Disse-lhe a mulher: «Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter sede, nem ter de vir cá tirá-la.»
Jo 4,15
Hoje quando escutava o Evangelho na Eucaristia, esta frase saltou ao meu coração e à minha mente.
Não é então isto que a maioria de nós, (eu incluído), pedimos tantas vezes ao Senhor?
Dá-nos Senhor tudo o que precisamos, para não termos de nos incomodar, para não termos de fazer grande esforço, para não termos de mudar muito a nossa vida.
Retira Senhor das nossas vidas as dores, as angústias, os sofrimentos, o trabalho, o termos de emendar tanta coisa errada.
Dá-nos Senhor tudo, para não termos de fazer nada!
Pois é, esta frase da samaritana reflecte isso mesmo, esse desejo de que seja Ele a fazer tudo, que Ele tudo dê, e nós apenas recebamos.
Mas Jesus Cristo coloca-a perante a sua vida, perante os seus erros, ao perguntar-lhe pelo marido, e dando-lhe a reconhecer tudo o que na sua vida estava errado.
E diz-lhe mais, diz-lhe que todos os sítios e momentos são bons para adorar a Deus, com a própria vida e tudo o que ela envolve.
E este tempo de Quaresma é momento certo para também nós nos deixarmos tocar por Ele, e enfrentarmos as coisas erradas que em nós vamos deixando viver, como os “cinco maridos” que aquela mulher tinha tido.
Jo 4,15
Hoje quando escutava o Evangelho na Eucaristia, esta frase saltou ao meu coração e à minha mente.
Não é então isto que a maioria de nós, (eu incluído), pedimos tantas vezes ao Senhor?
Dá-nos Senhor tudo o que precisamos, para não termos de nos incomodar, para não termos de fazer grande esforço, para não termos de mudar muito a nossa vida.
Retira Senhor das nossas vidas as dores, as angústias, os sofrimentos, o trabalho, o termos de emendar tanta coisa errada.
Dá-nos Senhor tudo, para não termos de fazer nada!
Pois é, esta frase da samaritana reflecte isso mesmo, esse desejo de que seja Ele a fazer tudo, que Ele tudo dê, e nós apenas recebamos.
Mas Jesus Cristo coloca-a perante a sua vida, perante os seus erros, ao perguntar-lhe pelo marido, e dando-lhe a reconhecer tudo o que na sua vida estava errado.
E diz-lhe mais, diz-lhe que todos os sítios e momentos são bons para adorar a Deus, com a própria vida e tudo o que ela envolve.
E este tempo de Quaresma é momento certo para também nós nos deixarmos tocar por Ele, e enfrentarmos as coisas erradas que em nós vamos deixando viver, como os “cinco maridos” que aquela mulher tinha tido.
Então, perante o nosso reconhecimento e arrependimento, tudo podemos com a Sua graça e até como a samaritana, dar testemunho da presença de Jesus Cristo no meio de nós e em nós.
9 comentários:
É verdade, quantas vezes pedimos, pedimos,... e o que é que damos em troca?
O Evangelho de hoje ajuda-nos a reflectir no que fazemos quando o Senhor nos diz "Dá-me de beber".
Uma boa semana.
Quando recebemos a água de Cristo não a podemos conter. Ela tem de transbordar e regar muitos corações desfalecidos que andam à nossa volta. Gostámos de a receber, então por que não haveremos de mostrar a fonte dessa água?
beijos em Cristo
É verdade mafaoli, não podemos esperar que Ele faça tudo por nós...
Jesus Cristo dá-nos o caminho, mas temos de ser nós a percorre-lo...
Obrigado pela visita e pelas palavras deixadas.
Abraço amigo em Cristo
Olá Maria João
A água é viva porque é dada a todos e nós temos de ser esses vasos que a levam aos outros, como muito bem dizes.
Abraço amigo em Cristo
Precisamos de tanta coisa para mantermos-nos vivos. De alimento, mas, tu falas-nos sempre de alimento espiritual e é bem verdade que não podemos nos acomodar e precisamos alimentarmos nós os bens que nos dá, como o dom da Fé, sem a qual e tal como a água, não podemos sobreviver e é fonte de Vida.
Abraços em Cristo.
P.S. Que foi o que ela em primeiro lugar e nesse encontro com Ele recebeu, né? E depois foi distribuir indo contar aos outros, conforme Ele pediu.
(eu sempre às pressas. A ver se nesta Quaresma procuro deixar de ser tão Marta) ;)
Abreijos.
Olá Malu
É isso mesmo, temos de ser vasos de água viva para os outros e para nós também, claro.
Mas para isso temos de ser odres novos onde a água viva se mantenha, porque senão, ela perde-se pelos buracos das nossas fraquezas velhas...
Abreijos em Cristo
Ai, Joaquim!
Somos uns insaciados! Só sabemos pedir, pedir... e parece que quanto mais bebemos mais sede temos. Onde consumimos tanta água que Ele sempre nos dá? Ou por onde se esvai ela?
São as nossas fragilidades que às vezes a deixam verter antes de termos tempo de saciar a sede dos nossos irmãos. Oh, como tantas vezes, somos frágeis vasos de barro em vez de odres novos!
Aproveitemos bem esta Quaresma... e transformemo-nos!
Obrigada pela magnífica reflexão!
Abracinho amigo, em Cristo
Olá Fa
Sabes Fa, parece-me que às vezes não bebemos bem a água que Ele nos dá, mas sim a água que nós queremos e por isso estamos sempre cheios de sede.
Queremos uma água para não termos de voltar à fonte, mas sem voltar à fonte a água perde-se...
Abrajinhos amigos em Cristo
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