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«Não julgueis e não sereis julgados.» Mt 7, 1
- Pois, Senhor, mas é muito raro alguém ouvir-me a dizer mal ou a julgar o outro em público.
- Talvez seja um pouco verdade, meu filho, mas achas tu que só aquilo que sai da tua boca é que é julgamento e dizer mal dos outros?
E no teu pensamento?
E naquilo que interiormente pensas do outro, embora o possas não dizer de viva voz?
Não fazes tu um julgamento do outro?
Não “dizes” tu mal do outro para ti mesmo?
- É verdade, Senhor, realmente e afinal julgo e penso muitas vezes mal do outro no meu pensamento! Perdoa-me, Senhor!
- Sabes que quando o fazes assim nem sequer dás ao outro a possibilidade de responder ao teu julgamento, à tua maledicência em pensamento? Fica irremediavelmente manchado pelo teu pensamento.
- Reconheço, Senhor, que assim sou, que assim faço.
- Calcula tu que podias escutar os pensamentos dos outros em relação a ti? Não te revoltarias com a maior parte deles porque achavas para ti que não eram justos? Mas já percebeste que não lhes podias responder porque estavam apenas no pensamento dos outros?
- Mais uma vez, Senhor, perdoa-me e ajuda-me a não julgar nem dizer mal de ninguém, nem em público nem de viva voz. Purifica, Senhor, o meu pensamento e o meu falar.
- Sabes bem meu filho que tens sempre o meu perdão, por isso não te esqueças de confessar esses pecados da próxima vez que te abeirares da Confissão.
«Vai e de agora em diante não tornes a pecar.» Jo 8, 11
Marinha Grande, 26 de Junho de 2023
Joaquim Mexia Alves
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