segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O AMOR NUNCA MORRE

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Li recentemente numa página do Facebook este curioso diálogo.

“- Mãe.
- Sim.
- O amor acaba quando as pessoas morrem?
- Claro que não.
- Mas o coração deixa de bater e deixa de sentir.
- Meu filho, quando um relógio pára, o tempo deixa de passar?
- Não.
- Com o coração é a mesma coisa. Pode parar e deixar de bater, mas o amor que trazia nunca vai passar, porque o deixou ficar por onde passou.”

Este diálogo, quase poderia ser o seguimento do versículo da 1 Cor 13, 8 «O amor jamais passará»

Claro que este amor de que se quer falar naquela frase, quero acreditar, é o amor verdadeiro, aquele que é descrito nos versículos anteriores ao citado acima, e que, sendo um amor perfeito, é verdadeiro, e, portanto, só pode vir de Deus.

Por isso o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas, logo seguido do amar o próximo como a si mesmo, como nos ensina Jesus no Evangelho de São Mateus. (Mt 22, 36-39)

Porque realmente, «nós amamos porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19) e assim sendo o nosso amor é sempre vindo de Deus, porque só esse amor é o amor verdadeiro.

Se o nosso amor viesse apenas de nós, morreria quando nós morremos, mas vindo de Deus para nós, e em nós para os outros, existe para sempre porque Deus é eterno.

Por isso o amor não morre quando o coração pára, quando o cérebro deixa de viver ou o corpo morre.

Por isso é que podemos viver para sempre em Deus, se vivermos no amor e do amor que vem de Deus, porque «Deus, o amor jamais passará».

E mesmo que “desapareçam” aqueles que nos são mais próximos e nós amamos “mais”, o amor permanece, porque é amor de Deus em nós, e se «nós permanecemos em Cristo, também Ele permanece em nós» (cf Jo 15, 4), ou seja, “se permanecemos em Deus que é amor, também Deus, também o amor permanece em nós”.






Marinha Grande, 19 de Agosto de 2024
Joaquim Mexia Alves

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