domingo, 31 de março de 2013

sábado, 30 de março de 2013

SÁBADO SANTO

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Aquietaram-se os ruídos da natureza e os barulhos do mundo. 
 
A brisa que corre leve, traz um perfume de amor.
 
A vida, a verdadeira vida, repousa agora no sepulcro, como semente no seio da terra, à espera do tempo de germinar.
 
O amor, permanentemente derramado, fará voltar à vida a própria Vida!
 
Confiadamente demos glória ao Senhor!
 
 
Sábado Santo
Marinha Grande, 30 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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sexta-feira, 29 de março de 2013

SEXTA FEIRA SANTA

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Quisera eu ser Pedro que Te negou três vezes, mas pobre de mim pecador, nego-Te mais de três vezes por dia!
 
Quisera eu ser Simão de Cirene que Te ajudou a levar a Cruz, mas pobre de mim pecador, até a minha cruz por vezes me recuso a levar.
 
Quisera eu ser Verónica, para Te limpar o rosto, mas pobre de mim pecador, vejo-Te tantas vezes na rua naqueles que nada têm, e volto a cara para o lado.
 
Quisera eu ser João, abraçado aos pés da Cruz, mas pobre de mim pecador, que tanto me queixo dos sofrimentos e provações.
 
Quisera eu ser ao menos o Centurião que Te reconheceu Filho de Deus, mas pobre de mim pecador, em cada pecado em que caio, rejeito a tua divina vontade.
 
Mas não, nada sou, nem sequer o bom ladrão que Te defendeu naquela hora, pois tantas vezes ouço falar mal de Ti e nada digo, nada faço.
 
Prostrado no chão, a cabeça por terra, não ouso levantar os olhos para a Cruz, mas espero confiadamente a tua misericórdia e a vida nova que de Ti vai brotar.
 
 
Sexta Feira Santa
Marinha Grande, 29 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quinta-feira, 28 de março de 2013

COMUNHÃO!


 


 

Das tuas mãos desprende-se o amor!
«Este é o meu corpo entregue por vós!»
«Este é o meu sangue derramado por vós!»
 
Nada,
nem um só pedaço,
nem uma só gota,
se perde,
porque na mais ínfima parte de Ti,
meu Deus e meu Senhor,
está presente
todo o teu infinito amor.
 
Dou-Me,
recebei-Me,
alimentai-vos de Mim,
que sou verdadeira comida,
que sou verdadeira bebida,
dizes Tu,
com os olhos repletos de terna dor,
expressando a tua alegria,
em fazeres-Te Pão de amor
para cada um,
em cada dia!
 
Inclino-me sobre o teu peito,
qual João,
mas pecador,
e pergunto-Te baixinho:
Ó meu Deus e meu Senhor,
como posso eu tomar-Te,
como alimento divino
se nada sou, nem mereço,
nem sequer o teu olhar,
quanto mais o teu Corpo/Pão
e o teu Sangue feito vinho?
 
Meigamente,
como Tu sabes,
olhas-me fundo nos olhos,
e dizes-me ao coração:
sei quem és,
Eu conheço-te,
e se te convido para a ceia,
e te acolho como irmão,
é porque só Eu posso alimentar,
a fome que há em ti,
de quereres viver de Mim.
 
Inclino a minha cabeça,
abandono-me ao teu amor,
e digo-Te cheio de fé:
«Senhor,
eu não sou digno
que entreis em minha morada
mas dizei uma só palavra,
e eu serei salvo!»
 
 
Quinta Feira Santa
Marinha Grande, 28 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 27 de março de 2013

LAVO AS MÃOS, SENHOR!

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Pilatos, vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: «Estou inocente deste sangue. Isso é convosco.» Mt 27, 24
 
 
Senhor,
impressiona-nos tanto este “lavar de mãos” de Pilatos na tua presença!
 
E no entanto, Senhor, tantas vezes eu lavo as minhas mãos quando contigo me encontro!
 
Quando Te encontro nos pobres na rua e passo adiante:
Lavo as mãos da indigência dos indigentes!
 
Quando Te encontro nos sós que não têm ninguém e não lhes sorrio:
Lavo as mãos da solidão dos abandonados!
 
Quando Te encontro nos necessitados de carinho e não os abraço:
Lavo as mãos da falta de amor aos desamados!  
 
Quando Te encontro nos injustiçados e não os defendo:
Lavo as mãos da injustiça dos inocentes condenados!
 
Quando Te encontro nos não nascidos e nada faço para mudar as leis iníquas:
Lavo as mãos da morte dos abortados!
 
Quando Te encontro nos mais fracos e não luto por eles:
Lavo as mãos da fraqueza dos indefesos!
 
Quando Te encontro em cada irmão e irmã e não os amo como Tu me amas:
Lavo as mãos do amor que Tu me dás!
 
Quando Te encontro em cada um que Te procura e não dou testemunho de Ti:
Lavo as mãos da missão que Tu nos deste de chamar os que andam perdidos!
 
Quando Te encontro nos que Te atacam e Te querem expulsar da humanidade, e nada faço, nada digo, nada testemunho do teu amor:
Lavo as mãos de ser teu discípulo e entrego-Te para seres crucificado!
 
Tenho as mãos gastas, Senhor, de tanto as lavar e as ter cada vez mais sujas, com as minhas fraquezas, com as minhas tibiezas, com o meu pecado.
 
Tem compaixão, Senhor, e dá-me da água do teu lado, pois só nela devo lavar as minhas mãos, todo o meu ser e purificar o meu coração para Ti.
 
 
Quarta Feira Santa
Monte Real, 27 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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terça-feira, 26 de março de 2013

COM JESUS!

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Sinto em mim uma enorme vontade de escrever, talvez mais escrever-Te, mas não sei o quê!
 
Talvez uma carta para Ti!
 
Sabes, meu maior Amigo, queria fazer a viagem contigo, a viagem que Te leva à Cruz.
 
Queria passar contigo as horas amargas de Te sentires traído, de Te sentires abandonado, de Te sentires só, num mundo hostil que quer a Tua morte.
 
Queria perceber a Teu lado, porque foi necessário o Teu sacrifício, e ao perceber, queria vivê-lo inteiramente contigo, pelos outros e por mim.
 
Queria, meu maior Amigo, não sentir este terrível sentimento, quase real, de ser eu um dos que Te traíram, dos que Te abandonaram, dos que Te pregaram na Cruz.
 
Sabes, quando penso em tudo o que passaste por mim, vêm-me as lágrimas aos olhos, não por ter pena de Ti, mas por ter pena de mim, porque reconheço que mesmo querendo viver a Tua Paixão, não deixo de Te negar, mesmo seguindo-Te.
 
O que mais me custa e ao mesmo tempo me alegra e enche de confiança e esperança, é olhar nos Teus olhos, e ver, sentir, “apenas e tão só”, amor, amor infinito, recheado de perdão, envolto em carinho e braços abertos para me acolher.
 
Seria tão mais fácil se Te revoltasses um pouco, se Te zangasses comigo, se me dissesses palavras duras, por Te negar, por Te abandonar!
Mas não! Apenas o Teu imensamente terno, carinhoso e amoroso olhar me atinge, me trespassa, me enche o coração e me faz sentir amado pelo Amor.
E fico envergonhado, por não Te amar com o mesmo amor!
 
Queria tanto estar ali, aos pés da Cruz, com Tua Mãe, com João, e sentir bem dentro de mim aquela doce maternidade que colocaste no coração do apóstolo, enxugando as lágrimas da Mãe, lágrimas mais por mim, (pecador que sou), do que por Ti, eterno Salvador.
 
Porque Tu, meu maior Amigo, és o meu Deus e Senhor!
 
E depois queria receber-Te nos meus braços, carregar o Teu amoroso corpo e depositá-lo no sepulcro, sem poder controlar a ânsia de Te ver ressuscitar!
 
Colocas a Tua mão no meu ombro, inclinas-Te sobre mim, e dizes baixinho ao meu coração: Para me acompanhares na viagem, meu amigo, basta-te amar como Eu amei!
 
 
Terça Feira Santa
Monte Real, 26 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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segunda-feira, 25 de março de 2013

OBRIGADO, SENHOR, POR BENTO XVI

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Almoçando com os mais necessitados no Natal de 2010

 
 
 
Almoçando com os mais necessitados no Natal de 2010
 
 
 
 
 
 
 
Quando eleito Papa, o Cardeal Joseph Ratzinger foi rapidamente considerado  com inúmeros “defeitos” e apelidado das mais variadas coisas, tais como, conservador, inquisidor, rectrógrada, e até, pasme-se, se dizia que com ele a Igreja iria retroceder e afastar-se do mundo dito moderno.
Viam nele uma intransigência, uma sede de poder, um autoritarismo insuportável.
 
Realmente é tão fácil julgar os outros, sobretudo quando não os conhecemos e queremos atacar uma instituição, atacando os homens que A servem.
 
Bento XVI foi-se encarregando, com uma tenacidade e paciência inesgotáveis, de, sem alardes de nenhuma espécie, “dar a volta” a tais apreciações sobre a sua figura e personagem.
 
Onde se queria ver um homem arrogante e convencido, apareceu um homem frágil, com um sorriso desconcertante e tímido.
Onde se queria ver um homem isolado, fechado nas suas convicções não dando espaço a ouvir os outros, apareceu um homem afável, que queria ouvir os outros, as outras igrejas, até aquelas que voluntariamente se tinham afastado.
Onde se queria ver um homem “velho”, afastado dos jovens, apareceu um sorriso quase infantil, uma palavra de alento, uma empatia difícil de explicar com os jovens.
 
E tantas outras atitudes, gestos e palavras que foram deitando por terra os precipitados juízos, as pretensas opiniões, os vaticínios mais negros a que alguns se dedicaram.
 
Mas faltava a desarticulação do infeliz e indigno “cognome” com que alguns o tinham mimoseado: “o panzer alemão”, como indicação de um orgulho amarrado ao poder que passa por cima de tudo e de todos.
 
É que um dia, calmamente, com uma serenidade desconcertante, surpreendendo tudo e todos, anuncia a sua resignação, reconhecendo a sua fragilidade, pedindo que o libertem daquela missão que ele teme não conseguir levar a cabo.
 
Caem então por terra todas as insinuações, todos os preconceitos, todas as acusações de uso do “poder pelo poder”.
 
Então a humildade transparece, aliada sem dúvida, à contínua oração, (de um homem espiritualmente inabalável), que leva os homens a ouvir a Palavra de Deus e a inclinar-se perante a Sua vontade.
 
Claro que ainda tentam denegrir a atitude, o gesto, tentando fazer torpes comparações com João Paulo II, porque são incapazes de perceber que as soluções que Deus propõe aos seus filhos, são as que Ele sabe serem as melhores para a Sua Igreja em cada momento.
 
Bento XVI, foi/é, um grande Papa, (que eu tive a graça de conhecer de perto em Fátima, num encontro na agora Basílica da Santíssima Trindade), que nos deu a “reconhecer” o valor inestimável da Eucaristia, dos Sacramentos, da Doutrina, da Tradição da Igreja, da Liturgia.
 
E nunca esteve afastado do povo de Deus, antes pelo contrário, viveu e vive com ele no coração, e as suas orações hoje, atrevo-me a afirmá-lo, serão sem dúvida, pelo Papa Francisco, pela Igreja e por cada um de nós.
 
Obrigado, Senhor, por Bento XVI!
Abençoa-o e conserva-o sempre no Teu amor!
 
 
Monte Real, 25 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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sábado, 23 de março de 2013

DOMINGO DE RAMOS, ONTEM E HOJE

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Entras em Jerusalém e recebem-Te como um Rei, porque pensam em Ti como um rei mundano que vem satisfazer as suas reclamações de liberdade política.
 
Não entendem, como tantos ainda não entendem hoje, (como eu tantas vezes com eles), que a liberdade que nos queres dar não é uma liberdade política e do mundo, mas é antes uma liberdade no/do mundo, vivendo nele e nele caminhando.
 
Viver no mundo, nele caminhar, nele testemunhar, mas nele pertencer a Ti, que és a única liberdade, porque só Tu amas com verdadeiro Amor.
 
O amor de quem tudo dá pelos outros, pelos amigos!
 
E por não entenderem a Tua liberdade, o Teu amor, aqueles que Te recebem como Rei em Jerusalém, vão, passadas escassas horas, perante a Tua entrega, perante a Tua humildade e humilhação, perante a Tua “derrota”, aos seus olhos, gritar de ódio para que Te crucifiquem, para que Te matem, trocando mesmo a Tua Pessoa pela pessoa de um simples bandido.
 
E nós, tantas vezes agora, Te trocamos também por algo “politicamente correcto”, não lutando contra leis que atacam a vida, que atacam o homem, que atacam e destroem a família. Não são estas atitudes também trocar-Te por Barrabás?
 
E nós, agora, quantas vezes Te pedimos, (e exigimos), que nos “concedas o mundo”, o mundo que é efémero, e Tu com o Teu infinito amor, “apenas” nos queres conceder a eternidade, a vida verdadeira no/do Teu amor.
 
E, por isso nos revoltamos, e gritamos também: Que Deus és Tu, que não nos concedes o que Te pedimos?
 
E Tu, cheio da Tua divina paciência, vais repetindo sem cessar: Perdoa-lhes Pai, que não sabem o que pedem, que não sabem o que dizem, que não sabem o que fazem!
 
Oh Senhor, quantas vezes na minha vida, com as minhas atitudes, com os meus gestos, com os meus pensamentos, eu gritei também com outros a ouvirem: Crucifica-O, crucifica-O!
 
Oh Senhor, mas por Tua graça, ouço sempre a Tua voz que pede ao Pai por mim, vejo o Teu Corpo que se entrega por mim, sinto a Tua vida que se dá inteiramente por mim, e por Tua graça, sempre, sempre, acredito na Tua misericórdia, que é a misericórdia do Pai e do Espírito Santo, que contigo, unidos num só, me dizem ao coração: Arrepende-te, converte-te, acredita no Evangelho e serás salvo!
 
Obrigado Senhor!
Seja eu a Jerusalém do fim da Tua “viagem”, que se faz Calvário para Te receber, e se faz alegria perene na Tua Ressurreição!
 
Amen, Senhor, amen para sempre pelos séculos sem fim!
 
Marinha Grande, 23 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
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quarta-feira, 20 de março de 2013

PAPA FRANCISCO (2)

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Alguém há dias partilhava comigo as suas “inquietações”, que eu mesmo, de algum modo, também estava a viver: será que o Papa Francisco, com os seus gestos e atitudes não estará a colocar um pouco em causa a “dignidade” de ser o Sucessor de Pedro? Não poderá isso provocar “danos” na/à Igreja?
 
E outros pensamentos desta natureza iam despertando em mim, a par com uma profunda admiração e adesão ao que o Papa Francisco vai fazendo.
(Comoveu-me até às lágrimas vê-lo à porta da igreja, saudando, abraçando e beijando o povo que ia saindo da celebração.)
 
Fui reflectindo então da seguinte maneira.
Sou de um tempo em que o amor era profundo, mas apesar de tudo, vivido com uma certa “distância”.
Hoje penso, amando o meu pai e a minha mãe como amava e amo, como teria gostado de os abraçar, de expressar "livremente" os meus sentimentos, de lhes dizer encostado ao peito: pai, mãe amo-vos tanto!
Não que alguma vez tivesse sido proibido de o fazer, mas não era costume naqueles tempos, embora soubéssemos, sem margem para dúvidas, do amor profundo dos nossos pais por nós.
Era um tempo em que Deus estava longe, ou melhor, o modo como era “ensinado” fazia-O longe nós, e mesmo as celebrações da Igreja, eram distantes e na maior parte das vezes incompreensíveis para o comum fiel.
 
Pensei então no Papa Francisco, e "julguei" os seus gestos à luz do que acabo de escrever.
 
Sinto-me assim humildemente com um Pai na Fé, que se aproxima de mim, que me diz ao coração: preciso de ti, preciso das tuas orações, preciso que me ajudes, porque só assim te posso ajudar também.
 
E volto ao Mestre, ao Senhor de todas as coisas, Jesus Cristo, e "vejo-o" humildemente comendo com os pecadores, recebendo beijos de prostitutas, fazendo-se pobre como os mais pobres, para que todos esses, todos estes de agora d'Ele se aproximem e sintam que aquele Homem e Deus, veio para eles, e em tudo, (excepto no pecado), se fez e quer fazer igual a eles.
 
Porque ficou Jesus entre nós e porque é que ainda hoje ou sobretudo hoje é tão atacado e rejeitado?
 
Tenho para mim que não foi "apenas" por ser Deus, mas também porque se fez humilde, igual aos outros, sofrendo até mais do que os outros, e aproximando-se de nós, quis tocar os nossos corações.
Por isso, e por muito mais, foi rejeitado e ainda o é, num mundo em que os homens se julgam vencedores por suas próprias mãos.
 
Pode o Vigário de Cristo na terra ser diferente do Mestre?
Hoje julgo que não!
 
Cristo sentou-se à mesa com os discípulos e foi na maior simplicidade, no meio deles, com um cálice normal e um pão normal que instituiu a Eucaristia.
 
Precisou de aparatos e grandes cerimoniais?
Julgo mais uma vez que não, e mesmo as primeiras Eucaristias, nas primeiras comunidades cristãs eram, com certeza, à volta da mesa, na maior dignidade, mas também na maior simplicidade.
 
E não foi tudo isso, (sobretudo com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo), que pela graça de Deus conquistou os homens há dois mil anos e ainda hoje continua a conquistar?
 
Anunciamos um Cristo humilde, simples como os mais simples, mas queremos "magnificência e pompa" na Igreja!
 
A dignidade não vem da "magnificência e pompa", mas da coerência de vida, do amor a Deus acima de todas as coisas e aos outros como a nós mesmos.
 
Tudo isto é novo para mim, mas sinto no meu coração, sinto nas minhas entranhas, que mais uma vez o Espírito Santo "venceu" os homens e deu à Igreja de Cristo, o homem providencial para os tempos que se avizinham.
 
O mundo “empobrece”, e a Igreja pela voz e gestos do Papa, “empobrece” com ele.
 
Tantos que pedem que a Igreja se adapte aos tempos modernos!
 
Aí está Ela a adaptar-se aos tempos modernos!
Não mudando o que é imutável, a Doutrina de Cristo, a Tradição da Igreja, (pois este Papa será, pelos gestos que vai tendo, bem mais “rigoroso” do que os seus antecessores com aqueles que de dentro minam a Igreja), mas mudando o que se pode mudar, ou seja, aproximando a Igreja do homem comum, falando uma linguagem directa, simplesmente compreensível, e tendo gestos de homem comum, que se "agiganta" pela sua humildade.
 
Se o Espírito Santo o escolheu e chamou, o Espírito Santo o conduzirá.
 
Por isso descanso e dou graças a Deus pela Igreja, pelo Papa Francisco, pelo Povo de Deus.
 
Tudo e sempre para a honra, a glória e o louvor de Deus!
 
 
Marinha Grande, 20 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves
 
 
Nota:
Com este texto não quero significar que tudo é permitido, por exemplo, adulterando a celebração dos Sacramentos, muito especialmente a Eucaristia.
Mas também não acredito que o Papa Francisco alguma vez o permitisse, ou nisso colaborasse.
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