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Olho-Te na custódia com toda a capacidade que me dás para ver, servindo-me dos meus olhos.
Semicerro-os na esperança de Te ver, de ver ao menos a Tua imagem ali presente.
E nada consigo ver!
Peço-Te, suplico-Te, Senhor, que me deixes ver-Te em todo o Teu esplendor.
Sei que não sou digno, mas ouso pedir-Te, insistentemente, essa graça.
Suavemente, como sempre fazes, vais-me conduzindo e, se não Te vejo, pelo menos sinto-Te, não só perto de mim, mas em mim.
Ouço com o coração o que me dizes sem palavras:
Acerca-Te de mim, meu filho, não com os olhos do teu corpo, mas com o desejo do teu coração.
Repara que é lá, no teu íntimo, que Eu estou sempre à tua espera.
Não procures com as coisas do mundo a Minha presença, mas procura no mundo a Minha presença em tudo aquilo que o Meu amor te dá.
Deixa-te conduzir, deixa-te envolver, fecha os teus olhos e abre o teu coração.
Assim podes ver-Me, mesmo sem Me veres, porque Eu sou o amor que coloco em ti e em todos, para que se amem uns aos outros como Eu vos amo.
Respondo-Te com as palavras do meu coração:
Obrigado, Senhor! Agora vejo-Te em amor, no amor e por amor.
Garcia, (escritos em adoração)
Joaquim Mexia Alves
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