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Hoje foi baptizada a Rita.
Claro que podem perguntar: E
quem é a Rita?
E eu respondo que a Rita é
filha de uma amiga minha e de seu marido, claro, pessoas que me habituei a ver
na minha paróquia da Marinha Grande e que vou guardando no meu coração, primeiro
por afinidades várias e depois também por algumas “coisas de/em Igreja” que já
fizemos juntos.
E a Rita?
A Rita é um “doce” que se
tornou mais doce como filha de Deus!
Confesso que não sei se mais
alguém foi batizado hoje na minha paróquia, mas bastava a Rita, para que a
comunidade paroquial se dever encher de alegria e gozo, porque a família de
Deus foi aumentada em número e graça.
E isso leva-me a pensar que
tinha prometido a mim próprio estar à porta da Igreja, para bater palmas e
saudar a minha irmã Rita, e afinal outras coisas aconteceram, bem menos
importantes, e eu não fui fazer a festa da família de Deus!
Vamo-nos acomodando, vamos
descobrindo razões para um certo número de atitudes, e até temos um provérbio
que afirma que “a boda e baptizado não vás se não fores convidado”.
E se é percebível que não se
deve ir a casa de ninguém, (mesmo amigo), se não se fores convidado, coisa bem
diferente é a festa da família de Deus, celebrada em Igreja e na igreja, onde
toda a comunidade se devia juntar, para festejar, ou melhor ainda, celebrar a
chegada de um novo “amor de Deus”, consubstanciado numa “qualquer” Rita, obra
dos homens, pela graça de Deus.
Por isso hoje, perdoa-me
Senhor, porque não saí do meu comodismo, para festejar a chegada da tua nova
filha à nossa família, à tua família.
Penitencio-me, rezando pela
Rita, pelos seus pais, pelos seus padrinhos, pela comunidade paroquial da
Marinha Grande, pela tua e nossa família, meu Deus.
E à Rita, aos seus pais, aos
seus padrinhos, que Deus vos abençoe, guarde, proteja e ilumine para que
mostrais o caminho à Rita e com o vosso testemunho lhe deis forças para o
caminhar.
Marinha Grande, 6 de Setembro
de 2015
Joaquim Mexia Alves
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