.
.
Segue-me!
E eu segui-Te,
Senhor!
Mas o caminho tem tantas curvas,
tem tantos escolhos,
tem, por vezes,
tanta dor!
Há momentos do caminho,
em que não Te quero seguir,
quase penso que estás enganado,
no caminho que me dás,
mas é nesses precisos momentos,
que Te vejo,
a sorrir!
É então que me pegas ao colo,
que me abraças ainda mais,
que me agarras a mão,
puxando-me com ternura,
dizendo-me ao coração:
Anda, força, coragem,
este caminho só tem fim,
quando estiveres em felicidade,
tão perto, tão perto,
que apenas vivas em Mim!
Segue-me!
E eu segui-Te,
Senhor!
Os escolhos,
ponho-os de lado.
Já não me interessa a dor,
nem as curvas do caminho.
Agarro-me ao Teu braço,
o braço que me foi dado,
e repouso de mansinho,
assim,
totalmente abandonado,
ao Teu sorridente de amor.
Segue-me!
E eu segui-Te,
Senhor!
Monte Real, 2 de Julho de 2018
Joaquim Mexia Alves
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário