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A Missa tinha acabado, mas ele ficou mais um pouco sentado na igreja a pensar.
Era estranho, pensou ele, ver que muita gente que ali vinha ao Domingo para a Missa, (ele incluído), não se cumprimentavam quando chegavam, nem com um simples sorriso, a não ser aqueles que nitidamente se conheciam no dia a dia.
E era estranho, porque dizendo-se filhos de Deus, então eram todos família e as famílias quando se reúnem cumprimentam-se, até efusivamente, quanto mais não seja porque é bom estarmos juntos.
Afinal, como se ensina, a Igreja são os filhos de Deus reunidos em assembleia e, então, todos os que ali estiveram são Igreja, filhos do mesmo Pai, irmãos em Cristo, templos do Espírito Santo.
Até têm todos a mesma Mãe, que nos foi dada por seu Filho Jesus Cristo.
Então não se deveriam cumprimentar em alegria quando se reúnem?
Tudo leva a crer, pelo que está escrito, que assim era nos primeiros tempos.
Outra coisa que lhe despertou a atenção foi o momento da consagração e o momento da comunhão.
Obviamente que não são momentos de bater palmas, de rir ruidosamente, de dar vivas, sequer de fazer barulho, mas deveriam ser pelo menos momentos de grande união, momentos de grande felicidade exposta nos rostos, momentos realmente muito vividos e, apesar de em muitos assim acontecer, parecia-lhe que também muitos viviam aqueles momentos como um qualquer outro momento, ou seja, como uma rotina quase indiferente.
Veio-lhe à cabeça a imagem de um estádio de futebol cheio de gente e como os adeptos de cada equipa vibravam com o jogo.
Na altura do golo todos os da mesma equipa saltavam, gritavam, alegravam-se e até se abraçavam, mesmo aqueles que não se conheciam pessoalmente mas que se identificavam como sendo da mesma equipa.
Pareciam todos irmanados na mesma alegria!
É curioso, pensou ele, que todos eles se alegram porque um jogador mete um golo e vivem-no como se fosse de cada um, mas afinal o golo é do jogador que o meteu.
Mas a verdade é que na Missa, sendo todos celebrantes, todos “metem golo” e por isso todos são de Cristo e Cristo é de todos!
Sorriu interiormente pensando que à “equipa de Deus” lhe faltava aquele “entrosamento”, para usar termos futebolísticos!
Havia tanto para pensar, mas quedou-se nos momentos finais da celebração.
Alguns nem sequer esperavam pela bênção final e uma maioria saía apressadamente como se tivessem algo mais importante para fazer.
E mais uma vez, nem um cumprimento, nem um sorriso, a não ser aqueles que já se conheciam.
Parecia que tudo tinha acabado e que a celebração não tinha deixado “marcas”, fossem elas quais fossem.
Inevitavelmente veio outra vez ao seu pensamento o jogo de futebol e era fácil de perceber que os adeptos da equipa vencedora não queriam arredar pé do estádio, festejando a vitória, e mesmo de saída, riam, davam vivas e até colocavam os braços por cima uns dos outros, saboreando a vitória o máximo tempo possível.
Haviam de chegar a casa, ao café ou ao bar e haviam de contar entusiasmados a outros o desenrolar do jogo e a vitória tão saborosa que tinham vivido.
Lembrou-se, mais uma vez com um sorriso, que os clubes guardam as taças que ganham lá nas sedes dos clubes e, no fundo, essas taças pertencem ao clube e não aos sócios.
Era estranho, pensou ele, ver que muita gente que ali vinha ao Domingo para a Missa, (ele incluído), não se cumprimentavam quando chegavam, nem com um simples sorriso, a não ser aqueles que nitidamente se conheciam no dia a dia.
E era estranho, porque dizendo-se filhos de Deus, então eram todos família e as famílias quando se reúnem cumprimentam-se, até efusivamente, quanto mais não seja porque é bom estarmos juntos.
Afinal, como se ensina, a Igreja são os filhos de Deus reunidos em assembleia e, então, todos os que ali estiveram são Igreja, filhos do mesmo Pai, irmãos em Cristo, templos do Espírito Santo.
Até têm todos a mesma Mãe, que nos foi dada por seu Filho Jesus Cristo.
Então não se deveriam cumprimentar em alegria quando se reúnem?
Tudo leva a crer, pelo que está escrito, que assim era nos primeiros tempos.
Outra coisa que lhe despertou a atenção foi o momento da consagração e o momento da comunhão.
Obviamente que não são momentos de bater palmas, de rir ruidosamente, de dar vivas, sequer de fazer barulho, mas deveriam ser pelo menos momentos de grande união, momentos de grande felicidade exposta nos rostos, momentos realmente muito vividos e, apesar de em muitos assim acontecer, parecia-lhe que também muitos viviam aqueles momentos como um qualquer outro momento, ou seja, como uma rotina quase indiferente.
Veio-lhe à cabeça a imagem de um estádio de futebol cheio de gente e como os adeptos de cada equipa vibravam com o jogo.
Na altura do golo todos os da mesma equipa saltavam, gritavam, alegravam-se e até se abraçavam, mesmo aqueles que não se conheciam pessoalmente mas que se identificavam como sendo da mesma equipa.
Pareciam todos irmanados na mesma alegria!
É curioso, pensou ele, que todos eles se alegram porque um jogador mete um golo e vivem-no como se fosse de cada um, mas afinal o golo é do jogador que o meteu.
Mas a verdade é que na Missa, sendo todos celebrantes, todos “metem golo” e por isso todos são de Cristo e Cristo é de todos!
Sorriu interiormente pensando que à “equipa de Deus” lhe faltava aquele “entrosamento”, para usar termos futebolísticos!
Havia tanto para pensar, mas quedou-se nos momentos finais da celebração.
Alguns nem sequer esperavam pela bênção final e uma maioria saía apressadamente como se tivessem algo mais importante para fazer.
E mais uma vez, nem um cumprimento, nem um sorriso, a não ser aqueles que já se conheciam.
Parecia que tudo tinha acabado e que a celebração não tinha deixado “marcas”, fossem elas quais fossem.
Inevitavelmente veio outra vez ao seu pensamento o jogo de futebol e era fácil de perceber que os adeptos da equipa vencedora não queriam arredar pé do estádio, festejando a vitória, e mesmo de saída, riam, davam vivas e até colocavam os braços por cima uns dos outros, saboreando a vitória o máximo tempo possível.
Haviam de chegar a casa, ao café ou ao bar e haviam de contar entusiasmados a outros o desenrolar do jogo e a vitória tão saborosa que tinham vivido.
Lembrou-se, mais uma vez com um sorriso, que os clubes guardam as taças que ganham lá nas sedes dos clubes e, no fundo, essas taças pertencem ao clube e não aos sócios.
Mas em Igreja e sendo Igreja a “Taça” é de todos e todos “A” transportam com eles em cada momento!
Que bom seria, pensou ele, a começar por si próprio, se todos os outros pudessem perceber que cada membro da Igreja traz Cristo consigo, e, por isso mesmo, dá testemunho da alegria de O ter e conta entusiasmado a todos, (com a devida sensatez), como é saboroso, (para usar termos de Salmos), e bom, comungar Cristo e vivê-lO no dia a dia.
Como seria fantástico deixarmo-nos entusiasmar por Deus e assim unidos em Igreja sermos realmente filhos de Deus que se unem, se conhecem, se ajudam e se amam mutuamente.
Já se fazia tarde e a igreja estava vazia, por isso ajoelhou-se frente ao sacrário e disse numa oração:
Fica comigo, Senhor, porque afinal ser Igreja não é nada fácil, mas é muito bom!!!
Marinha Grande, 31 de Agosto de 2022
Joaquim Mexia Alves
Que bom seria, pensou ele, a começar por si próprio, se todos os outros pudessem perceber que cada membro da Igreja traz Cristo consigo, e, por isso mesmo, dá testemunho da alegria de O ter e conta entusiasmado a todos, (com a devida sensatez), como é saboroso, (para usar termos de Salmos), e bom, comungar Cristo e vivê-lO no dia a dia.
Como seria fantástico deixarmo-nos entusiasmar por Deus e assim unidos em Igreja sermos realmente filhos de Deus que se unem, se conhecem, se ajudam e se amam mutuamente.
Já se fazia tarde e a igreja estava vazia, por isso ajoelhou-se frente ao sacrário e disse numa oração:
Fica comigo, Senhor, porque afinal ser Igreja não é nada fácil, mas é muito bom!!!
Marinha Grande, 31 de Agosto de 2022
Joaquim Mexia Alves
2 comentários:
Olá boa tarde . Estou emocionada , é a verdade presenciada e vivida sempre dentro e no largo da Igreja. Como vamos colmatar este desfasamento de Amor a Deus.
Olá boa tarde!
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