segunda-feira, 17 de novembro de 2025

O “CRISTÃO CAMALEÃO”

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Vi, na net, por acaso, uma imagem de um camaleão e fiquei a pensar, com um ligeiro sorriso, que também há o “cristão camaleão”.

E o que será o “cristão camaleão”?

O “cristão camaleão” é aquele que, estando em ambiente de Igreja, mostra a sua “cor natural”, ou seja, o seu proceder e viver cristão, por vezes até com grande veemência.

Depois, quando por acaso cai no meio de uma conversa em que se diz mal da Igreja, dos Ritos, das celebrações, das exigências, da Doutrina, etc., muda de cor, para ficar igual aos que criticam, tornando-se critico também.

Perante uma discussão sobre a Bíblia em que a mesma é desvalorizada ou até considerada ultrapassada, volta a mudar de cor para concordar com as opiniões expressas e, por vezes, participa activamente também, confirmando o que é dito.

Quando à sua volta se discute Deus e se afirma que são tudo invenções do homem, novamente muda de cor, e conformando-se com o que é dito, até consegue juntar mais alguns argumentos para suportar as afirmações produzidas pelos outros.

Se confrontado pela sua prática cristã por outros que não são cristãos, que não “vão à Igreja”, muda envergonhadamente de cor, e afirma que é só rotina, que no fundo até nem acredita muito, que foi educado assim, mas está a pensar desistir dessa prática.

Aliás todos os momentos são bons para o “cristão camaleão”, mudar de cor, e conformar-se com o mundo que o confronta.

Ah, e desculpem, mas confesso que já me aconteceu ser “cristão camaleão”!

Mas depois assumo a minha cor natural de filho de Deus, de membro da Igreja, peço perdão, e Ele, o Deus Único que me salvou, abençoa-me, perdoa-me, diz-me que me ama infinitamente e que gosta muito da cor natural com que me criou, que é a única cor que me fica bem, e assim, eu vou tentando manter sempre a minha cor de cristão, discípulo de Cristo, no amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em Igreja.







Monte Real, 17 de Novembro de 2025
Joaquim Mexia Alves

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