.
.
Coitado,
pobre de mim,
na minha condição de pecador,
que deixo ir a minha vontade,
até ao fim,
assim ferindo o Teu amor.
Aparto-me do meu eu,
o meu eu que é o Teu,
Senhor,
porque o eu da minha vontade
é o meu eu pecador.
Prostro-me de joelhos,
a cara pelo chão,
e digo-Te,
olhos nos olhos:
Que será de mim,
Senhor,
se não vieres ao meu coração!
Nada mereço,
nem teu empregado ser,
quanto mais Teu filho,
ou chamares-me…
Teu irmão.
Corres para mim,
abraças-me junto ao peito
no Teu amor de abundância,
e dizes-me com a maior ternura:
Vem a Mim,
Meu filho,
toma tudo o que te dou,
toma tudo o que Eu sou,
porque não há pecado,
ou pecador,
que fique fora da esperança,
da grandeza do Meu amor!
Obrigado, obrigado Senhor!
Marinha Grande, 11 de Setembro de 2016
Joaquim Mexia Alves
.
.
2 comentários:
Nas tuas palavras, todos tiveram oportunidade de ouvir isto hoje.
Um abraço,
JM Ferreira
Obrigado, José Marques Ferreira.
Um abraço amigo em Cristo
Enviar um comentário