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Recentemente ao ler mais atentamente a passagem do Evangelho de São Lucas sobre a cura do servo do Centurião, dei-me conta de que afinal o Centurião nunca se encontra com Jesus, mas sim, que envia uns amigos ter com Ele para Lhe fazerem o seu pedido.
«Não estavam já longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.» Lc 7, 6-7
Ou seja, o Centurião afirma mesmo que - «nem me julguei digno de ir ter contigo.»
«Não estavam já longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.» Lc 7, 6-7
Ou seja, o Centurião afirma mesmo que - «nem me julguei digno de ir ter contigo.»
Fiquei, obviamente, admirado, pois todas as representações deste acontecimento narrado na Bíblia, colocam o Centurião frente a Jesus fazendo o seu pedido.
Falei com alguns amigos sobre o assunto e hoje quando decidi escrever umas linhas sobre o acontecido, decidi ler outra vez e melhor, sobretudo ler a mesma narração em Mateus, que também a faz no “seu” Evangelho.
Pois bem, São Mateus coloca o Centurião frente a Jesus, fazendo o seu pedido!
Fiquei mais descansado, não que o facto em si, ou seja, o Centurião estar ou não estar com Jesus mudasse alguma coisa na essência do milagre da cura do servo e naquilo que essa cura nos quer dizer, sobretudo na humildade e na fé do Centurião, bem representadas naquilo que diz ou manda dizer a Jesus, de tal modo, que ainda hoje em dia na celebração da Missa e no momento que antecede a Comunhão, rezamos essa frase do Centurião.
Mas por outro lado não me deixou nada descansado, porque me chamou a atenção para o facto de, por vezes, (demasiadas vezes), ler a Bíblia, ler a Palavra de Deus, sem a devida atenção, sem o devido tempo e, nas passagens bíblicas que julgo já conhecer muito bem, passar por elas sem uma verdadeira leitura, meditação e discernimento.
E a Palavra de Deus é sempre viva, actuante e diz-nos sempre “coisas novas”, o que, para mim, ficou, mais uma vez, bem demonstrado neste facto que agora aqui escrevi.
Claro que isto devo ser só eu que assim leio a Bíblia por vezes, (?!?), mas de qualquer modo, advertindo-me, advirto quem me ler, para arranjarmos tempo e verdadeira disposição de coração para melhor lermos e conhecermos a Palavra de Deus, para que Ela seja vida em nós.
Marinha Grande, 24 de Junho de 2021
Joaquim Mexia Alves
Falei com alguns amigos sobre o assunto e hoje quando decidi escrever umas linhas sobre o acontecido, decidi ler outra vez e melhor, sobretudo ler a mesma narração em Mateus, que também a faz no “seu” Evangelho.
Pois bem, São Mateus coloca o Centurião frente a Jesus, fazendo o seu pedido!
Fiquei mais descansado, não que o facto em si, ou seja, o Centurião estar ou não estar com Jesus mudasse alguma coisa na essência do milagre da cura do servo e naquilo que essa cura nos quer dizer, sobretudo na humildade e na fé do Centurião, bem representadas naquilo que diz ou manda dizer a Jesus, de tal modo, que ainda hoje em dia na celebração da Missa e no momento que antecede a Comunhão, rezamos essa frase do Centurião.
Mas por outro lado não me deixou nada descansado, porque me chamou a atenção para o facto de, por vezes, (demasiadas vezes), ler a Bíblia, ler a Palavra de Deus, sem a devida atenção, sem o devido tempo e, nas passagens bíblicas que julgo já conhecer muito bem, passar por elas sem uma verdadeira leitura, meditação e discernimento.
E a Palavra de Deus é sempre viva, actuante e diz-nos sempre “coisas novas”, o que, para mim, ficou, mais uma vez, bem demonstrado neste facto que agora aqui escrevi.
Claro que isto devo ser só eu que assim leio a Bíblia por vezes, (?!?), mas de qualquer modo, advertindo-me, advirto quem me ler, para arranjarmos tempo e verdadeira disposição de coração para melhor lermos e conhecermos a Palavra de Deus, para que Ela seja vida em nós.
Marinha Grande, 24 de Junho de 2021
Joaquim Mexia Alves
2 comentários:
Pois, é Joaquim a palavra tem sempre algo novo para nos dizer, mas tantas vezes não a deixo falar procurando apenas o que ma convém, Obrigada por mais esta "sacudidela".
"E a Palavra de Deus é sempre viva, actuante e diz-nos sempre “coisas novas”
Verdade. Acontece tanto e então, quando em grupo, lendo a mesmíssima passagem e depois, cada um de nós comentar A Palavra (a mesmíssima) de forma diferente. É, e então aí, que podemos dizer que Deus sempre tem resposta e/ou o cuidado de transmitir a cada uma das nossas "alminhas" o que precisamos reter. Para nosso bem e por Sua incrível e Imensa Bondade. Deus seja louvado!
MC
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