqui deixo a minha «contribuição».
Um abraço,

JM Ferreira

joaquim disse...

Meu caro amigo JM Ferreira

Obrigado pelo teu comentário e pelas tuas palavras.

A resposta à tua pergunta seria longa e eu também não tenho, humildemente o digo, todo o conhecimento para te responder.

Mas respondo-te com o Catecismo da Igreja Católica:


391. Por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (266), a qual, por inveja, os faz cair na morte (267). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo decaído, chamado Satanás ou Diabo (268). Segundo o ensinamento da Igreja, ele foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. «Diabolus enim et alii daemones a Deo quidem natura creati sunt boni, sed ipsi per se facti sunt mali – De facto, o Diabo e os outros demónios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus» (269).

392. A Escritura fala dum pecado destes anjos (270). A queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: «Sereis como Deus» (Gn 3, 5). O Diabo é «pecador desde o princípio» (1 Jo 3, 8), «pai da mentira» (Jo 8, 44).

393. É o carácter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. «Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte» (271).

E ainda do § 395 do mesmo Catecismo.

Embora Satanás exerça no mundo a sua acção, por ódio contra Deus e o seu reinado em Jesus Cristo, e embora a sua acção cause graves prejuízos – de natureza espiritual e indirectamente, também, de natureza física – a cada homem e à sociedade, essa acção é permitida pela divina Providência, que com força e suavidade dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da actividade diabólica é um grande mistério. Mas «nós sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28).

Espero ter respondido minimamente, mas fico à tua disposição.

Um abraço amigo em Cristo

José Marques Ferreira disse...

Amigo Joaquim;

Creio que estou perante uma individualidade com carisma e conhecimentos. Porque as palavras demonstram a curvatura que, talvez, um dia, o Espírito Santo operou em ti e, às vezes, em nós. Só que muitos de nós andam muito distraídos e, por vezes, sem norte.
O meu amigo (perdoe-se-me se abuso da confiança no trato) não só respondeu, como ainda fez o favor de me esclarecer algo mais do que julgo saber. Afinal, sabemos muito pouco, porque não vivemos de acordo com as palavras proferidas.
Desviei-me do tema.
Mas fico por aqui, corrigindo apenas a minha citação do Evangelho de S. João, quando coloco cap. 1, vers. 2, devia ser cap. 1, vers. 3.
Já estamos na idade das lunetas...
Por cá continuo à «espreita» deste local.

Um abraço,
JM Ferreira

joaquim disse...

Meu caro amigo JM Ferreira

Muito obrigado pelas tuas palavras, mas sou apenas um crente, um cristão católico que tenta conhecer melhor, para melhor viver a fé.

Se fui útil, fico feliz!

Um abraço amigo em Cristo

Lea Eler disse...

oi, sou como os catolicos se referem a nós como evangélicos, mas afinal os catolicos tambem seguem os evangelios pregados por Jesus, então todos cristãos evangélicos, apenas nós que somos de evangelicos porque João Calvino, Martinho Lutero buscaram um contexto do mandamento que diz: não farás para ti imagem alguma..., mas quero entrar neste assunto, quero que achei muito bonito seu jeito de interpretar e falar a respeito do começo do pecado; do livre arbitrio e que a responsabilidade dos nossos sofrimentos muitas vezes são consequências das nossas ações e que o diabo pode mostrar opções, dar sugestões,mas a escolha é nossa.
Que Deus continue te instruindo através do Espirito Santo, que é o único pode entrar em nossos corações e nos dar o entendimento da palavra de Deus.

Lea Eler disse...

obs: ... onde está mas quero, eu quiz dizer não quero entrar ...