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«Agora, alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja.» Cl 1, 24
Jesus Cristo, Senhor da vida, escolheu um caminho de sacrifício e de total entrega da Sua vida para nos salvar.
Poderia ter escolhido outro caminho?
Com certeza que sim, mas quis mostrar-nos que tudo o que constitui a vida do homem é caminho de salvação, se o homem quiser viver cada momento da sua vida em comunhão com Cristo.
É fácil vivermos com Cristo nos momentos bons, em que tudo está bem.
Difícil mesmo é viver em Cristo e com Cristo os momentos de dor, de sofrimento, que são tantas vezes para nós inexplicáveis.
São Paulo mostra-nos assim um modo de viver esses momentos, não só em Cristo, com Cristo e para Cristo, mas também, que ao vivermos assim esses sofrimentos, próprios da vida humana, também podemos “completar”, colaborar na obra salvífica de Jesus Cristo Nosso Senhor.
Mostra-nos que pela aceitação dos nossos sofrimentos, unidos a Jesus na Sua Cruz, também essa nossa entrega pode ser e é, intercessão firme, bondade e caridade para com os outros, e que na misericórdia de Deus se transforma em derramamento de graças sobre aqueles que mais precisam.
Minha doce amiga que sofres.
A tua entrega, a tua aceitação, o teu silêncio perante a tua própria dor, é assim, como São Paulo nos diz, «completar na tua carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja.»
Como podemos nós saber o que Deus está a fazer com o teu sofrimento, ou melhor, com a tua entrega, com a tua aceitação das tuas dores?
Aqui, ao pé de ti, ou longe em África, na Ásia, nas missões, quantas graças o Senhor está a derramar sobre tantos que tanto necessitam?
Com esta tua entrega, com esta tua aceitação, quantos que não rezavam, rezam agora com empenho dedicado e o Espírito Santo vai actuando neles por força da sua entrega também em oração?
Quantos que não pensavam em Deus, o fazem agora, mesmo questionando, mesmo duvidando, mas não deixando de procurar a Verdade?
E sabes, minha doce amiga, quem procura, encontra:
«Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á.» Lc 11, 9-10
Já to disse uma vez, ou talvez mais, que Deus na Sua infinita sabedoria “escolhe” uns quantos a quem “dá” forças que vão para além do nosso entendimento.
São aqueles, como também já te disse, que são feitos do “barro dos santos”.
E tu és assim, a fé inexpugnável, a entrega sem esperar recompensa, a aceitação porque para ti, é vontade de Deus, a dádiva da tua vida pelos outros.
Sim, é verdade, conheço-te e sei que não o fazes por ti, mas por aqueles que ainda não encontraram o Senhor que tu já encontraste, e que é para ti a Verdade, que é para ti o Caminho, que é para ti a Vida.
E não O trocas por nada.
Porque se alguém te viesse dizer que ficarias curada mas tinhas de deixar Jesus, tu nem hesitarias em responder que isso não te interessava, porque sem Ele não tinhas vida.
“Invejo-te”, minha doce amiga, nessa tua entrega, nessa fé que te faz viver e lutar.
És para mim ensinamento constante de que a vida, seja ela qual for, deve sempre ser vivida em Jesus Nosso Senhor.
Quer Ele que nós soframos?
Não, com certeza que não, pois Ele veio «para que tenham vida e a tenham em abundância.» Jo 10-10
Mas há uns que Ele escolheu para que «completassem na sua carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja», porque para esses o sofrimento reveste-se de entrega na aceitação da sua própria cruz e assim a sua alegria é completa, porque se transforma em bênção de Deus para os outros.
Deus tem-te ao Seu colo e enche-te de amor, do Seu amor.
Olha para ti com ternura, aquela mesma que Ele teve quando naquela Última Ceia disse aos Seus Apóstolos: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo» Mt 26,26
E tu, minha doce amiga, comungas do Corpo de Cristo, na Eucaristia e na Cruz.
Mas é tempo de vida, é tempo de viveres e lutares com sempre lutaste pela vida que o Senhor te deu.
E ainda há tanto por fazer!
Ainda há tantos homens que não ouviram, que não conhecem a Palavra de Deus, que é o próprio Deus!
Por isso pego-te na mão, ajoelho-me ao lado da tua cama e rezo contigo:
Obrigado Senhor
pela vida que me dás, com tudo o que ela tem.
Dá-me mais tempo, Senhor, para falar às minhas irmãs e aos meus irmãos do Teu amor, de como Tu estás vivo no meio de nós, mas Senhor, como sempre, que seja feita a Tua vontade e não a minha.
Ámen.
Que o Senhor te abençoe, te guarde e proteja, minha doce amiga, para que todos juntos contigo, estas e estes que rezamos por ti, num dia que vem breve, possamos dar graças pelo dom da tua vida.
Abraço-te com alegria, a alegria que vem de Deus, em Cristo Nosso Senhor
Joaquim
Jesus Cristo, Senhor da vida, escolheu um caminho de sacrifício e de total entrega da Sua vida para nos salvar.
Poderia ter escolhido outro caminho?
Com certeza que sim, mas quis mostrar-nos que tudo o que constitui a vida do homem é caminho de salvação, se o homem quiser viver cada momento da sua vida em comunhão com Cristo.
É fácil vivermos com Cristo nos momentos bons, em que tudo está bem.
Difícil mesmo é viver em Cristo e com Cristo os momentos de dor, de sofrimento, que são tantas vezes para nós inexplicáveis.
São Paulo mostra-nos assim um modo de viver esses momentos, não só em Cristo, com Cristo e para Cristo, mas também, que ao vivermos assim esses sofrimentos, próprios da vida humana, também podemos “completar”, colaborar na obra salvífica de Jesus Cristo Nosso Senhor.
Mostra-nos que pela aceitação dos nossos sofrimentos, unidos a Jesus na Sua Cruz, também essa nossa entrega pode ser e é, intercessão firme, bondade e caridade para com os outros, e que na misericórdia de Deus se transforma em derramamento de graças sobre aqueles que mais precisam.
Minha doce amiga que sofres.
A tua entrega, a tua aceitação, o teu silêncio perante a tua própria dor, é assim, como São Paulo nos diz, «completar na tua carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja.»
Como podemos nós saber o que Deus está a fazer com o teu sofrimento, ou melhor, com a tua entrega, com a tua aceitação das tuas dores?
Aqui, ao pé de ti, ou longe em África, na Ásia, nas missões, quantas graças o Senhor está a derramar sobre tantos que tanto necessitam?
Com esta tua entrega, com esta tua aceitação, quantos que não rezavam, rezam agora com empenho dedicado e o Espírito Santo vai actuando neles por força da sua entrega também em oração?
Quantos que não pensavam em Deus, o fazem agora, mesmo questionando, mesmo duvidando, mas não deixando de procurar a Verdade?
E sabes, minha doce amiga, quem procura, encontra:
«Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á.» Lc 11, 9-10
Já to disse uma vez, ou talvez mais, que Deus na Sua infinita sabedoria “escolhe” uns quantos a quem “dá” forças que vão para além do nosso entendimento.
São aqueles, como também já te disse, que são feitos do “barro dos santos”.
E tu és assim, a fé inexpugnável, a entrega sem esperar recompensa, a aceitação porque para ti, é vontade de Deus, a dádiva da tua vida pelos outros.
Sim, é verdade, conheço-te e sei que não o fazes por ti, mas por aqueles que ainda não encontraram o Senhor que tu já encontraste, e que é para ti a Verdade, que é para ti o Caminho, que é para ti a Vida.
E não O trocas por nada.
Porque se alguém te viesse dizer que ficarias curada mas tinhas de deixar Jesus, tu nem hesitarias em responder que isso não te interessava, porque sem Ele não tinhas vida.
“Invejo-te”, minha doce amiga, nessa tua entrega, nessa fé que te faz viver e lutar.
És para mim ensinamento constante de que a vida, seja ela qual for, deve sempre ser vivida em Jesus Nosso Senhor.
Quer Ele que nós soframos?
Não, com certeza que não, pois Ele veio «para que tenham vida e a tenham em abundância.» Jo 10-10
Mas há uns que Ele escolheu para que «completassem na sua carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja», porque para esses o sofrimento reveste-se de entrega na aceitação da sua própria cruz e assim a sua alegria é completa, porque se transforma em bênção de Deus para os outros.
Deus tem-te ao Seu colo e enche-te de amor, do Seu amor.
Olha para ti com ternura, aquela mesma que Ele teve quando naquela Última Ceia disse aos Seus Apóstolos: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo» Mt 26,26
E tu, minha doce amiga, comungas do Corpo de Cristo, na Eucaristia e na Cruz.
Mas é tempo de vida, é tempo de viveres e lutares com sempre lutaste pela vida que o Senhor te deu.
E ainda há tanto por fazer!
Ainda há tantos homens que não ouviram, que não conhecem a Palavra de Deus, que é o próprio Deus!
Por isso pego-te na mão, ajoelho-me ao lado da tua cama e rezo contigo:
Obrigado Senhor
pela vida que me dás, com tudo o que ela tem.
Dá-me mais tempo, Senhor, para falar às minhas irmãs e aos meus irmãos do Teu amor, de como Tu estás vivo no meio de nós, mas Senhor, como sempre, que seja feita a Tua vontade e não a minha.
Ámen.
Que o Senhor te abençoe, te guarde e proteja, minha doce amiga, para que todos juntos contigo, estas e estes que rezamos por ti, num dia que vem breve, possamos dar graças pelo dom da tua vida.
Abraço-te com alegria, a alegria que vem de Deus, em Cristo Nosso Senhor
Joaquim
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2 comentários:
Um abraço contigo em oração.
A oração tem uma força que não se mede, mas sustenta!
Não estás só! Ida
Obrigado Ida!
É verdade, na oração com fé tudo é possivel pela vontade de Deus.
Abraço amigo em Cristo e Maria
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