quarta-feira, 30 de agosto de 2006

DEUS ESTÁ SEMPRE, NÓS É QUE POR VEZES NÃO O VEMOS


Por várias razões esta fotografia antiga regressou às minhas mãos.

Foi tirada quando estava na guerra na Guiné em 1973, num sitio chamado Mato de Cão e que o era!

A Fé há muito tinha desaparecido e Deus não existia na minha vida.

Passados tantos anos, ao ver esta fotografia, lembrei-me da extraordinária beleza dos "Pôr do Sol" na Guiné e percebi que Deus estava ali, sempre esteve, sempre me protegeu e nunca deixou que nada de grave me acontecesse, porque me queria para Ele.

Obrigado Senhor, porque sempre estiveste comigo e quando chegou o tempo certo colocaste um BASTA! na minha vida e chamaste-me a descer da árvore como Zaqueu.

Obrigado também Senhor pelo teu imenso perdão.

Tanto errei, tanto mal fiz.

Quero agora usar a vida que me dás para anunciar o Teu Amor.

Glória a Ti Senhor, para todo o sempre.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

COMUNIDADE LUZ E VIDA

A Comunidade Luz e Vida, fundada na espiritualidade do Renovamento Carismático Católico, vai realizar/celebrar mais um "Dia de Louvor", no dia 17 de Setembro, em Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI.

O dia começa (9 horas) com Oração da Manhã, continuando depois com ensinamentos ao longo do dia, (teremos connosco um sacerdote da República Dominicana que pertence à Comunidade Servos de Cristo Vivo), Eucaristia e Adoração ao Santíssimo Sacramento, prolongando-se até por volta das 18h30m.

É um dia de muita oração e entrega, do qual saímos mais ricos na Graça de Deus e com mais forças para darmos testemunho das maravilhas que o Senhor vai fazendo nas nossas vidas.

Pertenço a esta Comunidade desde a sua fundação e tem sido uma benção de Deus o caminho que ela me exorta e ajuda a percorrer.

São sempre cerca de duas mil pessoas, mas há sempre lugar para mais um.

Basta telefonar para o 236931251, pedir as explicações necessárias e "marcar" o seu lugar.

Peço as vossas orações para que este dia seja uma benção para todos nós.

Que o Senhor da Vida, abençoe a vida de cada um.

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

DEUS ESTÁ SEMPRE PRESENTE

Republico esta história que sempre me tocou e que porque precisei de a recordar neste momento da minha vida.

Retirado do site da PNEUMA - www.pneuma-rc.pt

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se a parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar a uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade, e com o resto dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que se pudesse proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar os seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
Mas um dia, quando voltava da busca de alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, porque fizeste isso comigo?”
Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
- “Viemos resgatá-lo”, disseram.
- “Como souberam que eu estava aqui?”, perguntou ele.
- “Nós vimos o seu sinal de fumaça!”


É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal.
Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e de sofrimento.
Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse poderá ser o sinal de fumaça que fará chegar até si a Graça Divina.
Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.
Passe essa mensagem para as pessoas que conhece e a quem quer bem…Alguém pode estar precisando.
Enviada por Fátima Lopes Silva Praia (Cabo Verde)

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

EM FÁTIMA ORANDO

Vou estar 4 dias em Fátima.

Quinta e Sexta de manhã em formação e Sexta de tarde, Sábado e Domingo na Assembleia Nacional do Renovamento Carismático Católico, no Centro Pastoral Paulo VI.

Aos pés da Virgem, de todo o coração, não me esquecerei de todos aqueles que nestes espaços partilham o seu amor a Deus, a sua fé em Jesus Cristo Ressuscitado, a sua fidelidade à Igreja, as suas experiências de Oração.

Não me esquecerei também, com dedicação, daqueles que nestes espaços, expoêm as suas dúvidas, as suas incertezas, às vezes até as suas revoltas e também as suas criticas à Igreja.

Não me esquecerei ainda, com todo o amor, daqueles que nestes espaços fazem questão de afirmar a sua falta de fé, de confrontar, às vezes jocosa e agressivamente aqueles que acreditam,
e que precisam das nossas orações, embora por vezes afirmem que não as querem.

"Mãe ensina-me a ser nada, para que Cristo seja tudo em mim.»

Abraço em Cristo
Joaquim

terça-feira, 22 de agosto de 2006

DESCENDO DA ÁRVORE

Foi-me pedido para que no final da recitação do Terço, aqui numa Capela, fizesse uma breve meditação/ensinamento.

Acabei agora mesmo, à escassos minutos.

Meditámos na passagem de Zaqueu.

O Senhor levou-me a falar deste pormenor da árvore, da subida e da descida da mesma.

Zaqueu quis ver Jesus, o seu coração já se abria ao encontro do Salvador e portanto, quando Jesus lhe disse para descer da árvore, imediatamente o fez, e assim teve um encontro Pessoal com Jesus que mudou a sua vida.

Quantos de nós, subimos à árvore, talvez para não nos aproximarmos mais de Jesus?

Quantos de nós estamos ainda em cima da árvore apesar de Jesus já nos ter chamado muitas vezes para um encontro Pessoal com Ele que mude as nossas vidas?

Quantos de nós estamos ainda em cima da árvore, agarrados aos ramos da carreira, do dinheiro, da casa, do poder, do orgulho, da indiferença, do pensar que a Missa ao Domingo chega perfeitamente, etc, etc?

Desçamos da árvore, Jesus chama-nos e espera por nós, porque quer vir a nossas casas, quer mudar os "nossos amores", num Amor muito maior!!!

Que Deus nos abençoe.

ORAÇÃO

Ai Jesus, esta secura, esta aridez, esta falta de vontade, este torpor que me quer invadir e tomar conta de mim!!!

Ai Jesus, não quero sentir-me assim, quero levantar-me, quero cantar, salmodiar, quero dançar para Ti!!!

Ai Jesus, que é este nó na minha garganta, que é este peso no meu peito, que é esta dor que me rói o caminhar!!!

É a vergonha do pecado, o reconhecer da minha fraqueza, a certeza da minha inconstância!!!

Mas Tu, Jesus, és muito maior que as minhas fraquezas, que os meus pecados, que as minhas inconstâncias!!!

Então Jesus, levanta-me da minha prostração, manda o Teu Espírito Santo que faça nascer dentro de mim um hino de Louvor, ao Senhor dos Senhores!!!

Ai Jesus, que nos meus olhos brilhe o Teu olhar, que na minha boca sorria o Teu sorriso, que no meu coração bata o Teu amor!!!

Sou Teu, Jesus, mesmo assim, fraco e envergonhado, inconstante e pecador, porque Tu Jesus, és o meu Deus e Senhor!!!

No Teu amor, Jesus, tenho uma certeza, que me amas assim, na minha fraqueza!!!

Glória a Ti Jesus, meu Senhor e meu Deus!!!

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

BENTO XVI: ACTIVIDADE EXCESSIVA LEVA À «DUREZA DE CORAÇÃO»

Retirado de ZENIT

Bento XVI recolhe no Ângelus dominical a herança de São Bernardo de Claraval CASTEL GANDOLFO,

* * *Queridos irmãos e irmãs: O calendário menciona hoje, entre os santos do dia, São Bernardo de Claraval, grande doutor da Igreja, que viveu entre o século XI e o século XII (1091-1153). Seu exemplo e seus ensinamentos se revelam particularmente úteis também em nosso tempo. Tendo-se retirado do mundo após um período de intensa agitação interior, foi eleito abade do mosteiro cisterciense de Claraval aos 25 anos, permanecendo em sua guia durante 38 anos, até sua morte. A entrega ao silêncio e à contemplação não o impediu de desempenhar uma intensa atividade apostólica. Foi também exemplar no compromisso com que lutou por dominar seu temperamento impetuoso, assim como pela humildade com a qual soube reconhecer seus próprios limites e faltas.
A riqueza e o valor de sua teologia não se devem ao fato de ter aberto novos caminhos, senão que dependem mais de ter conseguido propor as verdades da fé com um estilo claro e incisivo, capaz de fascinar a quem o escuta e de dispor o espírito ao recolhimento e à oração. Em cada um de seus escritos se percebe o eco de uma rica experiência interior, que conseguia comunicar aos demais com uma surpreendente capacidade de persuasão.
Para ele, a maior força da vida espiritual é o amor. Deus, que é Amor, cria o homem por amor, e por amor o resgata; a salvação de todos os seres humanos, feridos mortalmente pela culpa original e carregados com os pecados pessoais, consiste em aderir firmemente à divina caridade, que se nos revelou plenamente em Cristo crucificado e ressuscitado. Em seu amor, Deus cura nossa vontade e nossa inteligência enfermas, elevando-as ao nível mais alto de união com Ele, ou seja, à santidade e à união mística.
São Bernardo fala, entre outras coisas, disso em seu breve mas consistente «Liber de diligendo Deo» (Livro sobre o amor de Deus). Tem outro escrito que quero assinalar, o «De consideratione», um breve documento dirigido ao Papa Eugênio III.
O tema dominante deste livro, sumamente pessoal, é a importância do recolhimento interior -- e o diz a um Papa --, elemento essencial da piedade. É necessário prestar atenção nos perigos de uma atividade excessiva, independentemente da condição e o ofício que se desempenha, observa o santo, pois -- como diz ao Papa desse tempo, e a todos os Papas e a todos nós -- as numerosas ocupações levam com freqüência à «dureza do coração», «não são mais que sofrimento para o espírito, perda da inteligência, dispersão da graça» (II, 3).
Esta advertência é válida para todo tipo de ocupações, inclusive às inerentes ao governo da Igreja. A mensagem que, neste sentido, Bernardo dirige ao pontífice, que tinha sido seu discípulo em Claraval, é provocadora: «Olha aonde te podem arrastar estas malditas ocupações, se segues perdendo-te nelas... sem deixar-te nada de ti para ti mesmo» (ibidem). Que útil é também para nós este chamado à primazia da oração! Que são Bernardo, que soube harmonizar a aspiração do monge à solidão e à tranqüilidade do claustro com a urgência de missões importantes e complexas ao serviço da Igreja, nos ajude a concretizá-lo em nossa existência, em nossas circunstâncias e possibilidades.
Confiamos este difícil desejo de encontrar o equilíbrio entre a interioridade e o trabalho necessário à intercessão de Nossa Senhora, a quem desde criança amou com terna e filial devoção, até o ponto de que mereceu o título de «doutor mariano». Invoquemos-la para que alcance o dom da paz autêntica e duradoura para o mundo inteiro. São Bernardo, em um discurso famoso, compara Maria com a estrela à qual os navegantes olham para não perder sua rota. Escreve estas famosas palavras: «Na onda das vicissitudes deste mundo, quando em vez de caminhar por terra, tens a impressão de ser agitado entre as marolas e as tempestades, não tires os olhos do resplendor desta estrela, se não queres que te traguem as ondas... Olha a estrela, invoca Maria... Se a segues, não te equivocarás de caminho... Se ela te protege, não terás medo; se ela te guia, não te cansarás, se ela te é propícia, chegarás à meta» («Homilia super Missus est», II, 17).

Muitas vezes fazemos muito e amamos pouco.
Lembro-me de uma história que me contaram de alguém que chega ao Céu e começa a contar a Jesus tudo o que tinha feito intensamente na sua vida pelos outros e quando chegou ao fim Jesus perguntou-lhe apenas:
-E amás-te!!!

A COBRA E O PIRILAMPO

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada!
No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!!!

Retirado do Jornal "A Voz do Domingo"

Porque é que quando Jesus brilha, naqueles que a Ele se entregam verdadeiramente, tantos ficam "incomodados"?

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

QUISERA SER COMO ZAQUEU

Zaqueu desceu da árvore e Jesus abraçando-o, disse-lhe:
- Não precisavas de subir à árvore para Me veres, bastava abrires o teu coração. Há muito tempo que estás no Meu coração e embora pequeno de estatura, muitas coisas grandes te estão reservadas.

Zaqueu baixou a cabeça, fechou os olhos e pensou:
- Ninguém gosta de mim, sou desprezado, embora me tolerem por causa das minhas funções. Vejo também agora nitidamente que não tenho gostado de ninguém e que tenho até prejudicado muita gente. Quem é este Homem que me abre os braços, me fala com tanta ternura e me faz sentir irmão de todos aqueles que ainda há pouco não me interessavam ?

Levantou os olhos, e enquanto caminhava para sua casa ao lado de Jesus, deu por si a sorrir para a multidão. O mais curioso é que já não via nela aquela gente anónima que nada lhe dizia, mas sim como que uma família, que se juntava à sua volta.

Que teria aquele Homem, aquele Jesus, que só por o ter tocado e caminhado ao seu lado, despertava nele sentimentos para si desconhecidos.

Sentiu que toda a sua vida se modificava, que aquilo em que colocava a sua esperança ontem, já não tinha significado hoje.

Viu no entanto, entre a multidão, algumas caras fechadas e percebeu nos seus rostos que estavam invejosos da presença de Jesus na sua casa, sentiu até que duvidavam dos seus “méritos” para receber Jesus à sua mesa.

Sentiu que o testemunho do que estava a viver naquele momento era importante para aqueles e sem perceber de onde lhe vinha tal força e tal vontade, abriu a boca e disse:
- Senhor, reconheço que errei muitas vezes na minha vida. Reconheço que sou rico e que não me preocupo com aqueles nada têm. Assim vou dar metade dos meus bens para os pobres e àqueles a quem porventura roubei ou enganei vou devolver quatro vezes mais. Perdoa-me Senhor, pois não quero mais, viver afastado de Ti. Quero seguir-Te e caminhar conTigo.

Viu abrir-se um sorriso no rosto de Jesus, ( o sorriso mais lindo e mais doce que alguma vez tinha visto ) e ouviu-O dizer qualquer coisa que não conseguiu entender muito bem, porque um sentimento de perdão o envolvia totalmente e o deixava viver uma paz e felicidade que o inebriava.

Sentia-se perdoado, sentia-se a perdoar, sentia-se leve, como renascido para a vida. Era outro homem e o seu coração pulsava agora com um bater suave, o bater dum coração de carne.

Olhou à sua volta e viu o espanto e a incredulidade em muitos daqueles rostos.

Pensou para si:
- Há tanto para fazer, há tanto para dizer, há tanto para testemunhar, para que todos estes que agora não acreditam, possam vir a viver também a esperança e o amor, que agora vivem em mim.

Olhando para Jesus, disse baixinho:
- Obrigado meu Senhor. De hoje em diante vou seguir-Te e proclamar que Tu chegaste, que Tu és o Senhor, que Tu és o Mestre, que só Tu tens palavras de vida eterna, para que todos os que agora sinto como meus irmãos, vivam a mesma vida que Tu fizeste nascer em mim.

Escrito em 06.11.01

JESUS PEDE: DÁ-ME O TEU CORAÇÃO


Eu teu Deus, conheço a tua miséria, os combates e tribulações da tua alma, a fraqueza e as enfermidades do teu corpo; Conheço a tua frouxidão, os teus pecados, as tuas falhas; mesmo assim Eu te digo: Dá-me o teu coração, ama-me como és...
Se esperas ser um anjo para te entregares ao amor, nunca me amarás... Embora tornes a cair muitas vezes nessas faltas que desejarias nunca conhecer, embora sejas indolente na prática da virtude, não te permito que não ames. Ama-me como és... Em cada instante e em cada situação em que te encontres, no fervor ou na aridez, na fidelidade ou na infidelidade, ama-me tal como és... Quero o amor do teu coração indigente... Se para me amares, esperas ser perfeito, nunca me amarás. Meu filho, deixa-Me amar-te... Eu quero o teu coração...
Tenho o cuidado de te formar, mas, entretanto, amo-te como és. E desejo que faças o mesmo... Desejo ver no fundo da tua miséria, subir o amor... Em ti, até amo a própria fraqueza... Amo o amor dos pobres...
Quero que, da indigência, continuamente se eleve este grito: Senhor eu vos amo... É o canto do teu coração que Eu procuro. Acaso necessito Eu da tua ciência, e dos teus talentos?... Meu filho, não são as virtudes que Eu te peço... E se Eu te as concedesse, tão fraco como és, em breve se lhes juntaria o teu amor próprio...
Não te perturbes com isso... Poderia destinar-te grandes coisas: Mas não.., tu serás o servo inútil... Tomar-te-ei até o pouco que tens, pois te criei por amor... Ama, meu filho... O amor te levará a fazer todo o resto, sem que penses nisso.., procura apenas preencher o momento presente com o teu amor... Hoje estou à porta do teu coração, como um mendigo. Eu, o Senhor dos Senhores, bato e espero... apressa-te a abrir-me a porta, não alegues a tua miséria...
Meu filho, se tu conhecesses perfeitamente a tua indigência, morrerias de dor. A única coisa que poderia ferir-Me seria ver-te duvidar e perder confiança. Quero que penses em Mim em todas as horas do teu dia e da tua noite... Não quero que admitas acção mais insignificante por qualquer motivo que não seja o amor. Quando tiveres de sofrer, dar-te-ei a força necessária...
Tu me deste amor, Eu te concederei amar para além de tudo o que poderias sonhar... mas lembra-te, meu filho, ama-me tal como és... Não esperes ser um santo para te entregares ao amor... senão... nunca amarás...


Retirado de Pneuma, que extraiu do suplemento nº 20 de Cahiers sur L’Oraison, Casa de Oração, Troussures, Novembro de 1971. Autor desconhecido.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

BOM DIA JESUS



Quando te levantaste, pela manhã, Eu já tinha preparado o sol para aquecer o teu dia, e o alimento para a tua nutrição.
Sim, Eu preparei tudo isso; vigiei o teu sono, a tua família, a tua casa.
Esperei pelo teu “bom dia”, mas esqueceste-te!
Bem… Parecias ter tanta pressa!... Eu perdoei!...
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã acompanhou-te e tu nem pensaste que fui Eu que preparei tudo para ti.
Os teus familiares sorriam-te, os teus colegas cumprimentaram-te, trabalhaste, estudaste, viajaste, realizaste negócios, alcançaste victórias, mas, não percebeste que Eu estava cooperando contigo e mais teria feito se Me tivesses pedido.
Eu sei. Corres tanto… Eu perdoei!...
Leste bastante, ouviste e viste muita coisa, mas não tiveste tempo para ler e ouvir a Minha Palavra.
Quis falar contigo, mas não paraste para me ouvir.
Quis aconselhar-te, mas nem pensaste nessa possibilidade.
Se me ouvisses, tudo seria melhor na tua vida!
Mais uma vez te esqueceste de Mim!
Esqueceste-te que Eu desejo a tua participação no Meu Reino, com a tua vida, o teu tempo, os teus talentos.
Findou o dia!
Voltaste para casa!
Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita, para te lembrar o amor que tenho por ti.
Certamente, agora, vais dizer “obrigado” e “boa noite”!
Pschiu… Estás a ouvir?
Que pena, já adormeceste!
Boa noite, dorme bem!
Eu fico a velar por ti!
E quando enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Chamo-Me Amor, o remédio para todos os males que atormentam o teu espírito.

Eu sou Jesus!

Outra história antiga de que não conheço o autor, mas que nos faz reflectir.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

A LOJA DOS DONS DE DEUS

História antiga, (de autor desconhecido), mas sempre actual.

Entrei na loja e vi um Anjo ao balcão.
Maravilhado disse:
- Santo Anjo do Senhor, o que vendes?
Respondeu-me:
- Todos os Dons de Deus.
- Custam muito?
- Não, é tudo de graça.
Contemplei a loja e vi jarros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de sabedoria e salvação .......
Tomei coragem e pedi:
- Por favor, quero muito Amor de Deus, todo o Seu Perdão, um jarro de Fé, bastante Felicidade e Salvação Eterna, para mim e toda a minha familia.
Então o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho que cabia na palma da minha mão.
Admirado, disse-lhe:
- É possivel estar tudo aqui?
O Anjo respondeu-me sorrindo:
- Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos, apenas sementes!!!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

O PÃO DO CÉU

«Naqueles dias,Elias entrou no deserto e andou o dia inteiro.Depois sentou-se debaixo de um junípero e, desejando a morte, exclamou:«Já basta, Senhor. Tirai-me a vida,porque não sou melhor que meus pais».Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero.Nisto, um Anjo do Senhor tocou-lhe e disse:«Levanta-te e come».Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água.Comeu e bebeu e tornou a deitar-se.O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse:«Levanta-te e come,porque ainda tens um longo caminho a percorrer».Elias levantou-se, comeu e bebeu.Depois, fortalecido com aquele alimento,caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, Horeb.»
1 Rs 19, 4-8

Primeira leitura da Missa de ontem, Domingo, que conjugada com o Evangelho, sobre o «Pão do Céu» que é Jesus que Se oferece como alimento para a vida eterna, nos leva a perguntar a cada um de nós:

Quantas vezes já me alimentei do Pão do Céu e me deitei novamente a dormir?

Será que agora já me levantei e deixando-me fortalecer por aquele Alimento, estou a caminhar para o "monte de Deus", estou a caminhar com todas as minhas forças e talentos ao encontro de Jesus?

Manda o Teu Anjo Senhor, não duas vezes, mas todas as necessárias, para que todos nós acordemos e caminhemos para Ti.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

GRANDE, GRANDE É O AMOR QUE POR NÓS TEM O SENHOR!



Como posso Senhor, falar-Te do meu amor por Ti !

Quando penso ou sinto que Te amo, logo vem ao meu coração o Teu amor por mim e então sinto-me pequenino, ínfimo, indigno de poder dizer que Te amo.

Sim Senhor, eu sei que Tu me conheces, conheces as minhas limitações, sabes bem como sou fraco e como o meu amor por Ti é pequeno e tão inconstante.

Mas, mesmo assim, Senhor, fico sem palavras, fico a pensar que ouço uma voz, (não é a Tua, Senhor, eu sei, Tu nunca me dirias isso), uma voz que me diz:
“Como podes falar do teu amor a Quem te ama sem limites; como podes falar do teu amor, a Quem te ama, mesmo quando não O amas; como podes dizer que amas, a Quem magoas todos os dias, com o teu pecado; com podes dizer que amas, a Quem tantas vezes esqueces; como podes dizer que amas, a Quem tantas vezes não queres como companhia”.

E, no entanto, Senhor, é este desejo que toma conta de mim para Te dizer sempre:
“Amo-Te, Senhor, mas ajuda-me a sentir o meu amor por Ti”.

Sim, Senhor, porque o Teu amor por mim, eu sinto-o todos os dias, em todos os momentos.

A minha dúvida, Senhor, é o meu amor por Ti.

Sei, Senhor, que não me pedes mais do que eu Te posso dar, mas, Senhor, dou-Te eu tudo o que posso ?

Senhor, preciso cada vez mais e sempre do Teu amor por mim, para encher e tornar sentido o meu amor por Ti.

Sinto que na minha humanidade, não consigo amar, como eu Te queria amar.

Se calhar sou orgulhoso, ou quero ser mais do que aquilo que sou.

Ensina-me, Senhor, a amar, para que, amando-Te a Ti, com o Teu amor em mim, possa amar os outros, vendo-Te em todos eles.

Amo-Te, Senhor, mas quero amar-Te cada vez mais, até que seja indispensável à minha existência, viver de e no meu amor por Ti, alimentado pelo Teu amor por mim.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

AMAZING GRACE

Abra a página abaixo e clique em Amazing Grace.

Ouvirá uma das mais belas interpretações deste lindíssimo cântico.

http://www.grassrootsmusic.com/artist/eden/eden3

Goze-o na paz do Senhor.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

A PROCURA



Imóvel, cabeça voltada para o Céu, os braços abertos em cruz, as palmas das mãos viradas para cima, todo eu era uma súplica, (ou pretendia ser), esperando confiantemente o sinal, os sinais do meu Senhor.

Não queria pensar em nada, não queria nenhuma distração, fosse ela qual fosse, queria apenas esperar, sentir, deixar-me envolver pela presença do meu Deus e Senhor.

De vez em quando, uma qualquer voz do interior de mim, tentava distrair-me do meu propósito, da minha procura, da minha entrega que queria total, mas eu, forte e decidido, logo lhe ordenava com autoridade que se calasse e não me impedisse de continuar a minha demanda.

E esperava, e esperava, e clamava com todas as minhas forças:

Senhor, estou aqui, quero entregar-me, quero sentir e viver o Teu amor!

Mas nada, nada acontecia, apenas aquela voz interior que regressava de quando em vez, para me afastar do encontro com o meu Senhor.

Suplicante, perguntei então, já cansado, virado para o Céu:

Que faço eu de errado Senhor, porque não vens ao meu encontro, sei que não Te mereço, mas também sei que és infinitamente bom, e que tocas sempre aqueles que te procuram.

E nada, nenhuma resposta, nem o mais leve sinal, ou um calor que me fizesse sentir a Sua presença, e eu que tanto me tinha preparado para este momento.

É esta voz de dentro de mim, pensei eu, que não me deixa entrar na presença do meu Deus. Mas como calá-la, como fazer para que ela não me distraia da minha meditação.

De vez em quando um vento, como uma brisa, passava por mim e o meu coração agitava-se, estremecia, mas logo se aquietava, um pouco desiludido, pois não era a presença que eu tanto desejava.

Cansado, quase um pouco descrente, deixei de lado o meu esforço em que tanto tinha acreditado, e que pensava seria o necessário para o meu encontro decisivo com Jesus.

Baixei os braços, deixei pender a cabeça, libertei os meus sentimentos e foi então que ouvi distintamente aquela voz dentro de mim:

«Procuras fora O que está dentro de ti?
Procuras com a tua inteligência, com os teus planos, com as tuas forças, aquilo que só Eu, por graça, te posso dar?
Não sabes que habito em Ti, não sabes que habito naqueles que me amam, naqueles que se alimentam de Mim?
Para que queres tu sinais, consolações, sentimentos?
Não te chega saberes que Me entreguei por ti e que te prometi, e a todos os que acreditassem, que sempre estaria convosco?
Abandona-te, entrega-te, do exterior nada te dou, mas deixa que cresça no teu interior até que Eu seja tudo em ti.»

Caí de joelhos.

Pobre de mim, convencido de algum merecimento, convencido de que podia alguma coisa, quando apenas bastava abrir o coração, abrir a vida, e dizer:

Sim, meu Senhor e meu Deus, faça-se a Tua vontade!

Escrito em 07 de Agosto de 2006

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

O BARRO E O OLEIRO



-Que perversidade a vossa! Como se o barro fosse igual ao oleiro! como se o objecto dissesse ao que o fabricou: «Não foste tu que me fizeste!»; ou o vaso ao oleiro: «Não entendes nada disto!» - Is 29,16

Palavras de um cântico:

«Eu quero ser, Jesus amado, como o barro nas mãos do oleiro, rompe-me a vida, faz-me de novo, eu quero ser um vaso novo.»

Com a Tua água viva, humedece-me Senhor, para que me possas moldar à Tua vontade.

Para meditar no fim de semana.

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

CEGO DO CORAÇÃO

Quantas vezes Senhor Te aproximaste de mim, vestido de fome e de sede e eu não Te quis olhar, não Te quis reconhecer no meu irmão?

Quantas vezes Senhor olhaste para mim, esperando uma palavra, um sorriso, um abraço, na pessoa do meu irmão desonrientado, confuso, solitário, e eu olhei para o lado e fiz de contas que não Te via?

Quantas vezes Senhor esperaste por mim no Sacrário e eu passei á porta da Igreja e cheio de pressa para coisa nenhuma, nem sequer Te disse: «Bom dia Jesus, obrigado pelo Teu amor, também eu Te quero amar com a minha vida»?

Perdoa-me Senhor, porque sou cego do coração.