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Durante este ano fui por várias vezes confrontado com a morte de pessoas muito queridas e de algumas que conheci desde sempre.
Estes factos levaram-me a reflectir na minha própria morte, não como qualquer drama ou medo que hoje em dia não sinto, mas como análise da minha vida, do que fiz, do que faço e do que posso fazer ainda.
Isso levou-me também, (depois de ter participado em tantos funerais), a pensar o que desejaria eu que fosse o meu próprio funeral.
E cheguei á conclusão de que desejo muito pouco!
Aliás o meu único verdadeiro desejo é que seja uma festa, porque se o for, então é porque vivi a missão que o Senhor me deu, é porque vivi o mais possível segundo a Sua vontade.
Explico:
A minha família, os meus amigos e até os meus inimigos são convidados por este escrito, a acompanharem de perto a minha vida e exorto-os a que, sempre que me afastar do caminho de Deus, sempre que me deixar levar pelas minhas fraquezas, sempre que não perdoar prontamente as ofensas, sempre que não pedir perdão imediato pelas ofensas que cometo, sempre que discriminar alguém, sempre que fizer juízos de alguém, sempre que não amar alguém, pelo menos com o amor que Deus me dá, sempre que não tiver tempo para os mais velhos e compreensão e paciência para os mais novos, sempre que não corrigir o que sei estar errado em mim, sempre que tiver medo ou vergonha de testemunhar a fé na Santíssima Trindade, sempre que criticar a Igreja apenas para fazer coro com outros, enfim, sempre que não seja um verdadeiro filho de Deus, me avisarem, me corrigirem, me chamarem a atenção.
E se eu persistir no erro peço-vos que não desistam e que não me larguem até eu reconhecer o meu erro e consequentemente emendar a minha vida.
É que eu não quero que o meu funeral seja triste e dramático, e a verdade é que se eu me afastar do caminho que Deus sonhou para mim, sou eu que deliberadamente me afasto de Deus e me expulso a mim próprio do Paraíso que é o gozo eterno de Deus.
E então sim, tendes razão para chorar e vos lamentardes, porque aquele de quem vós gostáveis, se perdeu de Deus e se condenou irremediavelmente por sua própria vontade.
Mas se eu vos ouvir e passo a passo for procurando a vontade de Deus para a minha vida, se em todos os momentos for ramo da Videira nela permanecendo, se em cada dia e em cada hora for um verdadeiro testemunho do amor de Deus, se souber em cada momento sair de mim, para ser de Deus para os outros, então alegrai-vos e fazei a festa, uma grande festa, porque eu alcancei a maior e mais perfeita meta, que é a vida eterna na presença de Deus.
Nada em toda a vida que eu vivi, vivo ou ainda hei-de viver será comparável a esse momento em que me encontrarei com a felicidade perfeita e eterna.
Podereis alguma vez desejar coisa melhor para mim?
É que então o dia da minha morte, será o dia mais feliz da minha vida!
Então nesse dia peço-vos que abandoneis o preto, que as vossas vestes sejam cores e movimento, que os vossos cânticos sejam expressão de alegre louvor ao Nosso Deus, e que nas vossas caras esteja estampado o sorriso dos pais perante o recém-nascido.
É que se assim for, minha família, meus amigos, meus inimigos, eu alcancei a felicidade e quero apenas que a partilhem comigo na certeza de que junto de Deus, por Sua graça, não vos esqueço, e por vós esperando, intercedo continuamente, na comunhão de Todos os Santos, num canto de puro louvor ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
E depois de escrever este texto, fiquei a pensar no início do Advento e no sentido que para mim faz, a morte ser um novo nascimento para um encontro total e definitivo com o Deus de amor que me criou, se na liberdade que me concedeu, eu souber viver segundo a Sua vontade.
Como tal, só pode ser um momento de real e inimaginável felicidade!
Estes factos levaram-me a reflectir na minha própria morte, não como qualquer drama ou medo que hoje em dia não sinto, mas como análise da minha vida, do que fiz, do que faço e do que posso fazer ainda.
Isso levou-me também, (depois de ter participado em tantos funerais), a pensar o que desejaria eu que fosse o meu próprio funeral.
E cheguei á conclusão de que desejo muito pouco!
Aliás o meu único verdadeiro desejo é que seja uma festa, porque se o for, então é porque vivi a missão que o Senhor me deu, é porque vivi o mais possível segundo a Sua vontade.
Explico:
A minha família, os meus amigos e até os meus inimigos são convidados por este escrito, a acompanharem de perto a minha vida e exorto-os a que, sempre que me afastar do caminho de Deus, sempre que me deixar levar pelas minhas fraquezas, sempre que não perdoar prontamente as ofensas, sempre que não pedir perdão imediato pelas ofensas que cometo, sempre que discriminar alguém, sempre que fizer juízos de alguém, sempre que não amar alguém, pelo menos com o amor que Deus me dá, sempre que não tiver tempo para os mais velhos e compreensão e paciência para os mais novos, sempre que não corrigir o que sei estar errado em mim, sempre que tiver medo ou vergonha de testemunhar a fé na Santíssima Trindade, sempre que criticar a Igreja apenas para fazer coro com outros, enfim, sempre que não seja um verdadeiro filho de Deus, me avisarem, me corrigirem, me chamarem a atenção.
E se eu persistir no erro peço-vos que não desistam e que não me larguem até eu reconhecer o meu erro e consequentemente emendar a minha vida.
É que eu não quero que o meu funeral seja triste e dramático, e a verdade é que se eu me afastar do caminho que Deus sonhou para mim, sou eu que deliberadamente me afasto de Deus e me expulso a mim próprio do Paraíso que é o gozo eterno de Deus.
E então sim, tendes razão para chorar e vos lamentardes, porque aquele de quem vós gostáveis, se perdeu de Deus e se condenou irremediavelmente por sua própria vontade.
Mas se eu vos ouvir e passo a passo for procurando a vontade de Deus para a minha vida, se em todos os momentos for ramo da Videira nela permanecendo, se em cada dia e em cada hora for um verdadeiro testemunho do amor de Deus, se souber em cada momento sair de mim, para ser de Deus para os outros, então alegrai-vos e fazei a festa, uma grande festa, porque eu alcancei a maior e mais perfeita meta, que é a vida eterna na presença de Deus.
Nada em toda a vida que eu vivi, vivo ou ainda hei-de viver será comparável a esse momento em que me encontrarei com a felicidade perfeita e eterna.
Podereis alguma vez desejar coisa melhor para mim?
É que então o dia da minha morte, será o dia mais feliz da minha vida!
Então nesse dia peço-vos que abandoneis o preto, que as vossas vestes sejam cores e movimento, que os vossos cânticos sejam expressão de alegre louvor ao Nosso Deus, e que nas vossas caras esteja estampado o sorriso dos pais perante o recém-nascido.
É que se assim for, minha família, meus amigos, meus inimigos, eu alcancei a felicidade e quero apenas que a partilhem comigo na certeza de que junto de Deus, por Sua graça, não vos esqueço, e por vós esperando, intercedo continuamente, na comunhão de Todos os Santos, num canto de puro louvor ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
E depois de escrever este texto, fiquei a pensar no início do Advento e no sentido que para mim faz, a morte ser um novo nascimento para um encontro total e definitivo com o Deus de amor que me criou, se na liberdade que me concedeu, eu souber viver segundo a Sua vontade.
Como tal, só pode ser um momento de real e inimaginável felicidade!
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