Às vezes queremos muito uma coisa, dizer uma coisa ou fazer uma coisa, mas que não nos "parece" estar muito certa.
Procuramos então alguém para nos aconselharmos, seja Sacerdote ou não, e se a resposta é positiva, óptimo avançamos, mas se a resposta é negativa ficamos ali "encrençados" naquilo que queremos e desejamos.
Às vezes até, aquele com quem falámos primeiro, é aquele que sempre ouvimos e seguimos o seu conselho, mas desta vez não, porque não disse aquilo que queriamos.
E então vamos falar com outro, e mais outro, até que a resposta seja aquela que a gente quer.
Por vezes até tentamos fazer a pergunta de modo a que a resposta seja exactamente o que queremos.
O que é "curioso" é que a nossa consciência não se cala.
Assim em vez de fazermos a vontade de Deus acabámos por fazer apenas a nossa vontade, tentando iludir-nos a nós mesmos.
Ensina-nos Senhor, a fazer a Tua vontade.
2 comentários:
eheheh Joaquim, bem verdade. Mas tambémm não é verdade que quase tudo o que queremos (bem sabemos) que não é de Sua vontade?
Há que optar-se e de uma vez por todas pelo Seu lado; que Ele nos ajude e porque é também é muito bom fazermos a vontade d'Ele. Pior é que esquecemos....
Abrenção, Malu
amigo,
devemos atentar para o centro da vontade de Deus porque Ele tem o melhor para nós. Por certo não dará, muitas vezes o que queremos, mas dará o que necessitamos para sermos felizes. O que escreveste é a realidade nua e crua. Não sabemos o que queremos na maioria das vezes. Queremos somente nos agradar. Lembro-me do Apostólo Paulo em conflito consigo mesmo, embora a situação não seja a mesma, mas é quase, em Rm 7.15-20 e por aí vai. É um tema bonito para ler, meditar e ver quão imperfeitos somos.
um grande abraço
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