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De repente percebi que me faltavam o pequeno caderno e a caneta com que escrevo o que vou sentindo, o que vou vivendo nestes momentos de adoração.
Olhaste para mim, Senhor, sorriste e disseste-me: Escreve na tua mente, guarda no teu coração, depois te recordarás deste momento e assim poderás vivê-lo novamente.
Assim fiz, Senhor, e hoje deixo que venha à minha memória, ou melhor, ao meu coração, o que senti e vivi.
Foi, como sempre é, um momento de entrega, de, levado por Ti, entrar dentro de mim e conhecer-me, ou melhor, reconhecer-me no que Tu mesmo me mostras do meu ser.
Fizeste-me perceber tantas coisas boas que em mim colocas, e assim me conduziste também a entender as fraquezas que eu vou deixando acontecer na minha vida.
Não me acusaste de nada, porque Tu não és acusador, mas antes me abraçaste e, perante o meu reconhecimento do pecador que sou, percebendo o meu arrependimento, perdoaste-me e fizeste-me sentir o Teu amor.
Depois foi como se me dissesses que ficaríamos ali os dois, fazendo companhia Um ao outro, embora, Senhor, eu seja fraca companhia, porque me disperso, me deixo envolver em pensamentos que nada têm a ver com o momento.
Mas Tu, nesse Teu infinito amor que tens por mim e por cada um, recebes no Teu Coração cada breve momento em que estou verdadeiramente conTigo, como se de um tesouro se tratasse.
Percebo agora melhor a “ovelha perdida”, porque para Ti qualquer “ovelha encontrada”, qualquer momento de amor que Te é dado em verdade, é uma festa da qual só Tu conheces a real e infinita alegria, porque Tu sendo Deus, tudo vives na infinitude de tudo o que é bom.
Afinal, o “caderno” da minha mente e a “caneta” do meu coração, acabaram por reviver um pouco do que vivi conTigo naquele breve momento.
Obrigado, Jesus, meu Senhor e meu Deus.
Marinha Grande, 11 de Dezembro de 2024
Joaquim Mexia Alves
(escritos em adoração)
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