sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MATERNIDADE DE SUBSTITUIÇÃO? BARRIGAS DE ALUGUER?

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Há coisas que eu realmente não consigo entender, por muito esforço que faça.

Maternidade de substituição? Barrigas de aluguer?

O que é que isto quer dizer?
Só a nomenclatura usada já devia “assustar” qualquer um!

O que é que nós andamos a fazer com a vida humana, quando já falamos em “substituição” e ”aluguer”?

Uma mãe que entregou o seu filho para a adopção pode até, talvez, ser “substituída” por outra que aceita aquela criança como sua filha, mas a maternidade nunca pode ser substituída, porque faz parte da mulher que vai ser mãe, pois só ela pode viver as alegrias e as dificuldades que uma maternidade comporta.

Assisti ao parto dos meus dois últimos filhos.
Já tentei descrever esses momentos e nunca consegui tocar ao menos ao de leve o que eles foram e representaram para mim.

É fácil perceber então como para uma mulher grávida é absolutamente única e indescritível a sua gravidez, a sua maternidade.
É, portanto, algo que não é substituível e que marca profundamente toda e qualquer mulher.

As histórias repetem-se ao longo da história da humanidade, sobre mães, sobre filhos que, (separados à nascença), não tendo “conhecido” os seus filhos, as suas mães, (aquelas que os transportaram no seu ventre), os/as procuram incessantemente, mesmo que tenham uma vida estável e boa socialmente.
É um apelo interior, íntimo, avassalador, que provoca essa procura, quer da parte das mães, quer da parte dos filhos.

Se tal lei for aprovada, quanto tempo temos de esperar para vermos as “mães de aluguer” a procurarem os seus filhos porque não os conseguem obviamente esquecer, ou dos filhos assim gerados, à procura das suas mães de maternidade.

E não é por não haver um qualquer pagamento pelo “aluguer” que o acto se torna mais ou menos digno ou formalmente aceite, porque a verdade é que há direitos humanos que são inalienáveis.

Para nós, cristãos, ainda se torna mais impossível a aceitação de tal legislação, por todas as razões que seria fastidioso explicar e são tão nitidamente compreensíveis.

Basta-nos esta passagem da Palavra de Deus:
«Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas?
Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria.» Is 49, 15
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10 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Joaquim;

Só me ocorre isto: "manobras de diversão."

Brinca-se com a vida humana, como se fossem nenucos. "Compram-se" embrulhados em laçarotes vistosos, mas depois, tem-se o direito de "deitar fora", quando se vê que não era aquilo que se queria realmente... fala-se então de acidente... descuido, etc...

Agora começam a pensar em alugar... barrigas. Compram-se os espermtozóides em catalogo, escolhem-se óvulos de igual forma e depois aluga-se uma barriga????????

Isto faz sentido? Não!

Porque não adoptar? Assim como assim, não irão gestar o bébé!

Acho que falo "para o boneco".

Paulo disse...

Leis às prestações que destroem o estatuto de familia, filhos e outras que, os politicos vão criando para que este pais catolico "praticante" se torne "cada vez mais moderno"...cada vez mais contra as Leis de Deus. Resta a esperança de Maria...

concha disse...

Amigo Joaquim
Hoje tudo é light, até as consciências.O resultado está à vista e quanto às consequências,é melhor nem pensar,porque de certeza vão ser desastrosas no que respeita a valores e comportamentos desviantes.
Há dias vi uma fotografia de uma mesa de jantar,com a família reunida.Era também aí que se aprendia a ser,escutando e observando o testemunho dos mais velhos.Hoje felizmente que aind a há famílias assim,mas são excepção,porque se vive numa corrida constante à procura de nada a maior parte das vezes.
Sem querer entrar por um certo pessimismo,diria que melhores tempos virão e que todos temos de lutar para que a mudança aconteça.
Um abraço na Paz de Cristo

Utilia Ferrão disse...

Realmente é de bradar aos céus, tanta criança para adoptar e finalmente, vai-se fabricar bébes em barrigas emprestadas.
O ser humano vai longe demais, eu sou contra este método não são bonecos que fabricamos, são seres humanos que geramos e que começam a nascer mesmo antes de estarem nas barrigas das mães é uma questão de amor e não uma questão comercial .
Quem tira um bébé auma verdadeira mãe depois desta o ter nos seus braços? Será que não faltará a coragem. Há coisas que me deixam sem fala.
Utilia Ferrão

joaquim disse...

É verdade, "Filha de Maria", tens toda a razão pois são "manobras de diversão".

Só que são obviamente manobras perigosas que vão destruindo a sociedade.

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Obrigado Paulo!

Sem família não há sociedade equilibrada.

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Obrigado Concha.

O que me espanta é que alguém queira ficar na história por ter aprovado leis desta natureza!!!

Um abraço amigo em Cristo

joaquim disse...

Pois é Utilia, tens razão, o valor da vida humana anda muito por baixo, tão baixo, que até já tem preço!

Um abraço amigo em Cristo

Ailime disse...

Amigo Joaquim,
A geração de um filho é algo tão transcendente assim como o momento de dar à luz que estes momentos únicos da vida de uma mãe e pai ficam gravados para todo o sempre no nosso ser, que se torna de facto inconcebível pensar no aluguer.
Muito obrigada pela sua reflexão sobre esta problemática que dói muito.
Um abraço em Cristo e Maria,
Ailime

joaquim disse...

Amiga Ailime

Obrigado pelo teu testemunho.

Um abraço amigo em Cristo