quinta-feira, 30 de maio de 2013

DIÁLOGOS COM O DIABO (6)

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Diz ele: Hoje é um péssimo dia.
 
Digo eu: Porquê?
 
Diz ele: Porque hoje fazem memória de como Ele entregou o seu Corpo em alimento para vós.
 
Digo eu: E o que é que isso te incomoda?
 
Diz ele: Incomoda muito, porque quem O comunga, fica protegido de mim.
 
Digo eu: Ah, então quem comunga o Corpo de Cristo tem forças para te resistir!
 
Diz ele: Nem fales nisso, que até me dói.
 
Digo eu: Preferes então que O sigamos, mas não O comunguemos.
 
Diz ele: Claro, assim estão mais ao meu alcance.
 
Digo eu: Desilude-te, porque Ele já te venceu ao entregar-se na Cruz, ao ressuscitar no terceiro dia, ao dar-se como alimento divino, e assim com Ele, te vencem todos aqueles que O comungam.
 
 
MR, 30 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
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terça-feira, 28 de maio de 2013

COMO A PALAVRA DE DEUS É ACTUAL!

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Logo que foram postos em liberdade, foram ter com os seus e contaram-lhes tudo quanto os sumos sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito. Depois de tudo terem ouvido, ergueram a voz a Deus, numa só alma, e disseram:
«Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o mar e tudo o que neles se encontra.
Tu disseste pelo Espírito Santo e pela boca do nosso pai David, teu servo:
'Porque bramiram as nações
e os povos formaram vãos projectos?
Levantaram-se os reis da Terra
e os chefes coligaram-se
contra o Senhor e contra o seu Ungido.'
Sim, realmente, Herodes e Pôncio Pilatos coligaram-se nesta cidade com as nações e os povos de Israel, contra o teu Santo Servo Jesus, a quem ungiste, para levarem a cabo tudo quanto determinaste antecipadamente, pelo teu poder e sabedoria. Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.»
Tinham acabado de orar, quando o lugar em que se encontravam reunidos estremeceu, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, começando a anunciar a palavra de Deus com desassombro. Act 4, 23-31
 
 
Como a Palavra de Deus é actual!
Lemos e percebemos os tempos em que vivemos!
 
Com efeito por todo o mundo há cristãos verdadeiramente presos, privados de liberdade física, mas há muitos mais, presos também, uns privados verdadeiramente da liberdade de falar, por governos de nações que os proíbem, e outros ainda, tantos, que se privam de falar e testemunhar pelos seus próprios medos, ou porque os seus anseios e protagonismos os levam a querer estar bem com “Deus e o diabo”.
 
Será que não é verdade que as nações e os governantes se coligaram para destruir tudo que é mais precioso à vida?
Será que as iníquas leis, propostas por governantes das nações, como as leis do aborto, do divórcio “no momento”, dos casamentos homossexuais, da adopção de crianças por “casais” que o não são, etc., etc., não são os «vãos projectos» dos «chefes que se coligaram contra o Senhor e contra o seu Ungido»?
 
Não disse Jesus: «Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.» Mt 25, 40
 
E esses «pequeninos» não são aqueles que foram impedidos de nascer, que foram confrontados com um divórcio que não queriam, que não foram ouvidos nem achados sobre aqueles que os querem adoptar, suportados num suposto direito de adopção e não no direito real da criança?
 
E nós, quantos de nós, (eu incluído), nos calamos, mesmo em Igreja, e nos deixamos “prender” neste “politicamente correcto”, neste voltar as costas ao Senhor da Vida, que deu a vida por nós?
 
Ah, Senhor, enche-nos de fé, de coragem, faz-nos rezar, sentir e viver verdadeiramente a oração que na tua Palavra nos ensinas:
«Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.» Act 4, 29-30
 
Sim, Espírito Santo, vem e estremece-nos, converte-nos, fortalece-nos, desassombra-nos, para que anunciemos a Palavra de Deus, a vivamos e a testemunhemos, sempre e em toda a parte!
 
 
 
Monte Real, 28 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

DIÁLOGOS COM O DIABO (5)

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Diz ele: Estão a falar muito de mim e isso não me agrada nada.
 
Digo eu: Pois, não gostas que falem de ti porque és muito humilde, eheheh!
 
Diz ele: Não brinques que não tem graça nenhuma! Eu não gosto de dar nas vistas, faço as coisas pela calada.
 
Digo eu: Isso sabemos nós, e por isso é que estás preocupado, porque parece que a ignorância sobre ti começa lentamente a ir desaparecendo.
 
Diz ele: Ah, mas ainda tenho muitos do meu lado, dizendo que eu não existo, dizendo que isso é obscurantismo, e por isso envergonham-se de alguém poder pensar que eles acreditam que eu existo.
 
Digo eu: Desses é que tu gostas! Deixam-te “trabalhar” à vontade.
 
Diz ele: Pois, mas eu ainda cá estou, e vou continuar, e com a ajuda desses e de outros vou vencendo.
 
Digo eu: Isso até pode ser verdade agora de vez em quando, mas a verdade verdadeira é que já foste vencido, quando Jesus Cristo morreu na Cruz e ressuscitou, por isso vai-te! Estás e és um derrotado!
 
 
Monte Real, 23 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

ESPÍRITO SANTO

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No próximo Domingo celebra-se a Solenidade de Pentecostes.
E eu gostava muito de escrever, aqui neste espaço, sobre o Espírito Santo.
 
Mas como escrever sobre o Espírito Santo, se não for Ele a inspirar o pensamento, a reflexão e a consequente escrita?
Deixo-me levar, (assim espero), e vou alinhando as palavras, na doce esperança que Ele lhes dê sentido, ou melhor, o sentido da sua vontade.
 
O Espírito Santo foi/é para mim uma novidade imensa, uma novidade sempre nova, neste meu regresso a Deus, à Fé, à Igreja.
 
Sim, fui ensinado em criança e adolescente, a crer no Pai, no Filho e no Espírito Santo, mas o Espírito Santo era um ilustre desconhecido, parecia não ter rosto, não ter forma, não ter intervenção, apesar de tudo o que Jesus Cristo tinha afirmado e está contido nos Evangelhos, sobretudo em São João.
Parecia até, por vezes, que tínhamos preferências, (ou gostos, como quiserem), mais pelo Pai, ou pelo Filho e às vezes até por Maria, (que alguns infelizmente continuam ainda hoje a “endeusar”, o que não é certamente do seu agrado).
 
Mas o Espírito Santo, não, não “puxava” à oração, como hoje em dia se diz!
Era importante, dizia-se que guiava a Igreja, que tinha havido o Pentecostes, mas depois de tudo “espremido”, continuava assim, sem “expressão” viva na fé que então vivia, bem como na maior parte dos outros que caminhavam a meu lado.
 
Quando ao fim de mais de 20 anos de afastamento me reaproximei de Deus, da Fé e da Igreja, não entendia bem porquê, mas percebia que algo estava a mudar na minha maneira de viver a fé.
Ainda não tinha consciência do que era, mas no fundo sentia que algo tinha mudado.
 
Após os meus primeiros contactos com o Renovamento Carismático Católico, a consciência do Espírito Santo, da sua presença, do seu agir, da sua sempre novidade, começou a ficar bem mais clara em mim.
E uma das coisas que mais imediatamente constatei, foi que aquelas preferências ou gostos do antigamente, desapareciam, porque o Espírito Santo se encarregava de levar à unidade, à consciência da unidade da Santíssima Trindade, três Pessoas, um só Deus, a unidade tão perfeita que onde está Um estão também e sempre os Outros Dois.
 
E fez-me perceber muito melhor a missão de Maria, a «cheia de graça», aquela que aponta o Filho e se recolhe na humildade.
 
A consciência da presença do Espírito Santo em mim desde o Baptismo, (uma luzinha ténue que teimava em não se apagar), levou-me a perceber que Lhe devia pedir que saísse do “cantinho escondido” onde eu O tinha colocado e viesse tomar conta de mim, e que em vez de luzinha ténue, fosse um farol sempre aceso, apontando-me o caminho em cada dia, em cada momento.
 
E tudo se transformou!
A fé ganhou vida e passou a ser a fôrma em que queria moldar a minha vida.
A consciência da presença constante de Deus em mim, levou-me a perceber essa mesma presença nos outros, que passaram então ser os próximos de que Jesus fala nos Evangelhos.
A oração ganhou “asas” e saiu das recitações tradicionais, (e sem dúvida óptimas), para passar a ser um quase constante diálogo com Deus, a maior parte das vezes mais de louvor e de graças, do que pedir e … pedir.
A Igreja ganhou rosto de família, de família querida e desejada, que me acolhia como um filho muito querido, independentemente da minha situação particular de então.
 
E depois!
Depois a Palavra de Deus, lida à luz do Espírito Santo conduzia-me por caminhos novos, caminhos de descoberta de uma felicidade, de uma alegria que nunca tinha vivido, às vezes alcançadas no meio de provações e contrariedades.
Ah, e eu sabia bem o que eram as felicidades e alegrias efémeras dos prazeres do mundo, porque os tinha vivido intensamente, e acabavam sempre por me deixar um enorme “amargo na boca”.
 
A timidez, ou vergonha, de falar em público e para o público, desapareceu “misteriosamente”, e a “coragem” de me mostrar cristão católico, junto de quem quer fosse, dava-me uma paz imensa e enchia-me de um orgulho são. Orgulho de ser de Deus e não orgulho da minha própria pessoa.
 
Dei comigo a dar respostas, a falar de coisas, que eu não sabia … saber!
Vivia momentos de enorme, mas calma exaltação em Deus, entremeados com momentos de secura profunda, em que percebi Ele me fortalecia para o que havia de vir.
 
Tantas prioridades que tinha, ligadas a “estatutos sociais” e outras coisas supérfluas, que caíam pela base sem deixarem saudades.
 
E também uma viva consciência de que é nos “pequenos” pecados muitas vezes repetidos, que nos deixamos cair, muito mais do que naqueles que parecendo e sendo “maiores”, nos despertam mais a atenção e a consequente luta.
Afinal os “grandes” pecados, dominamo-los com alguma “facilidade”, e acabam por ser os “pequenos”, que “constantemente” repetidos, se tornam “grandes”, por deles não tomarmos consciência.
 
Não chegam as palavras, não chegam as folhas de papel, não chega a minha vida inteira, para falar do Espírito Santo, porque ao falar do Espírito Santo, falo do Pai e do Filho, falo de Deus, e Deus está para além das nossas palavras, da nossa escrita.
Mas porque Deus é Deus e nos ama com amor eterno, torna-se humilde, tão humilde que se faz alimento divino para cada um de nós, num pedaço de Pão Eucarístico.
 
E essa, foi outra graça do Espírito Santo na minha vida!
O encontro com Jesus Eucarístico, o viver a realidade do Deus realmente presente na hóstia consagrada e o deixar-me moldar por Ele.
 
Isto vivi e isto vivo, (por vezes afastando-me por força de ser pecador), mas sempre regressando à Casa do Pai, porque Ele, o Espírito Santo, não cessa de me chamar, de me tocar, de me conduzir, assim eu me deixe abrir a Ele.
 
Afinal acabei por escrever sobre o Espírito Santo, mais do que escrever, vivi-O, porque Ele é a Vida Nova que Deus nos quer sempre dar.
 
Que quem me leia, leia apenas o que o Espírito Santo quis escrever, e não o que eu, no meu orgulho pecador, possa ter escrito.
 
Vem Espírito Santo nós Te esperamos!
 
 
 
 
Marinha Grande, 15 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

O RIO DO TEU AMOR

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Uma lágrima cai sobre a terra,
empapando-a de água,
água viva,
que fará germinar a semente da árvore da vida,
que crescerá e dará fruto,
fruto de vida,
e vida em abundância.
 
É a gota de água que cai do teu lado,
Senhor,
depois de vertido todo o teu Sangue,
dado à e pela humanidade,
gota de água repassada do teu amor,
que lava, perdoa e purifica
e assim faz brotar a vida nova,
dada ao homem na tua Cruz e Ressurreição.
 
Essa água do teu lado,
Senhor,
corre agora como um rio caudaloso,
manso e humilde,
cruzando os caminhos da terra
e recebendo como afluentes o sangue dos mártires,
que por teu amor se entregaram,
e entregam,
dando testemunho da vida nova.
 
E é esse rio que faz crescer a Igreja,
fruto da tua graça,
testemunho dos teus Apóstolos,
fidelidade dos teus discípulos,
entrega dos teus irmãos na humanidade,
anónimos no mundo,
mas com nome inscrito no Céu.
 
E eu,
Senhor,
pobre de mim,
peregrino no mundo à tua procura,
quero banhar-me nesse rio,
para que se for de tua vontade,
também eu,
por tua graça,
engrosse com o sangue da vida que me deste,
o caudal do rio do teu amor.
 
Pelos meus irmãos,
Senhor,
para tua glória,
só para tua maior glória!
 
 
 
Monte Real, 13 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

COMUNHÃO ESPIRITUAL

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Aproxima-se o momento da comunhão!
 
À tua mente assoma um breve sentimento de revolta. Por causa da tua situação familiar não podes receber a comunhão eucarística.
E isso dói-te, profundamente, porque o teu desejo, a tua vontade de receber o Senhor, é maior do que o que tu podes conter.
 
Ouves as palavras e reza-las também:
«Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e eu serei salvo.»
 
Vem à tua memória a passagem bíblica, (Lc 7, 1-10), onde está inscrita esta oração.
 
Aquele centurião romano acreditava que, mesmo não sendo digno, (não podendo), de receber o Senhor em sua casa, mesmo assim o Senhor não deixaria de o ouvir e de atender o seu pedido segundo a sua vontade.
Com efeito, a consciência de que não era digno, (digno ninguém é de O receber), ou melhor, não podendo receber o Senhor em sua casa, leva-o a conformar-se com esse impedimento, e assim está em comunhão com a vontade do Senhor.
Assim o seu pedido, «dizei uma palavra e o meu servo será curado», já é também uma conformidade com a vontade de Deus, e, por isso mesmo, um pedido atendido, porque é da vontade d’Aquele que o concede, porque só Ele o pode conceder.
 
Percebes então, que o Senhor não precisou de se deslocar àquela casa, não precisou de tocar fisicamente aquele que estava enfermo, para que, por sua vontade ele fosse curado, ele fosse salvo.
Dentro de ti desponta então esta certeza que vai tomando conta de ti: Embora eu não O possa receber fisicamente, embora eu não O possa receber na comunhão eucarística, Ele não deixará de dizer uma palavra para minha salvação, assim eu o peça com fé, e segundo a sua vontade.
 
Disposto a isso, deixas-te envolver no momento, e caminhas na tua imaginação com aqueles que vão receber o Corpo e Sangue do Senhor, porque dentro de ti, começas a acreditar, ou melhor, já acreditas, que também tu, pela infinita misericórdia de Deus, O vais receber espiritualmente, e assim Ele vai actuar em ti e conduzir-te no Caminho, na Verdade e na Vida que Ele é, ajudando-te a perceber como viver a tua situação particular de vida.
 
Desejas recebê-Lo, e fazes disso mesmo a tua inteira vontade, porque ao recebê-Lo sabes bem que Ele te vai iluminar, conduzir e fortalecer, para melhor viveres a vida que te foi dada, nas circunstâncias que agora vives.
E se esse desejo é tão grande em ti, então é porque a tua fé é grande também, e é grande porque acreditas que naquela hóstia, ou melhor, pela consagração na Eucaristia, o Senhor Jesus Cristo se faz real e verdadeiramente presente.
E ao acreditares nessa verdade da fé, não te conformas já tu com a vontade de Deus, não te abres já tu à comunhão com Deus, ao permanecer em Deus, para além da tua situação particular?
E não é também esta comunhão espiritual um formidável acto de caridade/amor?
Amor ao Senhor, amor a Deus!
Amor à Igreja, com a qual te queres conformar aceitando a tua particular situação!
Amor aos teus irmãos, ao teu próximo, sobretudo aos mais novos, não os confundindo, pois se te aproximasses da comunhão eucarística, que eles te sabem vedada pela tua própria situação, poderiam ficar descrentes do que lhes foi/é ensinado.
 
Começas a compreender que essa tua imensa vontade, (esse teu quase incontrolável desejo de receber o Senhor), alicerçado na fé de acreditares que Ele ali se faz presente, vivido no amor a Deus e ao próximo, te faz comungar espiritualmente o Senhor, e que, perante a tua abertura de coração, Ele diz a tal palavra que te conduzirá no caminho da salvação.
 
E admiras-te, porque no teu coração dás graças a Deus pela tua situação particular, que afinal te leva a ter tão grande consciência da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.
Desponta mesmo em ti uma pergunta sincera: Será que se não vivesses esta tua situação familiar particular, terias tão grande consciência do acontecimento extraordinário que é Deus dar-se como alimento ao homem e este poder-se alimentar do próprio Deus?
 
Olhas para aqueles que comungam e já não os invejas, antes pelo contrário, pedes por eles e por ti, para que o Senhor desperte nos corações de cada um, um amor cada vez mais forte e verdadeiro.
E sentes-te comunhão com eles!
Afinal, tu és Igreja também!
Assim o ensina a própria Igreja. Está-te vedada a comunhão eucarística, mas Deus está contigo, verdadeiramente, e tu és pedra viva da Igreja do Senhor.
 
E descobres em ti esse sentimento de te fazeres conforme a vontade Deus, conforme o ensinamento da Igreja, e encontras em ti uma humildade que não conhecias, fruto da obediência de amor a que te entregaste.
 
E dentro do teu coração, explode a oração:
Glória ao Senhor, agora e para sempre!
Creio no Pai, no Filho e no Espírito Santo, e creio na Igreja que é comunhão e me faz comunhão.
Amen.
 
 
 
Marinha Grande, 6 de Maio de 2013
Joaquim Mexia Alves
 
 
Nota:
Este texto é fruto da experiência que vivi durante alguns anos da minha vida. Foi um caminho ao encontro do Pão Vivo descido do Céu, um encontro com o Senhor realmente presente, que se faz sempre encontrado de muitas e variadas maneiras, por aqueles que de coração aberto O procuram.
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