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Meu querido e adorado Filho
Estavas preocupado que a Tua
Mãe ficasse sozinha na Cova da Iria, (sem os filhos que lhe deste aos pés da
Cruz), local onde me mandaste aparecer para avisar da oração, da penitência, do
arrependimento, da reconciliação, que levam à paz, à tranquilidade, ao amor, ao
perdão, e assim todos pudessem caminhar a esperança verdadeira da salvação.
Mas sabes, meu Filho, eu vi todo
aquele enorme recinto vazio, “apenas” cheio de amor por Ti, e perguntei-me onde
estariam todos.
Depois percebi!
Os homens não mandam em Deus,
que lhes deu toda a liberdade, menos, claro, a liberdade que quererem mandar
nos Teus planos.
Sabes então, meu Jesus, que
percebi isso imediatamente quando vi vir para junto de mim, todos os filhos que
me deste na Cruz, transformados em gotas de chuva incontáveis, que se fossem fisicamente
humanos, o Santuário não conteria!
Foi a maior peregrinação de
sempre, meu Filho e senti-me tão amada!
É todo esse amor que eu deposito
a Teus pés, porque todo esse amor é Teu, é por Ti e para Ti.
E sabes o que cada gota de
chuva me dizia aos ouvidos:
Oh Mãe, diz ao teu Filho Jesus,
na unidade do Espírito Santo e no amor do Pai, que O amamos, com amor total e
que Lhe damos graças pela Tua presença de Mãe junto de nós.
No fim, cantei com todos eles:
Glória ao Pai, ao Filho e ao
Espírito Santo!!!
Marinha Grande 13 de maio de
2020
Joaquim Mexia Alves
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