terça-feira, 30 de janeiro de 2007

O DIREITO À VIDA

«O aborto não é um direito da mulher.
Ninguém tem o direito de decidir se um ser humano vive ou não vive, mesmo que seja a mãe que o acolheu no seu ventre.
A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não.
Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender.»
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Excerto da Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

NÃO SOUBE DO MUNDO

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.
Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca
- tratado, parece,
qual bicho na toca.
Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"...
Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.
Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.
Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras -
as hoje viventes
e as de antigas eras.
Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a mestria.
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)
- porque os abortistas
nasceram primeiro.

(Renato de Azevedo)

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Recebi por mail este perfeito poema, que aqui coloco.

sábado, 27 de janeiro de 2007

A LUTA PELA VIDA HUMANA

A história da humanidade é, para além de muitas outras coisas, uma longa luta pela vida humana.
Assim, já em tempos primitivos deixou de se comer carne humana.
Deixaram de se fazer sacrificios humanos a deuses ou por quaisquer outras razões.
Aboliu-se a escravatura.
Aboliu-se a pena de morte, e em todos os paises onde ainda existe é fortemente criticada.
Foram condenados pela história da humanidade todos aqueles que foram causa de exterminio de outros homens e recentemente alguns foram até levados a tribunal e condenados.
A ciência, a medicina, a cultura, lutam constantemente para descobrirem novas formas de estudar e preservar a vida humana.
E tantas, tantas atitudes e decisões são hoje tomadas para proteger e prolongar a vida humana.
Mas agora pretende-se dizer sim à morte, e à morte daqueles que ainda não nasceram e para os quais, os homens de hoje, com certeza, continuam a procurar todos os meios para protegerem a sua vida, a vida dos que continuarão a humanidade.
Se tal acontecer, que dirão os vindouros de nós, quando daqui a muitos anos olharem para o passado e verificarem, que depois de tantas gerações a defenderem a vida, existiu uma geração que liberalizou, que legalizou a morte.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

A CERTEZA QUE QUEREM FAZER DÚVIDA

Olho para as fotografias dos meus filhos e penso:
«Seria possível ter “abdicado” deles, ter “desistido” deles antes de nascerem»?
Tal ideia é tão horrorosa que a afasto imediatamente do meu pensamento.
Então como é possível alguém pensar e agir assim?
Percebo assim que o argumento de que não há vida humana às 10 semanas tem de ser exaustivamente lançado e incutido nas cabeças de quem vai votar, sobre pena de que, perante a realidade da existência dessa vida humana, só aqueles que votam inconscientemente, ou egoistamente, poderem votar sim.
Reparemos que este argumento talvez seja o cerne de toda a questão, pois ninguém, verdadeiramente humano e lúcido, perante a realidade de uma vida, uma vida verdadeiramente humana nascente, colocará em causa essa vida, sejam quais forem os motivos.
Se essa vida é uma verdadeira vida humana, não colhem as razões, como por exemplo, a deficiência, seja ela qual for, porque senão estamos a fazer como Hitler fazia: eliminar os deficientes, e não me parece que alguém, verdadeiramente humano, tenha apoiado, ou apoie e desculpe agora tal prática.
Qual de nós, seres humanos, tem o direito de permitir, de dizer, quem deve viver e quem deve morrer?
E se uma razão tão forte como esta não colhe, como poderá qualquer outra razão ser aceitável, sobretudo se falamos em consentir toda e qualquer razão, seja ela qual for.
E se a vida de que falamos às 10 semanas é uma verdadeira vida humana, como pode alguém que a elimina não ser pelo menos recriminado por o fazer, como pode alguém que o faça não sentir que a sociedade é contra a eliminação daqueles que a constituem, daqueles que a vão constituir.
Então, coloca-se a pergunta:
Onde está confirmado, escrito, aceite por toda a comunidade científica e não só, de que não existe vida humana às 10 semanas?
É que, se não existe tal consenso, tal confirmação, a defesa da vida terá que pender sempre para o lado mais fraco, que é sem dúvida neste caso a vida humana em gestação.
E agora, pergunto eu, como é possível quererem afirmar que “aquilo” que deu origem aos meus filhos, que vejo nestas fotografias, não era uma vida humana às 10 semanas, ou em qualquer tempo depois da concepção?
Não é só Deus que diz ao meu coração que sem margem para dúvidas ali está uma vida humana, é também todo o meu ser humano que o grita bem alto à minha inteligência, ao meu sentimento, à minha própria existência.
Por isso e por tantas mais razões, reafirmo que no dia 11 de Fevereiro, votarei Não, no referendo.

domingo, 21 de janeiro de 2007

ARTIGO DO PADRE ANSELMO BORGES SOBRE O ABORTO

«O blastocisto, por exemplo, é humano, vida e vida humana, mas não um individuo humano e, muito menos, uma pessoa humana.»

«Antes da décima semana, não havendo ainda actividade neuronal, não é claro que o processo de constituição de um novo ser humano esteja concluído.»

Anselmo Borges publica hoje no Diário de Noticias o seu artigo semanal, a que intitula “Referendo sobre o aborto”.
Entre vários considerandos, coloca as duas frases acima referidas, para defender não sei muito bem o quê.
Não se poderá dizer que as frases estão retiradas de contexto, porque as mesmas são afirmações por si mesmas, produzidas pelo autor do texto.
E é isto que me espanta, porque Anselmo Borges é Sacerdote da Igreja Católica, como aliás faz questão de deixar expresso na coluna por si assinada, logo abaixo do seu nome:
“Padre e professor da Filosofia”.
«O blastocisto é humano, vida e vida humana».
Ora para mim, cristão e católico, a vida humana é Dom de Deus e como tal a Ele pertence, eu não posso dispor dela a meu belo prazer.
Foi assim que me ensinaram, e que ensina o Catecismo da Igreja Católica:
«A vida humana é sagrada, por que desde a sua origem, supõe a acção criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é Senhor da vida, desde o principio até ao fim: ninguém, em circunstância alguma, pode reivindicar o direito de destruir directamente um ser humano inocente.» 2258
Logo, se a explicação dada acima pelo autor do artigo, é para de alguma forma justificar o aborto, seja em que circunstância for, não está de acordo com aquilo que ensina a Igreja a que o mesmo pertence.
E digo isto, porque mais à frente o autor do artigo dá-nos a entender que concorda com o aborto em determinadas circunstâncias: «Não sem razão, pensam muitos (eu também) que, se fosse cumprida, a actual lei, permitida nos casos…, seria suficiente».
O Padre Anselmo Borges é com certeza um homem inteligentíssimo, profundamente culto, até teólogo, como muitos o reconhecem, (eu pessoalmente não tenho competência para isso), mas não é um homem simples, de humildade simples, com vontade de esclarecer o comum mortal.
Do alto da sua sabedoria escreve coisas que em vez de esclarecerem, baralham, que não estão de acordo com a Doutrina da Igreja a que pertence, e que, numa tentativa de justificar o injustificável, de apresentar uma abertura “politicamente correcta”, acabam por dar razão àqueles que não dando valor à vida concebida, a querem muito simplesmente eliminar.
«A sabedoria é o esplendor da luz eterna, o espelho puríssimo da actividade de Deus, a imagem da Sua bondade.» Sab 7,26
Tal como na outra frase que retirei do artigo:
«Antes da décima semana, não havendo ainda actividade neuronal, não é claro que o processo de constituição de um novo ser humano esteja concluído», faz uma afirmação que não está verdadeiramente aceite pela ciência, ou seja, que não há “actividade neuronal antes das décima semana”, partindo para a conclusão, de que “o processo de constituição de um novo ser humano esteja concluído”.
É lógico que não está concluído, nem estará aos nove meses!
Se Anselmo Borges não fosse Sacerdote não me preocuparia este seu escrito, mas sendo um Presbítero Ordenado na Igreja Católica, com a sublime missão de guiar o Povo de Deus, peço-lhe humildemente que não baralhe aqueles que acreditam que a vida humana é Dom de Deus e que portanto não está nas mãos dos homens retirá-la seja a quem for, sobretudo àqueles que ainda nem sequer se podem defender.
Reconheço humildemente que não tenho conhecimentos para suportar uma qualquer discussão com o Padre Anselmo Borges, sobre este ou outros assuntos, mas acredito que na abertura de coração, o Senhor nos dará a pureza simples da Sua vontade.

Saliento ainda que este escrito é dirigido àqueles que como eu acreditam em Deus Pai Criador, vivem a Fé no Senhor Jesus Cristo, se deixam guiar pelo Espírito Santo e vivem em Comunhão na Igreja Católica.
Não pretendo assim, exercer “pressão” sobre ninguém, (como para aí alguns afirmam), dando testemunho da Fé que vivo.

PENSAMENTOS INSPIRADOS NA PROCURA DE DEUS 30

Sendo todos Corpo Mistico de Cristo, como pode uma parte sofrer e outra ficar indiferente a esse sofrimento?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

A VIDA NASCENTE

Excertos da homilia de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, na peregrinação de 13 de Janeiro.
«Embora sabendo que é fruto da sua fertilidade e do seu amor, os pais acolhem o filho como um dom que é confiado à sua solicitude, e não como uma coisa ou um objecto de que são proprietários e de que podem dispor arbitrariamente.
Qual o segredo último desta nova vida orientada a desabrochar na flor da consciência e na glória da liberdade? À luz da fé cristã, a geração do ser humano lança raízes no mistério de Deus Criador, fonte de toda a vida. Não é mero produto do acaso irracional e sem sentido da evolução. Traz em si a marca de criatura “à imagem de Deus”. “Cada menino que nasce, traz-nos o sorriso de Deus e convida-nos a reconhecer que a vida é dom Seu, a acolher com amor e a guardar sempre e em cada momento” (Bento XVI).
Qualquer homem ou mulher de boa vontade, mesmo não crente, intui que na vida humana que nasce, há um valor sagrado, que inspira respeito e pode ser captado à luz da razão. Um não crente, como Umberto Eco, afirma: “Julgo que o nascimento de uma criança é uma coisa maravilhosa, um milagre natural que devemos aceitar”! E, na mesma lógica, um outro filósofo italiano, Norberto Bobbio, laico e socialista, afirma que a defesa da vida humana, antes e depois de nascer, é “uma causa progressista, democrática e reformista”, que não deve ser deixada só aos crentes.»
«O fenómeno do aborto como chaga social é sintoma de um mal-estar mais profundo de cultura e de civilização, da própria sociedade. Alastra uma visão materialista que reduz o conceito de vida humana a um mero produto ou material biológico; e uma visão pragmático-utilitarista que remete por completo a sensibilidade moral para as fronteiras dos custos, do bem-estar, do conforto etc. E, então, a nossa sociedade torna-se simultaneamente frágil (face aos problemas da vida) e “dura” (nas soluções drásticas) em função da lógica utilitarista e competitiva.
Não ignoramos, nem podemos ignorar que, muitas vezes, a decisão de abortar é fruto de grandes sofrimentos e angústias (sem excluir as pressões), que é um verdadeiro drama para muitas mulheres. Mas pensamos que a um drama não se responde com outro drama: o de destruir uma vida humana que desabrocha e que é o elo mais fraco em todo este processo. A resposta verdadeiramente humana e humanista a este drama é um projecto solidário e galvanizador de todos os recursos da sociedade civil e do Estado, para oferecer todo o cuidado, acolhimento e protecção de ordem social, económica e psicológica tanto ao filho em gestação como à mãe que o gera. Não podemos considerar um sem o outro; e muito menos pôr um contra o outro. A liberalização do aborto, embora disfarçada sob a forma jurídica de despenalização, não é a resposta digna e condigna. É uma fuga em frente, para não atacar o problema nas suas raízes. Não é caminho de progresso, de futuro e de liberdade.»

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

DIREITO DE NASCER

Fico assim, meu Deus, a pensar naqueles que não nascem, porque não os deixam nascer.
Fico assim, meu Deus, a pensar que nasci, porque me deixaram nascer.
Fico assim, meu Deus, a pensar naqueles que tomam decisões sobre a vida dos outros que ainda não nasceram, mas podem tomá-las porque a eles os deixaram nascer.
Dizem-me que é assim, meu Deus, que a vida é feita de escolhas, de decisões que é preciso tomar.
Mas como posso eu, meu Deus, tomar decisões sobre a vida dos outros, dos que estão para nascer, se eles ainda não podem tomar decisões sobre a minha vida já nascida?
Dizem-me que é assim, meu Deus, que são os direitos de cada um.
Mas como posso eu, meu Deus, arrogar-me dos meus direitos, se não concedo aos que ainda não nasceram o direito básico à vida, que lhes dá o direito… a terem direitos?
E por isso, meu Deus, fico assim a pensar que o único direito, verdadeiramente direito, é o direito a nascer, é o Direito à Vida!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

A VERDADEIRA CURA - A SALVAÇÃO

Sentia-se sozinho, triste, abandonado, desprezado, desesperado.
Já tinha experimentado tudo, médicos, tratamentos, “videntes”, médiuns, “bruxos”, enfim tudo o que estivesse ao seu alcance e ele pensasse que poderia resolver o seu problema.
Ele não sabia o que era pior, se a doença que minava todos os dias o seu corpo, se o afastamento, o desprezo, a condenação, enfim o medo dos outros em aproximarem-se de si, em sequer olharem para si.
Sim, porque aquela doença, para além das dores físicas e da certeza do desenlace fatal, trazia consigo a condenação humana de todos os que o rodeavam, não só por causa do medo do contágio, mas também pelos motivos que todos pensavam o tinham feito contrair a doença.
Para uns era homossexual, para outros um drogado, para outros ainda um libertino, enfim era para todos um individuo com quem não convinha ter qualquer espécie de relação, social ou outra.
Sentia-se um proscrito, um impuro.
E como isso doía na sua vida, mais ainda que o sofrimento físico.
O pior ainda, é que por causa desta reacção de todos os outros, o seu coração começava a alimentar sentimentos de rancor, de ressentimento, de ódio por todos os que não conseguiam ter para com ele uma palavra de alento, um gesto de ternura, um sorriso ao menos que fosse.
Se já era má toda a doença e tudo aquilo que os outros lhe faziam, ou melhor, não faziam, eram piores ainda estes sentimentos que envenenavam o seu coração, a sua vida, a sua maneira de estar, retirando-lhe a pouca paz que ainda ia conseguindo ter.
Não morria só da doença, morria também envenenado pelos seus próprios sentimentos.
E para este problema não havia médico, nem tratamento, nem medicamento que atenuasse ou curasse.
Estava desesperado, não tinha mais nada, nem ninguém a quem recorrer.
Um dia em que estava no hospital, para fazer mais uns intermináveis tratamentos e análises, (que ele apenas fazia por rotina, pois já não acreditava em nada), recebeu a visita de alguém que ele não conhecia, mas que com alguma ternura e sem insistência incómoda, lhe falava de alguém que gostava muito dele, que até o amava; pelo menos era isso que essa pessoa lhe dizia.
Prestou atenção e ouviu o outro dizer-lhe que havia ou tinha havido um tal Jesus Cristo, que amava todos os homens, muito especialmente os que sofriam. Aliás, dizia ele, amava-os tanto que até tinha dado a vida por eles.
Pareceu-lhe tudo aquilo uma grande fantasia, mas a delicadeza e carinho do outro impediram-no de ser malcriado e agressivo, como normalmente era e impeliram-no a aceitar um livro que o outro lhe oferecia, dizendo ser o grande livro da vida, que contava a história desse tal Jesus Cristo.
No meio das dores aceitou o livro, pedindo no seu intimo que o outro se fosse embora e o deixasse em paz com os seus pensamentos, com a sua vida.
Quando deixou o hospital, indo mais uma vez para casa esperar o inevitável, viu o livro em cima da mesa de cabeceira, mas de propósito deixou-o ficar onde estava, pois pensou que não tinha paciência para nada e muito menos para ler histórias irreais.
Estava a sair do hospital, quando apareceu uma enfermeira que lhe vinha entregar o livro esquecido no quarto e que ele a contragosto aceitou.
Chegando a casa, colocou o livro em cima duma mesa e foi descansar, pois aqueles exames deixavam-no exausto. Acordou passadas umas horas, com muitas dores e, sobretudo, com um desespero ainda mais profundo que o habitual, pois em seu entender todos aqueles tratamentos para nada serviam a não ser retardar o fim.
Sentia-se verdadeiramente sozinho, desesperado e quase suplicava a si próprio, que se ninguém gostava dele, que ele ao menos fosse capaz de gostar de alguém.
Ligou a televisão para se distrair, mas mesmo a olhar para as imagens que passavam não se conseguia abstrair dos terríveis pensamentos que o assaltavam.
Desligou a televisão e o seu olhar caiu sobre o livro colocado em cima da mesa.
Pegou nele e folheou-o.
Era um livro estranho, com um papel muito fino, impresso a duas colunas e que lhe pareceu nalgumas partes com um texto muito denso.
Decidiu abri-lo ao acaso e ler o que estava nessas páginas.
Aquela parte tinha um titulo que dizia: “A filha de Jairo e a mulher com fluxo de sangue”. (Lc 8, 40-56)
Chamou-lhe a atenção aquela história do “fluxo de sangue”, pois não entendia o que poderia ser aquilo e decidiu então ler pelo menos aquele episódio.
Parecia uma historieta simples, ainda por cima contada num português estranho. Eram coisas passadas há muito tempo.
Quando chegou à parte da mulher com o fluxo de sangue, perguntou-se, porque é que a mulher não falava directamente com o tal Jesus e vinha por detrás para lhe tocar no manto.
Viu que essa frase chamava a atenção para uma nota no fim da página, relatando que a doença de que a mulher sofria, a tornava impura perante a sociedade de então e assim sendo, a afastava do convívio dos outros.
Não pode deixar de estabelecer um paralelo entre ele e a vida daquela mulher sem esperança nos médicos, tendo já experimentado tudo e que ainda por cima, por causa da sua doença, não podia ter uma vida normal, social, pois os outros afastavam-se dela e, com certeza, inventavam histórias a seu respeito.
Decidiu ler com atenção toda aquela história e à medida que o foi fazendo, ia invejando aquela mulher, por que apesar de todo o seu desespero, ainda acreditava, ainda tinha esperança que tocando no manto daquele Jesus, podia ficar curada.
E a realidade é que era isso mesmo que a história contava. A mulher tinha tocado no manto de Jesus e tinha ficado curada.
Pensou então: «Não é mais que uma história bonita e para além disso, mesmo que fosse verdade, foi há tantos anos, que este Jesus já morreu com certeza há muito tempo».
Fechou o livro e decidiu não se preocupar mais com aquilo, até porque não valia a pena ter esperança naquilo que estava perdido no tempo passado e presente.
Passado algum tempo, deu por si curioso, querendo saber quem era aquele Jesus, donde tinha vindo, como vivera, o que lhe tinha acontecido.
Não se ia incomodar muito com isso, mas iria ler mais um pouco do livro para saber mais alguma coisa, sobre esse Jesus.
Mal não lhe havia de fazer, até porque, lembrava-se agora, já tinha ouvido vagamente falar dEle quando era criança.
À medida que ia lendo, toda aquela história lhe parecia estranha, embora houvesse qualquer coisa que o fascinava, ou melhor, que o tocava, que quase o obrigava a ler e a querer saber mais sobre aquele homem.
Havia uma mulher a quem aparecia um anjo, e lhe dizia que ela ia ficar grávida de um Filho de Deus e mais incompreensível ainda, apesar de grávida e da criança nascer, a mulher seria sempre virgem, pois nunca conhecera nem conheceria homem.
Tudo isto ia para além da sua imaginação, mas na fase em que estava da sua vida, se alguma coisa lhe poderia prender a atenção, seria algo que não fosse deste mundo, pois descrente como estava, só uma coisa assim lhe poderia dar alguma esperança.
Ia lendo e cada vez mais lhe parecia inconcebível toda aquela história.
Então aquela mulher estava grávida do Filho de Deus e a primeira coisa que fazia era ir servir para casa duma prima velha, que também estava grávida.
Então aquele menino era Filho de Deus e nascia numa qualquer gruta, numa qualquer manjedoura, tendo por testemunhas uns míseros pastores.
Então o Filho de Deus, que tinha com certeza um poder imenso, fugia dum rei qualquer, indo montado num burro para um país estrangeiro.
Que Deus era este que colocava o seu Filho a aprender o oficio de carpinteiro e a obedecer a uma família normal, a uma mulher e um homem iguais a tantos outros e até a ele próprio, atendidas, claro está, as diferenças óbvias.
Que sentido fazia este Filho de Deus, que em vez de reunir um exército e conquistar a terra, ou mais fácil ainda, fazer um gesto e acabar com os seus inimigos, andava a reunir-se com pescadores e homens simples, a percorrer o país a pé, falando com as pessoas, com os mais desgraçados e humildes e até com aqueles que pelos vistos, pelas vidas que viviam, mais afastados estavam de Deus.
Então e os milagres!!! Fazia milagres permanentemente e não aproveitava para ficar rico ou convencer a multidão do seu poder.
Parecia que se preocupava mais com a alma, com o coração do que com o corpo.
Dizia coisas estranhas tais como: Que devemos perdoar aos nossos inimigos e a quem nos quer mal, que devemos amar a todos por igual e até àqueles que não gostam de nós, que não devemos viver para o mundo pelo mundo, mas sim acreditar numa vida para além da morte.
Tudo isto era muito estranho, muito confuso, mas o que achava mais extraordinário, é que o seu coração batia mais forte quando lia a história daquele homem e mais espantoso ainda, nascia nele uma esperança simples que há muito tempo julgava morta.
Começava agora a compreender aquela mulher do fluxo de sangue.
Curiosamente, já nem lhe interessava saber o que era isso do fluxo de sangue, porque começava a entender que essa era a parte menos importante de toda a história.
Ao ler e reler o episódio daquela mulher, cada vez encontrava mais semelhanças com a sua própria história.
Também àquela mulher tinham falado daquele Jesus Cristo, tal como a ele no hospital.
Ainda bem, pensou ele, existirem pessoas que falavam daquele Jesus. Tinha sido bom para aquela mulher e estava a ser bom para ele.
Também aquela mulher era uma escorraçada da sociedade, tal como ele, ambos por causa duma doença que não era aceite pelos outros.
Aquela mulher tinha procurado tudo, tinha gasto todos os seus bens tal como ele, e não tinha encontrado cura para o seu mal.
Tudo era igual, com uma só diferença, que se tornava aos seus olhos incontornável.
A história daquela mulher tinha sido há muitos anos, aquele Jesus Cristo já tinha morrido e por isso não podia esperar encontrá-Lo para Lhe tocar no manto.
No entanto, uma força interior inexplicável animava-o a prosseguir a leitura.
Os milagres continuavam e aquele homem era continuamente amado por uns e desprezado e odiado por outros, mas a verdade é que nunca fazia valer os seus direitos de Filho de Deus a não ser para fazer bem aos que precisavam.
Chegou então a um ponto da história que não conseguia entender, pois para ele não fazia qualquer sentido.
Aquele homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus, era preso por gente “normal”, (aliás atraiçoado por um dos seus), era humilhado, espancado, desprezado e nada fazia para acabar com tudo aquilo.
Pelo contrário, falava sempre com Deus, a quem chamava Pai e apenas lhe dizia: « Que seja feita a Tua vontade».
E todos O tinham deixado sozinho, com toda aquela multidão enfurecida, liderada por aqueles que, ainda por cima, estavam á frente do culto a Deus.
Para ele era incompreensível, mas mais do que isso estava indignado!!!
Então onde estavam aqueles que O seguiam, onde estavam aqueles que Ele tinha curado, onde estavam aqueles que Ele tinha ajudado?
Ah, se ele ali estivesse não teria deixado aquilo acontecer!!!
Quando este pensamento lhe veio à cabeça, pensou para si:
«Estou doido ou quê, isto é uma história, que para além do mais não faz grande sentido, porque não há ninguém assim, que seja ofendido e maltratado e só pense em perdoar àqueles que o ofendem e maltratam».
Continuou a ler e de repente foi como se um “balde de água fria” o tivesse atingido.
Afinal o Homem tinha morrido. Afinal o Filho de Deus tinha morrido.
Perguntava-se a si próprio:
«Para que serviu afinal tudo isto»?
Só então se deu conta da esperança que tinha depositado naquele Homem. Tanta esperança que ao fim de tanto tempo tinha renascido no seu coração e afinal o Homem tinha morrido.
Como no entanto a história continuava, recomeçou a leitura.
Deu por si com a boca aberta de espanto: O Homem tinha ressuscitado ao fim de três dias!!!
Não, não tinha sido ao fim de algumas horas, em que até podia ter estado cataléptico. Não, tinha sido ao fim de três dias, depois, aliás, de ter sido sepultado.
O que mais o espantou, no entanto, não foi o que ele tinha lido, mas sim o facto de em seu coração acreditar no que tinha lido.
Compreendia agora perfeitamente aquela mulher. Ela tinha-se desprendido de tudo o que era mundo, até da sua própria vergonha, e com a esperança daqueles que já nada esperam do mundo em que vivem, com a confiança daqueles a quem já só resta confiar, com a fé daqueles a quem já só resta acreditar, tinha-se aproximado de Jesus porque acreditava que seria curada, (com uma fé para além da razão), e percebia ele agora, curada mais do espírito do que curada do corpo.
Percebeu então que aquela mulher apesar de ter ficado curada do seu mal físico, (Lc 8,44), só ficou verdadeira e totalmente curada quando falou com Jesus e contando toda a verdade, (Mc 5,33), como numa confissão, foi mandada em paz pelo Filho de Deus.
Pois, pensou ele, Jesus ressuscitou, mas partiu para junto de Deus, Seu Pai, pois com certeza não quereria mais nada com este mundo e com estes homens que tão mal O tinham tratado, levando-O até aquela morte horrivel.
Como poderia ele agora falar-Lhe, contar-Lhe a sua vida, esperar o Seu perdão e a Sua cura.
Continuou a ler e uma intensa alegria invadiu-o!
Mesmo depois de ressuscitado e junto do Pai, Jesus Cristo continuava no mundo e a falar aos homens.
Tinha falado com aqueles no caminho de Emaús, tinha comido peixe com os Apóstolos e no fim tinha prometido que ficaria para sempre com a humanidade.
Promessa de Deus é para cumprir, pensou ele.
Uma paz e uma calma muito grande invadiram-no.
Percebeu que nesse momento algumas pessoas lhe pegavam e o transportavam para qualquer sitio que parecia um hospital, mas já nada lhe interessava, que estivesse ligado a este mundo.
Abriu os lábios e disse sem se importar se era ouvido por alguém:
«Jesus, fica aqui comigo. Dá-me a Tua mão, dá-me o Teu perdão. Ajuda-me e ensina-me a perdoar a todos aqueles que me fizeram mal e a quem eu ofendi. Perdoa-me todo o mal que fiz, porque, percebo agora, eu também estava com aquela multidão no dia da Tua morte. Aceita-me. Entrego-me conTigo à vontade do Pai».
Sentiu então que Jesus sorrindo o tocava e lhe dizia:
« Fica em paz meu filho, a tua fé te salvou».
Dos seus lábios saiu um grito esforçado: «Estou curado»!!!
Uma paz imensa invadiu-o. Um sentimento de perdão tomou conta de si. Estava em paz com o mundo. Sentia-se amado e sentia que amava, mesmo aqueles que o tinham desprezado. Sentia mais do que tudo que Jesus o amava.
Abriu os olhos e viu todos aqueles seus familiares à sua volta, chorando e ao mesmo tempo com um olhar de espanto e incredulidade estampado nos seus rostos.
Voltou a repetir:«Estou curado»!!!
A paz, a serenidade, a calma, um desprendimento de tudo, tomaram conta de si.
Olhou para dentro de si e disse:
«Obrigado Jesus, recebe-me agora para sempre, Senhor».
Naquele momento, ninguém entendeu o sorriso de felicidade com que morreu.

domingo, 14 de janeiro de 2007

DIA DE LOUVOR EM FÁTIMA

Estou cansado, muito cansado, mas feliz e muito cheio de amor de Deus.
Estar com 2.300 pessoas a cantar, a louvar a Deus, a celebrar a Eucaristia, a adorar o Santissimo Sacramento, a partilhar oração, a entregar-me ao serviço aos outros, só me pode encher de felicidade, de contentamento, de amor aos outros, os meus irmãos e irmãs em Cristo.
Apesar de estar cansado, estou cansado por amor.
Glória ao Senhor!!!

domingo, 7 de janeiro de 2007

NASCI NU

Nasci nu, sem nada de meu. Nasci apenas com algo que já me pertencia pela graça de Deus: a vida e o amor.
A vida já a vivia, mas o amor ainda não o entendia como meu, mas sentia-o dos outros para mim.
Não tinha nada, os meus bens eram a vida, os meus pais e o meu Deus que velava por mim.
Os bens não me faziam falta, porque rodeado de amor, criança simples, confiava que Alguém tomava conta de mim.
Os anos foram passando e os bens que ia obtendo, pensava eu muitas vezes, eram fruto do meu esforço, ou melhor ainda, eram-me devidos, por qualquer razão ponderosa que eu nunca aprofundava.
Uns bens, passaram de meus pais para mim, outros fui-os adquirindo, outros ainda caíam-me nas mãos muitas vezes sem eu entender porquê.
Passaram anos, bastantes anos e cada vez mais eu acreditava que aquilo que eu possuía, era meu por direito próprio e que nunca me seria tirado.
Nos últimos doze anos da minha vida, quando tocado por Deus, comecei a viver verdadeiramente o dom da vida e a perceber e a sentir o que era o amor, sobretudo o amor de Deus por mim, muito lentamente fui-me apercebendo que talvez os meus bens não fossem pertença minha, mas apenas colocados nas minhas mãos, como graça de Deus.
Não que muitos deles não fossem resposta a algum esforço da minha parte, mas que se esse esforço tinha sido feito é porque Deus me tinha concedido o talento para tal.
Começaram então os problemas com tudo aquilo que eu sempre tinha considerado como meu e que nunca me seria tirado.
Não entendia o que se passava, não entendia porque sendo agora a minha vida mais dedicada ao Senhor, como era possível estarem a acontecer todas aquelas provações, embora, claro houvesse alguma responsabilidade minha, pela vida que antes tinha levado.
Ter-me-ía Deus abandonado, agora que me tinha chamado para Ele?
Comecei a entender que o Senhor na Sua sabedoria me estava a chamar a atenção para alguma coisa da minha vida e que convencido e orgulhoso como eu era, só com grandes sinais, que me tirassem de mim próprio, me poderia fazer perceber o que queria que eu mudasse na minha vida.
Comecei a entender melhor o Livro de Job e perante o que me estava a acontecer, ia-me cada vez mais identificando com ele, não infelizmente na sua entrega e humildade, mas na similitude dos factos que iam ocorrendo.
Até que chegou o dia! O dia em em que fiquei sem nada daquilo porque tanto tinha lutado, a casa, a empresa, enfim tudo aquilo a que a minha vida estava agarrada.
Meu Deus, esqueceste-te de mim? Foi talvez a minha primeira reacção.
Não foi uma reacção zangada ou de raiva, mas uma reacção triste, a que se juntou uma outra muito intensa: não tinha sido merecedor.
Ai aqueles dias como custaram a passar. Como foi difícil suportar a humilhação, sentir os olhares, sentir até talvez o que o meu pai no Céu, junto de Deus, poderia pensar de mim.
Mas veio ao meu coração que, graças a Deus, os santos vivem na misericórdia e com certeza o meu pai no Céu apenas poderia ter compaixão e amor por mim.
Passou na minha cabeça o sacrifício último e pedi ao meu Senhor, que fosse apenas eu a sofrer, que poupasse os meus filhos, a minha mulher, a minha família, aqueles que comigo trabalhavam, aqueles que de mim dependiam.
Calmamente, como Deus sempre faz, foi instalando a paz e a serenidade no meu coração.
Uma certeza calou fundo no meu coração: Sou feliz porque conheço o meu Senhor. Sou feliz porque Ele olha para mim e me prova. Sou feliz porque Ele olha por mim e não me abandona. Sou feliz porque tenho algum merecimento aos olhos do meu Deus, para que Ele permita que tantas coisas me caiam em cima dos ombros, ao mesmo tempo.
O que é tudo isto, comparado com a Cruz do pecado do mundo, aos ombros do meu Senhor.
Lutar, lutar pela felicidade e bem estar dos outros, e deixar que Deus tome conta de mim, foi o que veio ao meu coração.
Obrigado Senhor porque me purificas, porque me provas, porque me amas com amor imenso.
Louvado sejas, Senhor, por tudo o que me acontece, porque acredito agora que é um bem para a minha vida.
Com os olhos levantados para o Céu, faço minhas as palavras de Job 1,25:
“Saí nu do ventre da minha mãe
e nu voltarei para lá.
O Senhor mo deu, o Senhor mo tirou;
Bendito seja o nome do Senhor!”

Novembro de 2004

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Esta história, estes factos, são verdadeiros, aconteceram na minha vida.
Isto foi escrito no dia em que o meu mundo, desabou em cima de mim.
Graças a Deus, (isto não é interjeição), verdadeiramente pela graça de Deus, a minha vida estabilizou e continuo ligado à empresa criada por meu pai, embora noutras condições.
Porquê então agora este testemunho, esta exposição da minha vida?
Porque eu quero viver a minha vida dando testemunho do que Deus faz em mim e fazendo em mim, também faz naqueles que dEle se aproximam.
Testemunho não pelos bens, mas pelo amor, a paz, a serenidade, a alegria da Sua presença.
Porquê hoje?
Epifania é a manifestação do Rei-Messias a todas as gentes.
Embora Deus se tenha manifestado na minha vida muito antes e desde sempre, (eu estava "cego" e durante muito tempo não via), foi nestes factos que Ele se me revelou em toda a plenitude do Seu Amor.
Foi a Epifania na minha vida!

sábado, 6 de janeiro de 2007

PENSAMENTOS INSPIRADOS NA PROCURA DE DEUS 29

Os Magos depois de encontrarem Jesus e O adorarem, voltaram por outro caminho.
Também nós, se nos deixarmos guiar e encontrarmos Jesus nas nossas vidas, mudaremos de caminho, porque Ele é o Caminho.

PENSAMENTOS INSPIRADOS NA PROCURA DE DEUS 28

Os Magos não desistiram, apesar de Herodes, e pela sua perseverança encontraram Jesus.
E nós, também perseveramos, apesar dos Herodes deste mundo?

PENSAMENTOS INSPIRADOS NA PROCURA DE DEUS 27

Dar o que nos sobra é fácil.
Dificil e agradável a Deus, é dar o que nos faz falta.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

PENSAMENTOS INSPIRADOS NA PROCURA DE DEUS 25

Se eu fosse um espelho, reflectiria Deus?
Se sim, estou no bom caminho!
Se não, é porque apenas me procuro a mim próprio!

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

COMUNIDADE LUZ E VIDA

Dia de Louvor - Maio de 2006
A Comunidade Luz e Vida, a que eu pertenço, vai orientar um Dia de Louvor, em 14 de Janeiro, no anfiteatro do Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.
Desde as 9 às 18.30 horas, unir-nos-emos em oração, com Cânticos, Orações de Louvor, Ensinamentos, Eucaristia e Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Todos estão convidados, bastando para tal telefonar para o 236931251 e pedir as entradas pretendidas. Serão, obviamente, dadas todas as explicações necessárias.
Pedimos as vossas orações para que o Espírito Santo nos conduza e tudo seja feito para a Glória de Deus Nosso Senhor.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Não vos esforceis para vencer as tentações, porque esse esforço as reforçariam; desprezai-as e não vos detenhais nelas.
Santo Padre Pio