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Insistes, Senhor, em mostrar-Te assim, tão humildemente!
Duas
velas acesas, uma tolha bordada, uma custódia dourada, e Tu, aos olhos humanos,
“apenas” um pedaço de pão redondo, “sem valor material”, sem “nada de extraordinário”.
E,
no entanto, esse “pedaço de pão” é a razão porque aqui estamos, prostrados, de
joelhos, sentados, seja como estivermos, mas olhando-Te fixamente e dizendo:
Obrigado,
Senhor, porque estás vivo e estás no meio de nós!
Como
não hão-de achar-nos “loucos”, e sem sentido, ao ver-nos olhar para um “pedaço
de pão” branco?
Não
conseguem ver para além dos seus olhos humanos, não conseguem abrir o coração e
ver com os olhos do amor, por isso não Te conseguem ver em todo o Teu esplendor
e glória!
Por
isso, Senhor, derrama em todos nós, e sobretudo nesses que nos acham “loucos”,
o Espírito Santo, para que em todos nós haja um Tomé, que surpreendido se
prostra e apenas exclama:
Meu
Senhor, e meu Deus!
Em
Adoração com a Comunidade Emanuel
Fátima,
11 de Fevereiro de 2017
Joaquim
Mexia Alves
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2 comentários:
O problema da "vista" é, talvez, dos mais graves e sérios com que nos debatemos.
Vemos o que não queremos e não vemos os que deveríamos ver.
Olhar é uma coisa muito diferente de ver.Enquanto olhar é, por assim dizer, algo automático do uso de um dom que Deus nos deu, ver já implica uma decisão da vontade pessoal.
Guardemos a vista e guardaremos o coração!
Com um abraço do António
Um abraço, António.
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