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Hoje, Jesus, pessoa amiga contou-me que alguém me tinha elogiado por causa de uma celebração em que intervim, algo que tive de fazer publicamente.
E mais uma vez o meu coração se sobressaltou com uma ponta de orgulho e, talvez, até mesmo de vaidade.
Mas desta vez, Jesus, não me deixei ficar a comprazer com aquilo que me tinham dito, mas rapidamente Te dei graças e reconheci que verdadeiramente o que fiz a Ti pertence e que sem Ti nunca o poderia ter feito.
Continuas sempre a surpreender-me, Jesus, por Te quereres servir de mim apesar de todo o meu orgulho e vaidade.
Mas vou percebendo firmemente, que me vais conduzindo e libertando de tudo isso, de modo que não me encha daquilo que não me pertence, mas pertence inteiramente e apenas a Ti.
Ainda neste domingo, Jesus, explicavas aos Teus Apóstolos a parábola do servo inútil, ou melhor de como aquilo que fazemos nos constrói, porque Te servimos servindo os outros, como é Tua vontade.
Ainda me falta tanto, Jesus, para ser verdadeiramente um servo inútil!
Mas tens feito tanto em mim, Jesus, que agora quase me orgulho de já não me orgulhar!
Obrigado, Jesus, que me conheces bem melhor do que eu me conheço, e assim vais-me conduzindo para encontrar o caminho que Tu sempre me dás.
Tudo e sempre para a Tua maior glória.
Garcia, 6 de Outubro de 2025
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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