quarta-feira, 15 de setembro de 2021

“EIS A TUA MÃE”!

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Quedo-me espantado, “atingido” pelo Teu amor! 

Na Cruz, nos derradeiros momentos, o Teu amor, por todos, por mim, torna-se ainda mais forte e presente, (como se fosse possível ao infinito amor, ser maior do que o infinito), e, depois de invocares o Pai pedindo perdão por e para nós, por e para mim, ainda nos entregas a Tua Mãe para ser nossa Mãe, também. 

E Ela, a Tua Mãe, inclina a cabeça e como sempre, cheia de humildade e amor, aceita a maternidade de cada um de nós, de mim, sabendo que as suas dores vão ser aumentadas com as nossas dores, também, e com as dores que lhe causamos com tanta falta de amor ao seu Filho, a Ele próprio e a todos os que sofrendo e necessitando de algum modo, nós desprezamos e/ou não consolamos. 

“Eis a tua Mãe”! 

Quero aninhar-me em teus braços, Mãe, e dizer-te, pedir-te, que digas ao teu Filho que O amo com todas as minhas forças e apesar das minhas fraquezas. 

Quero recostar a minha cabeça no teu colo, Mãe, e pedir-te que me ensines a amá-lO como tu O amas. 

Quero olhar-te nos olhos, Mãe, e pedir-te que me ajudes a amar todos os teus filhos, (os que estão perto e os que estão longe), com o mesmo amor que me vem e tenho pelo teu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor. 

“Eis a tua Mãe”! 

Humildemente, sabendo das minhas fraquezas, dos meus erros, dos meus pecados, encosto-me ao teu peito “cravado de dores”, e digo-te como todo o amor: Mãe, eis o teu filho pecador! 



Nossa Senhora das Dores 
Monte Real, 15 de Setembro de 2021 
Joaquim Mexia Alves

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