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Neste Dia da Mãe, (que para mim será sempre dia 8 de dezembro), começo por uma declaração da minha parte: Sou pai!
Ou seja, sou pai, amo os meus filhos, julgo eu, com amor idêntico ao de sua mãe, mas realmente nunca passei pelas dores de os ter, a não ser aquelas que se têm por simpatia e por amor.
Dito isto poderia escrever sobre a minha mãe e não teria nunca palavras suficientes para o fazer.
Escrevo então sobre as mães, todas mães, tendo no meu pensamento aquelas que fazem parte da minha vida.
E sei lá eu bem o que é ser mãe?!
Mas sei, sem dúvida, o que é ser filho, e por isso mesmo posso afirmar, penso eu, que ser mãe é ser vida para os filhos, sendo também vida dos filhos.
Ser mãe, penso eu, é ter uma extensão de si própria, que acaba por não ser extensão, mas sim vida da sua própria vida.
Ser mãe é viver a vida dos filhos vivendo a sua própria vida, e muitas vezes colocando de lado a sua vida, para viver a vida dos filhos.
Ser mãe é sofrer a dor de ter os filhos, para depois de os ter, sofrer as dores que os filhos têm.
Ser mãe é dar a vida a cada passo, pela vida que já deram, no momento em que os filhos nasceram.
Ser mãe é amar com um amor tão grande e absoluto, que só Deus no Seu infinito amor pode conter em Si próprio.
Ser mãe é ser Aquela Maria, que amando o Seu Filho com todo o seu amor de mãe, O deixou entregar-se por todos os outros filhos, que o próprio Filho lhe deu.
Ser mãe é deixar de ser de si própria, para ser a vida dos filhos, que são afinal a sua própria vida.
Por isso, hoje e sempre, obrigado mãe, obrigado mães!
Dia da Mãe
Marinha Grande, 4 de Maio de 2025
Joaquim Mexia Alves
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