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É melhor ser comunhão do que ter razão.
Se somos comunhão somos sempre pela razão, pela união, mas se queremos apenas ter razão, somos muitas vezes “pedras” na comunhão, somos muitas vezes desunião e divisão.
A comunhão implica sempre uma abertura ao outro, uma aceitação do outro, o amor pelo outro e assim leva-nos sempre a tentar perceber a razão do outro e também levará o outro a procurar entender a nossa razão.
E, nesta aceitação e entendimento mútuo, a razão que eu sustento encontra-se com a razão do outro.
Então se a minha razão entende e aceita a razão do outro e assim reciprocamente, passa a haver apenas a procura pela única razão, a Verdade, e então acontece a comunhão, porque a Verdade e a comunhão já estavam “inscritas” na razão de cada um.
Jesus nunca desmerece da razão daqueles que O procuram, mas sim tenta entender a razão deles, para em comunhão os fazer entender a única razão, que é a Verdade que Ele é.
Se neles houver espírito de comunhão, então encontram a verdadeira razão.
E assim se dá a comunhão, na Verdade.
Quem permanece na sua razão, sem olhar o outro tentando entender a sua razão, torna-se divisão e não deixa que aconteça a comunhão com o outro, para juntos procurarem a verdadeira e única razão, a Verdade.
A razão maior é sempre o amor, e o amor é sempre comunhão, porque o amor tudo vence e permanece para sempre.
Garcia, 4 de Novembro de 2024
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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