quinta-feira, 26 de março de 2015

UM DOMINGO EM LONDRES

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Estive em Londres quatro dias com a família, em férias.

No Domingo procurei, obviamente, uma igreja para participar na Missa Dominical.
O meu deficiente inglês ou a falta de precisão na pergunta, (se a Missa era Católica Romana ou Católica Anglicana), levaram-me ao “erro”, do qual só me apercebi quando reparei que quem presidia à celebração era uma mulher.
Podia ter percebido logo, visto que estava na Westminster Abbey e não na Westminster Cathedral.
Confusões de nomes!

Estava e deixei-me ficar.
Claro que tinha de fazer comparações!

Em primeiro lugar os fiéis foram acolhidos e levados aos lugares sentados que havia disponíveis, (chegavam para todos), e foi distribuído um “guião” com toda a liturgia que ia ser celebrada, Leituras e Evangelho, obviamente incluídas, bem como os cânticos da celebração.
Por esse “guião” pode perceber que as diferenças com a nossa liturgia eram mínimas.
Tal facto descansou-me um pouco mais.

A igreja estava cheia e a procissão inicial, (eram diversos clérigos), foi acompanhada pelas vozes de um extraordinário coro de vozes infantis e adultas, que ressoavam naquele ambiente como preces elevadas ao Céu.

Não posso deixar de dizer que a dignidade da celebração, não só por parte dos celebrantes, mas também dos fiéis em geral, me fez desejar que tal se passasse também na maior parte das nossas igrejas e celebrações.
Acreditam que nem um só telemóvel tocou durante a celebração?
Acreditam que praticamente não ouvi ninguém tossir ou conversar, durante a celebração?
Acreditam que a maioria dos fiéis, (ingleses, obviamente), respondiam e cantavam em voz alta, durante a celebração?
Acreditam que na fila para a Comunhão, (nas duas espécies), não vi ninguém falar, dar beijinhos, cumprimentar, ou andar de cabeça baixa, mas sim tudo com grande dignidade e silêncio correspondentes ao acto que iam fazer?
Acreditam, por fim, que no final da celebração, ainda antes da procissão final, se levantaram muito poucas pessoas, a quem no entanto, aquelas e aqueles que estavam a acolher pediram para permanecer nos seus lugares, e só no fim do cântico final os fiéis saíram da igreja?

Pois é, fiquei a pensar no que pensariam muitos daqueles fiéis, se participassem em algumas, (bastantes), das nossas celebrações dominicais?

Não o queria escrever como crítica, mas como chamada de atenção para cada um de nós, fiéis da Igreja Católica Apostólica Romana em Portugal.



Marinha Grande, 26 de Março de 2015
Joaquim Mexia Alves
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quinta-feira, 19 de março de 2015

DIÁLOGOS COM O MEU EU (11)

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Estás seguro do que vais dizer logo à noite na igreja?
Estou bastante, mas mesmo assim não estou descansado!

Ainda bem!
Ainda bem porquê?

Porque assim vais deixá-Lo falar em ti, mais do que apenas falares por ti!


Marinha Grande, 27 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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segunda-feira, 16 de março de 2015

DIÁLOGOS COM O MEU EU (10)

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Como te sentes?
Sinto-me bem, sinto-me vivo.

Ah, sentes-te vivo porque já não tens febre?
Não! Sinto-me vivo porque comungo da vida d’Ele.


Monte Real, 26 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 11 de março de 2015

DIÁLOGOS COM O MEU EU (9)

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Vais dormir?
Vou.

Então dorme com Deus.
Sempre! Eu durmo e Ele vela por mim!


Marinha Grande, 24 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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sexta-feira, 6 de março de 2015

DIÁLOGOS COM O MEU EU (8)

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Estás doente?
Estou, mas não é nada de grave.

Falaste com Ele?
Então não havia de falar?

E o que é que Ele te disse?
Que estava comigo, que me agarrava na mão.

Só isso?
Não, disse também que para o sofrimento ter sentido, eu me unisse ao seu sofrimento e o oferecesse por aqueles que O rejeitam.

Fizeste isso?
Fiz, mas não é justo!

Não é justo?
Não, Ele sofre muito mais do que eu na Paixão, e amando-me como nos ama, ainda sofre também por eu não estar bem.


Marinha Grande, 22 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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segunda-feira, 2 de março de 2015

DIÁLOGOS COM O MEU EU (7)

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Tens tempo agora?
Tempo para quê?

Tempo para Deus!
Bem, agora estou um pouco ocupado!

E se quando precisares d’Ele, Ele responder como tu?
Tens razão! Obrigado meu Deus, por me lembrares de Ti e estares sempre comigo!


Monte Real, 19 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
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